Especial Semana da Mulher: Tudo Sobre Lady Diana
É comemorado no dia 08 de Março o Dia Internacional da Mulher. A celebração foi instituída após um evento intitulado “Dia da Mulher” que ocorreu em Fevereiro de 1909 na cidade de Nova York, marcado por diversas manifestações pela igualdade de direitos civis e a favor do voto feminino, o qual era proibido até então.
A data homenageia as mulheres de todo o mundo e simboliza a história de superação, dedicação e luta por direitos no decorrer da história.
Em celebração desta data tão importante, ao decorrer desta semana iremos homenagear e contar a história uma mulher por dia que foram escolhidas por conta de sua notoriedade e história de sucesso.
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Confiram abaixo a história da icônica e eterna Lady Diana:
Infância e Juventude
Diana Frances Spencer nasceu em 1º de julho de 1961 em Park House e, Sandringham, Norfolk. Ela era a quarta de cinco filhos de John Spencer, Visconde Althorp e Frances Ruth Burke Roche, Viscondessa Althorp. Seus pais demoraram uma semana para escolher o seu nome, uma vez que eles esperavam o nascimento de um menino que fosse o herdeiro da família Spencer. Eles então decidiram por Diana Frances, em homenagem a sua mãe e Lady Diana Spencer, uma antepassada que também foi cogitada a ser uma futura Princesa de Gales.
Diana cresceu com os irmãos em Park House, situada na propriedade de Sandringham House, onde a rainha Elizabeth II costumava passar férias na propriedade vizinha. Quando tinha sete anos de idade, seus pais se divorciaram e ela foi morar com a mãe em Londres durante o divorcio em 1967, até retornar à Sandringham quando o pai ganhou sua custódia.
Diana foi inicialmente educada em casa sob a supervisão de sua governanta, Gertrude Allen. Ela começou sua educação formal na Silfield Private School em Gayton, Norfolk, e se mudou para Riddlesworth Hall School, um colégio interno para meninas perto de Thetford, quando tinha nove anos de idade. Ela se juntou às irmãs na West Heath Girls’ School em Sevenoaks, Kent, em 1973. Por mais que não tenha se destacado academicamente, ela demonstrou ser uma pianista talentosa e também se destacou em natação e mergulho, e estudou balé e sapateado.
Após voltar a Londres e dividir o apartamento de sua mãe com duas amigas da escola e trabalhar em diferentes lugares com baixa remuneração, encontrou trabalho como assistente de pré-escola em um grupo de recreação e fez alguns trabalhos de limpeza para sua irmã Sarah e vários de seus amigos. Após passar um tempo como babá para a família Robertsons, trabalhou como auxiliar de professora de jardim de infância na Young England School em Pimlico.
Tornando-se Princesa de Gales
Diana conheceu o Príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, em novembro de 1977, quando ela tinha apenas 16 anos de idade e ele 29 anos. Na ocasião, ele namorava a irmã mais velha dela, Lady Sarah. Anos depois, ela foi convidada para um fim de semana no campo durante o verão de 1980, quando ela o viu jogar pólo e ele se interessou por Diana, uma possível namorada. O relacionamento progrediu quando ele a convidou a bordo do iate real Britannia para um passeio de fim de semana em Cowes e, posteriormente, à passar um final de semana com a família real no castelo de Balmoral, localizado na Escócia, em novembro daquele mesmo ano.
Poucos meses depois, em 06 de fevereiro de 1981, Charles a pediu em casamento no Castelo de Windsor. O noivado foi mantido em segredo por duas semanas e meia e, oficializado em 24 de fevereiro de 1981. Diana então se mudou para a Clarence House, onde morou por um breve período. Após isso, viveu no Palácio de Buckingham até seu casamento com o Príncipe Charles. Diana foi a primeira mulher inglesa a se casar com o primeiro sucessor ao trono desde que Ana Hyde se casou com Jaime II, mais de 300 anos antes, e também foi a primeira noiva real a ter um emprego remunerado antes de seu noivado.
Foi então no dia 29 de Julho de 1981, aos 20 anos, que Diana se casou com o Príncipe Charles e se tornou oficialmente a Princesa de Gales. O casamento aconteceu na Catedral de São Pedro em Londres e teve uma audiência televisiva mundial de 750 milhões de pessoas. O vestido usado por ela se tornou um ícone por muitas décadas e foi avaliado na época em £9.000 (equivalente a £34.750 em 2019) com uma cauda de 25 pés (7,62 metros).
Vida na Realeza
Após o casamento, o casal se mudou para o Palácio de Kensington e também possuía a Highgrove House, perto de Tetbury. Em 5 de novembro do mesmo ano, foi anunciado que Diana estava grávida de seu primeiro filho, dando à luz ao primeiro filho do casal, William, em 21 de Junho de 1982.
Em meio a criticas da mídia, a princesa resolveu levar o filho ainda bebê na turnê real que realizou com o marido para a Austrália e Nova Zelândia em 1983(que fazem parte dos países da Commonwealth), decisão que foi aplaudida pelo público. O segundo filho de Diana e Charles, Henry (conhecido como Harry), nasceu em 15 de Setembro de 1984.
Diana deu aos filhos experiências mais extensas do que costumava acontecer com as crianças reais e costumava ser intransigente quando se tratava de crianças. Ela escolheu seus primeiros nomes, despediu uma babá da família real (e contratou uma de sua própria escolha), selecionou suas escolas e roupas, planejou passeios e os levou para a escola com a freqüência que sua programação permitia. Ele também organizou suas funções públicas em torno de seus horários.
Ela lhes deu uma educação com muitos valores humanísticos, e com eles realizou atividades que não eram típicas da monarquia, com a firme determinação de que teriam uma infância como qualquer outra pessoa que não tivesse essa condição: ela os levou a restaurantes fast food, parques temáticos ou centros de tratamento para doentes e abrigos para os necessitados, garantindo que seus filhos conhecessem de perto a situação des pessoas sem recursos ou em situação de rua.
Durante seu casamento, Lady Diana viajou para diferentes países e continentes ao redor do globo, seja em turnês reais (que geralmente aconteciam em territórios que fazem parte da Grã Bretanha) como também para participar de eventos especiai. Ela também conheceu diversas dignidades, como o Papa João Paulo II, o então presidente americano Ronald Reagan e a Primeira Dama Nancy Reagan e a Madre Teresa de Calcutá.
Divórcio
Depois de anos turbulentos de casamento com o Príncipe Charles, que foram marcados por traições de ambas as partes e discussões, Diana anunciou em fevereiro de 1996 que eles iriam se divorciar após negociações com Charles e representantes da Rainha. Em julho de 1996, o casal concordou com os termos do divórcio, que foi finalizado formalmente em 28 de agosto de 1996. Diana então perdeu o estilo “Sua Alteza Real” e ficou conhecida como Diana, Princesa de Gales.
Trabalho Humanitário
Desde meados dos anos 80, Lady Di se tornou cada vez mais associada a numerosas instituições de caridade. Durante seu casamento com o Príncipe Charles, era patrona de centenas de caridades e realizava inúmeras visitas oficiais a elas por ano. A Princesa desenvolveu um interesse intenso em doenças graves e assuntos relacionados à saúde fora do âmbito do envolvimento real tradicional, incluindo a AIDS e a hanseníase.
Dentre as instituições e organizações que era patrona, existiam aquelas que que trabalhavam com os sem-teto, jovens, viciados em drogas e idosos. Em 1987, Diana foi agraciada com a “Liberdade Honorária da Cidade de Londres”, a maior honra que a Cidade de Londres concede a alguém. Em 1988, ela se tornou patrona da Cruz Vermelha Britânica e apoiou suas organizações em outros países como Austrália e Canadá.
Ela fazia várias visitas longas a cada semana ao Hospital Royal Brompton, onde trabalhava para confortar pacientes gravemente doentes ou moribundos. Desde 1989, ela foi presidente do Great Ormond Street Hospital for Children. Em 1994, ajudou sua amiga, Julia Samuel, a lançar a instituição de caridade Child Bereavement UK, que apoia crianças “de famílias militares, vítimas de suicídio, e pais terminais”, e tornou-se sua patrona.
Em dezembro de 1995, Diana recebeu o Prêmio Humanitário Unidos de Paralisia Cerebral do Ano em Nova York por seus esforços filantrópicos. Em outubro de 1996, por seus trabalhos com idosos, ela recebeu uma medalha de ouro em uma conferência de saúde organizada pelo Centro Pio Manzù em Rimini, Itália.
Um dia após seus divórcio, anunciou sua demissão de mais de 100 instituições de caridade e reteve patrocínios de apenas seis: Centrepoint, English National Ballet, Great Ormond Street Hospital, The Leprosy Mission, National AIDS Trust e o Royal Marsden Hospital. Ela continuou seu trabalho com a Campanha Internacional para a Eliminação de Minas da Cruz Vermelha Britânica.
A AIDS/HIV foi uma causa muito importante para Lady Diana, que trabalhou com ela desde os anos 80, sendo a primeira figura real a realizá-lo. Em 1987, ela deu as mãos a um paciente com AIDS em um de seus primeiros esforços para desestigmatizar a condição. Ao longo dos anos ela abriu diferentes centros e casas para pacientes com HIV. Em 1991, ela abraçou um paciente durante uma visita à ala de AIDS do Hospital Middlesex, que ela havia aberto em 1987 como a primeira unidade hospitalar dedicada a esta causa no Reino Unido.
Em março de 1997, Diana visitou a África do Sul, onde se encontrou com o Presidente Nelson Mandela. Sua contribuição para mudar a opinião pública em relação aos portadores da doença foi lembrada anos mais tarde, em 2001, pelo então presidente americano Bill Clinton.
Outras causas muito importantes para ela eram o combate ao câncer e a luta contra as minas terrestres na África.
Falecimento
Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu após um acidente automobilístico no túnel da Ponte de l’Alma, em Paris, França, quando era perseguida por sete paparazzi em motos. Diana estava em um jantar com o milionário egípcio Dodi Al-Fayed, seu atual namorado e herdeiro da cadeia de lojas Harrods, em um restaurante do Hotel Ritz quando decidiram sair do local, logo começou a perseguição por parte dos paparazzi.
Diana entrou em uma Mercedes-Benz S280 sedan 1997, acompanhada por Dodi Al-Fayed, pelo guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones e pelo motorista Henri Paul, rumo ao apartamento de Fayed. Devido a embriaguez, o motorista perdeu o controle do carro e bateu no 13° pilar do túnel abaixo da ponte numa velocidade de 170 Km/h, enquanto fugia dos paparazzi. Lady Di foi transportada para o Hospital Pitié-Salpêtrière, onde, apesar das numerosas tentativas de reanimação cardiorrespiratória, morreu às 4 da madrugada.
Seu funeral aconteceu no dia 06 de Setembro na Abadia de Westminster, onde seus filhos caminharam na procissão fúnebre atrás de seu caixão, junto com seu ex-marido, o Príncipe de Gales, o Duque de Edimburgo, o irmão de Diana, Lord Spencer, e representantes de algumas de suas instituições de caridade.
O corpo de Lady Di foi levado para Althorp House, propriedade da família Spencer onde a princesa passou sua infância, e foi sepultado numa pequena ilha no centro de um lago do grande jardim aberto da propriedade, com um pequeno monumento próximo ao local. O seu funeral foi assistido por aproximadamente dois bilhões de pessoas em todo o mundo.
Mesmo depois de quase 25 anos de sua partida, o legado de Lady Diana continua mais vivo do que nunca, seja por conta de todo seu trabalho humanitário de anos em causas muito importantes como o HIV e o Câncer, mas também na moda. Ela continua a ser uma ícone da moda e a inspiração de centenas de mulheres ao redor do planeta.
Já conheciam sua trajetória? Nos conte nos comentários!