Versace: Primeiro Desfile assinado por Dario Vitale será intimista – Descubra os detalhes!
Se você tem se perguntado como será a “nova Versace” sem Donatella no comando, já temos pistas promissoras. A estreia de Dario Vitale, ex-Miu Miu, na Semana de Moda de Milão promete provocar comparações, levantar expectativas e abrir espaço para novas interpretações da estética da maison. A seguir, tudo que já sabemos sobre esse momento decisivo que já tem data marcada.
Como será a nova Versace?
Em setembro de 2025, a Versace inicia um novo capítulo. Mas, desta vez, sem os holofotes típicos dos desfiles teatrais nem a assinatura de Donatella no backstage. A estreia de Dario Vitale como novo diretor criativo da marca será apresentada de forma intimista. O evento será mais reservado durante a Semana de Moda de Milão, no dia 26 de setembro. A escolha do formato diz muito sobre a transformação em curso. Afinal, é o prenúncio de uma reconfiguração estética e estratégica profunda. Ela reflete não só a troca de comando criativo, mas também uma mudança de controle corporativo histórica.
Após anos sob o comando do grupo americano Capri Holdings, a Versace retorna às mãos de um conglomerado italiano. O Grupo Prada adquiriu oficialmente a maison por € 1,25 bilhão, reforçando o movimento de repatriar ícones do luxo europeu e reposicioná-los com um olhar refinado, consciente e, principalmente, alinhado com os códigos contemporâneos de desejo.

O desfile de estreia de Dario Vitale na Versace
Escolher um evento intimista, em vez de uma superprodução para centenas de convidados, não é apenas uma decisão estética. É um gesto calculado. A estreia de Dario Vitale, figura discreta nos holofotes, mas extremamente respeitada nos bastidores da indústria, sinaliza o início de um novo tempo: menos sobre impacto imediato e mais sobre construção cuidadosa de narrativa e produto.
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Vitale, que até então atuava como braço direito de Miuccia Prada na Miu Miu, tem um repertório que mescla precisão técnica, olhar conceitual e domínio do design como linguagem. Seu nome pode soar novo para o público, mas para insiders e editores, representa uma aposta segura e estratégica para uma grife que quer evoluir sem romper com suas raízes.

O legado de Donatella e o futuro da maison
A apresentação marcada para setembro será a primeira coleção da Versace sem Donatella na direção criativa desde 1997, ano em que ela assumiu o comando criativo após o assassinato de seu irmão, Gianni Versace, fundador da marca. Durante quase três décadas, Donatella manteve aceso o espírito transgressor da maison. Como? Com vestidos de fenda infinita, estampas barrocas, medusas reluzentes e uma sensualidade inconfundível.

Com a venda para o Grupo Prada, Donatella deixa oficialmente a função criativa e assume o novo título de embaixadora global da Versace. A mudança não apaga sua presença da narrativa da grife, mas a reposiciona em outro lugar: o do símbolo vivo de uma era que agora se encerra.
A própria maison descreve o evento de setembro como uma ocasião para “homenagear o passado e imaginar o futuro”. E é exatamente isso que se espera: uma reverência elegante à herança deixada por Donatella e Gianni, combinada a uma nova visão — talvez mais contida, mas sofisticada e guiada por conceitos mais atuais sobre feminilidade, sensualidade e desejo.

Uma aquisição com peso histórico
A compra da Versace pelo Grupo Prada é um dos movimentos mais emblemáticos dos últimos anos no setor do luxo. O negócio, anunciado oficialmente em abril de 2025, marca não apenas uma fusão de pesos-pesados italianos, mas também uma resposta ao domínio crescente dos conglomerados franceses, como LVMH e Kering.
Com Versace, o Grupo Prada (que já comanda Prada, Miu Miu, Church’s e Car Shoe) amplia sua influência, diversifica sua linguagem criativa e aposta em uma marca com alto reconhecimento global. Mais do que uma aquisição financeira, a união representa uma afirmação de soberania estética. É a moda italiana reivindicando seus próprios ícones e recuperando o protagonismo cultural no cenário global.

O que esperar do Primeiro Desfile da Versace por Dario Vitale?
Ainda é cedo para prever como será a “nova Versace”. Mas há indícios. Espera-se uma abordagem menos literal da sensualidade, uma paleta mais sóbria, alfaiataria bem construída e — talvez — uma desaceleração do ritmo frenético que a marca assumiu nos últimos anos. Vitale deve reposicionar a imagem da maison com nuances de intelectualidade, um gesto que já é perceptível na própria escolha de se afastar da estética espetáculo.
Esse primeiro desfile pode não gerar tantos virais nas redes sociais quanto uma passarela dominada por celebridades. No entanto, promete gerar algo mais valioso: respeito, solidez e renovação com profundidade.
Mas e você, o que espera da estreia de Dario Vitale na Versace: continuidade ou ruptura?