Elegância e Sofisticação: Conheça a história da Valentino!
Considerado o “rei do chique”, Valentino se tornou um estilista icônico, respeitado e adorado pelas celebridades mais sofisticadas do planeta, além de ter transformado a história da alta costura.
Com criações charmosas e que encantam pela excelência e qualidade, as criações do estilista se diferenciam por serem luxuosas, soberbas (mas sem deixarem de serem elegantes) e sem exageros desnecessários.
A moda de Valentino encantou e conquistou a todos, tanto fashionistas como mulheres ao redor do mundo, e a marca se tornou uma das mais elegantes e sofisticadas do mundo da moda.
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Conheçam mais sobre a incrível história da Valentino e de seu criador:
O Começo de Tudo
Valentino Clemente Ludovico Garavani nasceu no dia 11 de maio de 1932 e desde cedo mostrou interesse na arte e revelou-se um precoce talento. Nascido em Voghera, pequena cidade ao norte de Milão, o menino tinha adoração por arquitetura, escultura e pinturas e mostrou-se um competente desenhista, especialmente em figurinos para o cinema, que era sua grande paixão.
Movido por esse amor, matriculou-se em um curso de desenho de moda no Instituto Santa Maria, localizado em Milão. Entretanto, aos 18 anos, se mudou para Paris com o objetivo de estudar na Câmara Sindical da Alta Costura. Após 2 anos na cidade, o italiano ficou em primeiro lugar em um concurso em 1952, o que lhe garantiu um emprego no ateliê de Jean Dessès, onde permaneceu por 5 anos.
Em 1957, Valentino seguiu Guy Laroche, que foi seu colega na Maison Dessès, na abertura de seu ateliê para auxiliá-lo como estilista e também para trabalhar na área comercial da marca. No entanto, o italiano também decidiu se lançar na indústria da forma individual, e assim retornou para Itália e abriu seu próprio estúdio em 1960.
Ganhando Destaque na Indústria
O ano de 1960 foi considerada a época de ouro, com toda a efervescência cultural e de glamour, Valentino (que possuía 28 anos na época) despontava no mundo da moda. Um grande marco em sua carreira foi quando a atriz americana Elizabeth Taylor se encantou com as criações do italiano (que conheceu enquanto filmava o filme Cleópatra em Roma) e encomendou um vestido branco para a estreia do filme “Spartacus”.
Isto bastou para que Valentino desse um passo a mais em direção à consagração. Taylor foi a primeira de muitas atrizes, beldades e fashionistas a se tornarem clientes assíduas da marca.
A primeira coleção da maison (que continha 120 modelos) foi apresentada um ano depois, em 1961, em seu ateliê no renomado endereço da Via Condotti em Roma e teve apoio financeiro do pai de Valentino.
Contudo, a primeira coleção foi oficialmente apresentada um ano mais tarde, em 1962, com um desfile no Palazzo Pitti em Florença, que na época era a capital da moda italiana. Suas criações foram um sucesso imediato e Valentino, ainda um jovem estilista em ascensão, foi rapidamente considerado um mestre da alta costura italiana.
Seu grande diferencial comparado a outros profissionais ainda no começo de carreira se deu que, enquanto muitos ainda estão em busca de seu estilo próprio e seguem diferentes caminhos até engrenarem, com apenas 20 anos Valentino já possuía um talento amadurecido, criando peças bem equilibradas e com proporções exatas.
Expansão da Marca
Na primeira metade da década de 1960, quando ainda estava começando a carreira no mundo da alta costura, Valentino captou os movimentos do mercado e lançou sua primeira coleção Prêt-à-Porter. Na mesma época, Giancarlo Grammetti (então estudante de arquitetura e que se tornou parceiro e sócio do italiano por muitos anos) se juntou a Valentino e passou a atuar como diretor comercial da grife, sendo responsável direto pela expansão internacional da marca que se iniciou nesta década.
Em 1967, lançou a coleção denominada de “Valentino’s White”, onde o icônico ‘V’ apareceu pela primeira vez. No ano seguinte, a primeira loja da marca em Paris foi inaugurada. Ainda na mesma década, a Valentino começou a se tornar muito popular entre atrizes de Hollywood, que começaram a usar suas criações em tapetes vermelhos, o que impulsionou ainda mais a expansão internacional da maison italiana.
A década de 1970 foi marcada pelo lançamento de coleções masculinas e femininas de Ready-to-Wear em 1972, além da inauguração das primeiras lojas em Roma e Milão. Foi apenas em 1975, 15 anos após a fundação da marca, que Valentino realizou seu primeiro desfile em Paris. No ano seguinte, a primeira loja em Tóquio, Japão, foi inaugurada, seguida pelo lançamento do primeiro perfume em 1978.
Introdução de novos produtos
A expansão da Valentino continuou com força, com inaugurações de suas sofisticadas lojas nos Estados Unidos e no Japão. Nos anos seguintes, a marca ampliou sua gama de produtos, introduzindo peças em jeans, braceletes, colares, camisetas, além de uma linha de decoração, que incluía tecidos, estampas, papéis de paredes e até mesmo móveis.
Na década de 1980, Valentino se tornou o primeiro estilista italiano a ser aceito sem restrições para o Chambre Syndicale de la Haute Couture (‘Câmara Sindical da Alta-Costura’ em tradução livre), quando apenas Maisons francesas que cumprissem uma série de pré-requisitos poderiam integrar o mundo tão exclusivo da Alta Costura, e estrangeiros eram apenas bem vindos como membros-convidados.
No final da década de 80, o estilista italiano realizou um desfile glorioso que teve como inspiração no Wiener Werkstätte, movimento artístico do início do século 20 formado por artistas vienenses, onde as criações possuíam desenhos geométricos inspirados em mobiliário e arquitetura, bolas gigantes, listras largas e quadrados.
Em 1991, uma de suas peças da coleção de Primavera/Verão serviu como protesto contra a Guerra do Golfo, que havia começado recentemente, e foi nomeada como “Vestido da Paz”, ele era um vestido tubinho branco com a palavra ‘paz’ escrito em 14 línguas diferentes na horizontal com pérolas prateadas e cinzas e acompanhado de um mantô curto de cetim branco brilhante com a aplicação de uma pomba de pérolas.
Venda da marca
No final da década de 1990, o estilista italiano vendeu a marca para uma associação industrial comandada por um dos herdeiros do Grupo Fiat, que tinha a pretensão de criar um grande império de moda. Infelizmente a estratégia não deu muito certo, e acabou por afundar a marca italiana, que já vinha ao longo dos anos sofrendo com a falta de recurso para competir no mercado mundial da moda de luxo.
Após alguns anos de crise, a marca foi adquirida em 2002 pelo Marzotto Group, um conglomerado italiano de marcas de moda que atua no ramo têxtil desde 1830. Com o novo proprietário, novidades vieram, como o lançamento de sua marca mais jovem, a Red Valentino, em 2003.
Pouco tempo depois, o Marzotto Group sofreu uma reestruturação em suas marcas de moda (que também inclui Hugo Boss, M Missoni e a Marlboro Classics), que foram reunidas em uma empresa independente, a Valentino Fashion Group, que já teve logo em seu começo um faturamento de €1.72 bilhões.
Após isso, a marca foi dividida em quatro frentes de negócios: Valentino (que abrange as divisões de maior prestígio, como a alta costura, prêt-à-porter, acessórios, perfumes, óculos, etc), a Valentino Garavani (calçados, bolsas, malas e artigos em couro), a Valentino Roma (coleção prêt-à-porter mais casual) e a Red Valentino.
Nos próximos anos, a maison italiana enfrentou um grande período de expansão, com a inauguração de diversas lojas em Bangkok, Honolulu, Buenos Aires e Dallas. No Brasil, a marca chegou apenas em 2012, inaugurando uma loja no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo.
Aposentadoria de Valentino Garavanti
O estilista italiano anunciou em 2007 que iria se aposentar em janeiro do ano seguinte, passando o cargo de diretor de criação para Alessandra Facchinetti, que permaneceu por pouquíssimo tempo. Então, o bastão foi passado para a dupla Pierpaolo Piccioli e Maria Grazia Chiuri, que apresentaram sua primeira coleção no mesmo ano, que foi fortemente elogiada pela crítica.
A dupla então foi responsável pelo rejuvenescimento da Valentino, com coleções de sucesso que foram muito bem aceitas pelo público que ainda mantinham o patrimônio de meio século de história da marca, avanço estético com designs femininos e, ao mesmo tempo, contemporâneos.
Além disso, deixaram a marca em evidência, chamando a atenção da família real do Qatar, que, em 2012, adquiriu o Valentino Fashion Group por €700 milhões através de seu fundo de investimento. Em 2016, foi anunciado que Maria Grazia Chiuri deixaria seu posto para se juntar à Dior, deixando assim Pierpaolo Piccioli como o único diretor criativo da Valentino.
Pierpaolo ocupou o cargo até 2023, quando foi anunciado que estaria deixando a casa de moda depois de mais de duas décadas. Dias depois, em 28 de Março, a maison anunciou que o cargo então seria ocupado pelo italiano Alessandro Michele, que autou como diretor criativo da Gucci por 7 anos.
Queridinho das Famosas e Realeza
Com criações que transmitem excelência e qualidade, a Valentino conquistou ao longo de mais de seis décadas de vida inúmeras celebridades que viraram clientes fiéis e assíduas e que desfilam seus belos vestidos e acessórios nos tapetes vermelhos mais importantes do planeta.
Além disso, a marca italiana se tornou queridinha de inúmeros membros da realeza, incluindo a Duquesa de Sussex, a Rainha Rania da Jordânia e a Princesa Madeleine da Suécia (que usou um vestido assinado pelo próprio Valentino em seu casamento).
As diversas inovações de Valentino ficarão para sempre na história da moda, dentre elas o clássico ‘V’ que já em 1968 passou a ser aplicado em todas as peças de prêt-à-porter, o icônico “Vermelho Valentino” que se tornou sua marca registrada. Outros ícones são seus sapatos com tachas (chamados de Rockstud), os vestidos de noite, estampas animais em preto e branco, bordados, plissados, pregas horizontais e verticais que geram efeitos incomuns e o mantô duplo.
O que acham da marca? Já conheciam sua história? Nos contem nos comentários!
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