Prada alia sustentabilidade e moda
A sustentabilidade é um assunto muito importante atualmente, e não se trata apenas de cuidar do meio ambiente, mas também de estarmos mais conscientes do que e de quem consumimos.
Empresas de moda têm tido a preocupação de tomar medidas se tornem mais sustentáveis, seja adotando novas matérias primas ou ações que assegurem que suas produções tenham menor impacto no meio ambiente (tendo em conta que a indústria têxtil é a segunda mais poluente do planeta).
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A Prada é a mais nova integrante do time de marcas comprometidas a terem um futuro mais sustentável. Ela vêm tomando ações importantes que reforçam seu compromisso com a sustentabilidade, como recentemente ter abolido o uso de pele animal de todas as suas criações.
Confiram mais sobre algumas das atitudes tomadas pela marca italiana em sua jornada para se tornar mais sustentável:
Acordo com o Grupo Crédit Agricole Corporate
Foi divulgado no último dia 05 de Novembro que a Prada assinou um empréstimo nunca visto na indústria da moda (e não é pelo seu estrondoso valor de 500 milhões de Euros ao longo de 5 anos) mas sim pois ele possui cláusulas de reduções de juros desde ligados diretamente a metas de sustentabilidade.
Estas cláusulas funcionam da seguinte maneira: a cada novo objetivo alcançado pela marca envolvendo práticas sustentáveis (como o número de lojas com o Certificado LEED Gold, com ambientes que aderem a práticas eco-friendly como diminuição da emissão de carbono e economia de energia), os juros anuais do empréstimos diminuem.
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Em uma declaração para a imprensa, a CFO da Prada, Alessandra Cozzani disse:
“Esta transação demonstra que a sustentabilidade é um elemento chave para o desenvolvimento do Grupo Prada, e cada vez mais integrado à nossa estratégia. Estamos confiantes que esta colaboração com o Crédit Agricole, um líder em seu setor, vai ajudar a estender os benefícios de um negócio responsável para o mundo financeiro.”
Coleção Cápsula de Nylon Reciclado
Em Junho deste ano, a marca italiana tomou mais uma decisão que reforça seu compromisso com a inovação, a responsabilidade social e a criação de produtos ético com o anúncio da coleção-cápsula Re-Nylon.
A coleção consiste em seis bolsas clássicas da maison que foram produzidas com nylon reciclado a partir de plásticos coletados de oceanos, redes de pescar e fibras têxteis descartadas que foram confeccionadas em parceria com a produtora de fibras sintéticas Aquafil, empresa que já trabalha com marcas como Stella McCartney e Gucci. Segundo a empresa, a cada 10 mil toneladas produzidas de sua fibra Econyl, 70 mil barris de óleo são salvos.
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Esta coleção foi apenas o primeiro passo da Prada, que possui objetivo de fazer, até 2021, com que todos os 700 mil metros de nylon que usam anualmente na produção de suas peças sejam reciclados.
Segundo Lorenzo Bertelli, presidente de marketing e comunicação do Grupo Prada, a coleção capsula serve como um aquecimento para a linha de produção de nylon sustentável da Prada, além de ser uma redução massiva do material e também um grande impacto em termos de sustentabilidade.
“Queremos fazer as coisas não apenas pelo marketing, mas com seriedade, em números altos. É o começo de uma era para nós. Vemos muita demanda no mercado. Esperamos que todos os nossos concorrentes se movimentem para abordagens de produção sustentável,” disse Lorenzo.
Mesmo os produtos Re-Nylon terem um preço mais elevado do que as peças em nylon convencional, o objetivo da marca é reduzir os preços com o passar do tempo. Além disso, parte do valor arrecadado com as peças da coleção será doado para um projeto em parceria da Prada com a UNESCO, que tem foco em sustentabilidade ambiental.
Participação no Fashion Pact
Outra ação da Prada em prol de um futuro mais sustentável, foi o comprometimento da marca italiana com o Fashion Pact.
O que é o Fashion Pact?
Emmanuel Macron, Presidente da França, possui grande preocupação com o meio ambiente e acredita que para que todos os projetos e ações anunciados sejam eficientes, é preciso que elas sejam em conjunto. Por isso, recrutou François-Henri Pinault, CEO do Grupo Kering, para mobilizar as maiores marcas da indústria e reuni-las durante a reunião da cúpula do G7 que aconteceu em agosto em Biarritz, no Sul da França.
Denominado de Fashion Pact, o acordo reuniu as marcas dos mais diversos perfis dentro da indústria, para se comprometerem a agir de forma mais eficiente em prol do meio ambiente. Dentre as iniciativas que foram seladas neste pacto, estão: a eliminação de plásticos de uso único, uso de fontes de energia renovável, promoção de práticas de agricultura regenerativa e reciclagem de tecidos, além de uma positiva troca de informações e ideias que podem engatar ainda mais mudanças na moda.
No momento da reunião, 32 companhias da indústria têxtil (que abrangem 150 marcas) assinaram o pacto, incluindo: Prada, Adidas, Burberry, Stella McCartney, Chanel, Gucci, Zara, Moncler e Gap. Mas, novas marcas e companhias aderiram ao pacto posteriormente.
Os membros optaram por maiores prazos para se ajustarem às metas decididas em conjunto, colocando 2030 como data limite para eliminarem o uso de plásticos de uso único e uso exclusivo de fontes de energia renovável.
A Prada vem mostrando que possui grande preocupação com o meio ambiente, que está constantemente procurando diferentes maneiras de diminuir o impacto da produção de seus produtos e cumprir práticas sustentáveis. Tornando-se assim, um exemplo para as demais marcas.