Tudo sobre o desfile da Dior em Nova Iorque!
Uma das marcas de luxo mais tradicionais e conhecidas do mundo, a Dior é sinônimo de sofisticação, elegância e atemporalidade. Com mais de 70 anos de história, a maison francesa se tornou referência por suas peças refinadas e com estilo feminino, tendo diversos itens icônicos e que são referência, sendo suas bolsas os itens de maior sucesso entre as amantes da marca.
Conhecida por seus desfiles deslumbrantes e por realizar apresentações ao redor do planeta, a Dior trouxe sua coleção de Outono 2024 para a icônica cidade de Nova Iorque, com um desfile que aconteceu na noite da última terça feira, 16 de Abril, no bairro do Brooklyn.
Confira abaixo mais detalhes sobre o desfile da Dior em Nova Iorque:
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A Coleção Fall 2024
Para sua coleção de Prêt-à-Porter Outono 2024, a Dior escolheu Nova York, mais precisamente o Brooklyn Museum, que tem uma estreita ligação com a alta costura francesa e a marca de moda desde o seu início. O evento e a coleção conseguiram canalizar seu Je Ne Sais Quelle parisiense através da ousadia artística de Nova York usando Marlene Dietrich como musa e utilizando monumentos famosos de cada cidade como estampas.
Aparentemente, Maria Grazia encontrou imagens de arquivo de Marlene Dietrich, uma cliente de longa data da casa, e os looks que ela comprou da primeira coleção de estreia de Dior em 1947. Não era o New Look, mas sim tecidos de ternos de lã cinza. A forma como Dietrich conseguiu alternar o estilo masculino dos anos 30 e 40 com o hiper glamour de uma deusa do cinema intrigou Chiuri.
A coleção homenageou o entrelaçamento das duas grandes capitais da moda. O prêt-à-porter é geralmente considerado um produto dos anos 60, mas Dior antecedeu a si mesmo em 1948, quando abriu uma empresa separada, a Christian Dior New York, Inc., para reproduzir e adaptar seus designs de alta costura para um cliente americano mais pragmático, evitando a elegância parisiense total.
“Esse foi um sonho que eu não imaginava ser possível, principalmente dentro do Brooklyn Museum, com uma coleção que celebra a forte relação entre Nova York e a Dior”, disse Maria Grazia Chiuri antes do desfile.
Dietrich, que viveu em Nova York após a Segunda Guerra Mundial até 1963, foi sem dúvida uma personagem interessante dos arquivos da Dior para a diretora artística explorar. “Ela era uma atriz que entendia o poder da moda e usava o visual para se definir, misturando masculino e feminino, roupas esportivas e prêt-à-porter”, explicou Chiuri sobre a estreita parceria entre o próprio Christian Dior e a misteriosa atriz alemã.
Para isso, toques decididamente de Dietrich apareceram na coleção por meio de jaquetas influenciadas pelas primeiras compras, looks de ternos cinza, muitas vezes bordados com motivos da casa de moda, como estrelas, flores e abelhas para imitar broches, riffs em looks de smoking, até mesmo completos com top chapéu na mão, mas também vestidos de veludo e franjas.
“Mas há outro importante capítulo nova-iorquino na Dior, a era John Galliano, sinônimo da era Sex and the City, com vestidos justos usados com um casaco por cima. “É esse tipo de atitude e ideia em Nova York quando venho aqui , principalmente quando eu era jovem e via essas meninas com esse look. É diferente da Europa. Há uma abordagem mais livre da moda aqui.
Nova Iorque me impressiono pela sua forte presença no sportswear; a mulher de tênis carregando os saltos na bolsa. Foi uma parte forte da nossa imaginação. Misturando vestidos formais e roupas esportivas, é uma cidade onde todo mundo caminha, então a funcionalidade é muito forte. É minha ideia de Nova Iorque. É uma influência no meu estilo também. Gosto de roupas esportivas e jeans, mas também gosto de peças bordadas,” disse Maria Grazia.
Talvez a forma mais progressiva pela qual o estilista expressou a mensagem do sportswear tenha sido através de uma série de malhas de seda elegantes e quase imperceptíveis em vestidos lânguidos e justos. “Gosto de tentar trabalhar o shape Dior em malha porque é um resultado e uma atitude diferente, recriando o mesmo shape em outro material”, conta. Plataformas fáceis de caminhar estiveram presentes na maioria dos looks.
A coleção também faz referência a uma conhecida imagem de Bert Stern de Marilyn Monroe, com a atriz usando um vestido Dior com as costas abertas, filmado por trás com o rosto voltado para a câmera. Isso se manifestou em forma de vestidos com costas abertas e ombros largos, além de blusas feitas com tecido para camisas.
Chiuri desenterrou um lenço de arquivo desenhado por Alexandre Sache durante os anos de Marc Bohan na Dior, representando as bandeiras americana e francesa. A estampa foi transformada para este desfile em um traje esportivo oversized, condizente com outra instituição nova-iorquina, a música Hip Hop. O estilo também foi realizado na estampa do monograma da Dior.
Mostrando cada cidade havia uma série de estampas representando o horizonte de Nova York completo com a Estátua da Liberdade, o infame presente dos franceses aos americanos, que foi visto em tudo, desde jeans, vestidos e bolsas até a Torre Eiffel que aparecia nas costas de um casaco anorak prateado esvoaçante.
O que achou do desfile de Outono 2024 da Dior em Nova Iorque? Qual sua peça preferida da coleção?