As Marcas de Luxo Britânicas: Quais são as grifes mais famosas do Reino Unido?
As marcas de luxo britânicas estão entre as mais desejadas e famosas do mundo.Isso por que a terra da rainha – e agora do rei – sempre foi referência quando o assunto é moda. Inclusive, Londres está entre as capitais que sedia uma das mais importantes semanas de moda do globo, a London Fashion Week. O calendário oficial da indústria fashion conta apenas com Nova York, Londres Milão e Paris.
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8 – Burberry
Quando se fala em marcas de luxo britânicas, a Burberry é imediatamente a primeira a ser lembrada. Seja pelo xadrez ou pelos icônicos trench coats, a grife fundada por Thomas Burberry em 1856 é referência – e desejo – em todo o globo.
Entre as razões de tanta fama e prestígio está a criação do gabardine. O tecido impermeável revolucionou o mercado mundial da moda. E também agregou em diversos setores, permitindo a busca e avanços significativos na história têxtil. Como reconhecimento da sua importância e sucesso, a Burberry já foi inclusive fornecedora oficial da família real. Fruto da sua qualidade impecável e valorização das técnicas artesanais empregadas em cada peça.
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Vale lembrar que a Burberry lançou o seu primeiro casaco oficialmente durante a Primeira Guerra Mundial. O modelo à prova d’água se tornou uma peça-chave junto da sua estampa xadrez icônica, ambas sendo usadas pela realeza inglesa até hoje. A primeira loja da grife em Londres abriu no Haymarket, no ano de 1891.
Além disso, poucos imaginam que a famosa estampa xadrez, imediatamente associada à marca, primeiramente, era usada apenas nos forros. A padronagem tão icônica ganhou o mundo,e já virou protagonista diversas vezes de bolsas, chapéus, calçados e roupas. Diversos grandes nomes da indústria fashion já passaram pela direção criativa da marca, como, por exemplo, Christopher Bailey e Riccardo Tisci. O atual estilista da Burberry é Daniel Lee, badalado nome da sua geração que já passou anteriormente, pela Bottega Veneta.

7 – Mulberry
A Mulberry foi fundada em 1971, em Somerset, por Roger Saul, com a ideia de criar peças de couro de alta qualidade que fossem ao mesmo tempo elegantes e funcionais. O que começou como uma pequena marca de acessórios logo ganhou reconhecimento global, especialmente pelas suas bolsas, que se tornaram verdadeiros ícones de estilo.
Um dos maiores sucessos da Mulberry foi o lançamento da bolsa Alexa em 2010, que rapidamente se tornou um desejo de consumo mundial. Inspirada na apresentadora e influenciadora Alexa Chung, essa bolsa simbolizou uma virada para a marca, que se tornou ainda mais desejada entre celebridades e fashionistas ao redor do mundo.
Mas a Mulberry não é só conhecida por seus best-sellers como a Alexa. Modelos como a Bayswater e a Lily também são muito apreciados, e representam o compromisso da marca com o design clássico, aliado ao uso de materiais de altíssima qualidade. O couro de luxo e o acabamento impecável são um reflexo do que há de melhor no tradicional ofício britânico.
Com o passar dos anos, a Mulberry se consolidou como uma das grandes grifes britânicas, com presença global, desde os Estados Unidos até o Japão. A marca, embora mantenha sua essência e tradição, soube se reinventar ao longo do tempo, conquistando novos públicos e sempre sendo associada à sofisticação e elegância.

6 – Vivienne Westwood
Enquanto a Mulberry carrega consigo uma aura de elegância e tradição, Vivienne Westwood trouxe uma abordagem totalmente diferente para o mundo da moda de luxo. Nascida em 1941, Vivienne se tornou uma das figuras mais revolucionárias e controversas da moda, não apenas pela estética de suas criações, mas também pela mensagem política e social que sempre transmitiu através de seus designs.
A história de Vivienne Westwood começa na década de 1970, no auge da cena punk londrina. Ao lado do parceiro Malcolm McLaren, ela abriu a loja Let It Rock, que mais tarde se transformaria em uma das mais famosas do movimento punk. A designer rapidamente se destacou por suas roupas provocativas, que misturavam elementos históricos com a rebeldia do punk. Seu trabalho não era apenas uma forma de vestir, mas uma declaração de atitude.
Foi em 1981, com a apresentação de sua primeira coleção na London Fashion Week, que Vivienne consolidou sua posição como uma das mais importantes designer britânicas. Ao longo das décadas seguintes, ela se tornou um ícone não apenas na moda, mas também na cultura, influenciando gerações de estilistas e consumidores com suas criações ousadas e provocativas.
Além de suas roupas, Vivienne Westwood é conhecida pelo uso de símbolos como o Orb, um logotipo que mistura o tradicional e o moderno de uma maneira única. Suas coleções, que misturam tecidos clássicos com estampas ousadas, continuam a ser referência no mundo da moda até hoje.
Vivienne sempre foi uma defensora de causas sociais e políticas. Através de suas coleções, ela aborda temas como mudanças climáticas, direitos humanos e a exploração ambiental na indústria da moda. Isso faz com que sua marca seja não apenas uma referência de estilo, mas também um veículo de reflexão e mudança.

5- JW Anderson
Fundada em 2008 pelo estilista Jonathan Anderson, a JW Anderson rapidamente se tornou uma das marcas mais influentes da moda mundial. Com uma abordagem ousada e ao mesmo tempo conceitual, a grife britânica se destaca por seu olhar inovador sobre o gênero, a silhueta e os códigos tradicionais da alfaiataria.
Nascido na Irlanda do Norte, Jonathan Anderson estudou moda masculina na London College of Fashion. Começou sua carreira criando peças exclusivamente para o público masculino, mas seu talento logo atraiu a atenção do mercado. Em pouco tempo, a JW Anderson ampliou seu alcance e passou a produzir também moda feminina, ganhando reconhecimento por coleções provocativas, inteligentes e esteticamente refinadas.
Em 2013, Jonathan Anderson foi nomeado diretor criativo da Loewe, marca espanhola do grupo LVMH, ao mesmo tempo em que manteve sua marca homônima de forma independente. O sucesso da JW Anderson se consolidou com prêmios como o British Fashion Awards, onde Anderson venceu categorias como Designer de Moda Masculina do Ano e Designer de Moda Feminina do Ano — algo inédito na premiação.
O que torna a JW Anderson tão singular é sua capacidade de unir o experimental ao comercial. Suas coleções frequentemente exploram formas esculturais, assimetrias, cortes inesperados e a desconstrução de peças tradicionais, tudo isso sem perder a usabilidade. O resultado? Uma estética moderna e fluida que conversa com diferentes públicos ao redor do mundo.
A marca também é conhecida por colaborações de sucesso, como a parceria com a Uniqlo, que trouxe um pouco da sofisticação criativa de Anderson para o público do fast fashion, com peças acessíveis, mas com aquele toque editorial que é sua marca registrada.

4 – Victoria Beckham
De estrela do pop a designer de moda respeitada, Victoria Beckham construiu uma das marcas mais consistentes e elegantes da indústria. Lançada oficialmente em 2008, sua grife homônima é hoje sinônimo de refinamento, modernidade e silhuetas limpas — tudo isso com uma estética 100% alinhada ao gosto das mulheres contemporâneas.
Victoria Beckham pode ter ganhado fama como uma das integrantes das Spice Girls, mas foi no universo da moda que ela realmente consolidou seu nome como empresária e criadora. Após anos frequentando a primeira fila dos desfiles mais prestigiados do mundo, ela lançou sua própria marca com uma proposta clara: roupas sofisticadas, bem cortadas e que valorizam o corpo feminino sem excessos.
Apesar de ser uma marca britânica — e de Victoria ser um ícone do Reino Unido —, a grife Victoria Beckham atualmente desfila na Semana de Moda de Paris, ao lado de casas de alta-costura como Chanel, Dior e Saint Laurent. Essa escolha reflete não apenas a ambição global da marca, mas também o prestígio que conquistou ao longo dos anos. Apresentar suas coleções na capital francesa reforça seu posicionamento como uma marca de luxo internacional.
A marca Victoria Beckham é conhecida pelo seu minimalismo refinado, com uma cartela de cores sóbria, alfaiataria impecável e shapes que equilibram feminilidade e poder. Seus vestidos são frequentemente vistos em tapetes vermelhos, mas também se destacam por serem funcionais no dia a dia de mulheres executivas, influenciadoras e celebridades.
Mesmo com a sofisticação evidente, a proposta da marca é clara: criar moda que empodera, sem parecer exagerada. Esse equilíbrio entre luxo e discrição é um dos motivos pelos quais a grife tem tantos admiradores ao redor do mundo.
Nos últimos anos, Victoria Beckham expandiu sua atuação com linhas de beleza e colaborações estratégicas, sempre mantendo a coesão da identidade da marca. Além disso, mesmo com os desafios do mercado de moda (especialmente após a pandemia), a grife continua em constante crescimento e adaptação, provando que é mais do que uma extensão de sua criadora: é uma marca sólida, respeitada e desejada.

3 -Paul Smith
Quando falamos de moda britânica, poucas marcas conseguem traduzir tão bem o espírito irreverente, criativo e elegante do Reino Unido quanto Paul Smith. Fundada nos anos 1970, a grife se tornou sinônimo de alfaiataria moderna, com cortes impecáveis e um toque inesperado — seja por meio das famosas listras coloridas, forros contrastantes ou detalhes surpreendentes que só um olhar atento percebe.
Sir Paul Smith, nascido em Nottingham em 1946, não tinha a intenção de entrar para o mundo da moda. Seu sonho era ser ciclista profissional, mas após um acidente, começou a trabalhar em uma loja de roupas. Foi ali que descobriu sua paixão pelo estilo e, com o incentivo da namorada (que mais tarde se tornaria sua esposa), estudou alfaiataria à noite.
Em 1970, com apenas £600, abriu sua primeira loja minúscula, chamada “Paul Smith Vêtements pour Homme”, em Nottingham. A loja era pequena, mas a curadoria era ousada e refinada — misturando moda de vanguarda com peças clássicas. A proposta fez sucesso, e o nome Paul Smith logo começou a chamar a atenção.
O grande diferencial da marca Paul Smith sempre foi a capacidade de reinventar o clássico, principalmente a alfaiataria masculina, com toques sutis de irreverência. Ternos impecavelmente cortados, camisas com estampas inusitadas, forros com padrões gráficos e acessórios com frases escondidas se tornaram marca registrada.
Essa estética combinava perfeitamente com o espírito britânico: respeitosa à tradição, mas com senso de humor — como o próprio criador. Não à toa, Paul Smith é conhecido por sua frase: “You can find inspiration in everything”.

Paul Smith: Uma das Marcas de Luxo Britânicas que conquisto o mundo
Nos anos 1980 e 1990, a marca se expandiu internacionalmente, principalmente no Japão, onde Paul Smith é até hoje uma verdadeira instituição. A estética sofisticada com detalhes surpreendentes encontrou no público japonês um grande entusiasta, e o país continua sendo um dos mercados mais importantes para a grife.
Hoje, a Paul Smith está presente em mais de 70 países, com lojas em cidades como Londres, Paris, Milão, Nova York, Tóquio e Hong Kong. A sede criativa permanece no Reino Unido, e o próprio Paul ainda supervisiona de perto o design das coleções — mantendo vivo o DNA da marca.
Além da moda masculina e feminina, a Paul Smith também atua com sucesso nas linhas de acessórios, calçados, perfumes, itens para casa e design de interiores. A marca colaborou com marcas como MINI, Leica e Anglepoise, sempre levando seu estilo inconfundível para além do guarda-roupa.
Em 2000, Paul Smith foi condecorado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II pelos seus serviços à moda britânica. E não é para menos: sua marca representa um equilíbrio raro entre consistência estética, apelo comercial e espírito criativo, qualidades que o tornaram um dos designers mais respeitados e duradouros da indústria.
Mais recentemente, a grife tem investido em práticas sustentáveis (o EÚ ama!), refletindo as mudanças de comportamento no mercado de luxo. Paul Smith vem redesenhando suas coleções com maior atenção a matérias-primas sustentáveis, processos de produção responsáveis e durabilidade — um valor que sempre esteve presente na alfaiataria da marca.
Mesmo após mais de 50 anos de carreira, Paul Smith continua ativo e engajado na direção criativa da marca que leva seu nome. A grife segue relevante tanto nas passarelas quanto nas ruas, mantendo-se fiel à sua essência: criar peças elegantes, inteligentes e com um toque de surpresa.

2 – Alexander McQueen
Não apenas em Londres, mas sim em todo o cenário global, Alexander McQueen se destaca como uma das marcas de luxo britânicas mais cobiçadas. Fundada em 1992 pelo icônico estilista Lee Alexander McQueen, a grife não apenas encanta fashionistas pelas suas criações ousadas e modernas, mas também pela execução minuciosa dos seus vestidos e alfaiataria. Qualidades que conquistaram até mesmo a família real. Kate Middleton, por exemplo, sempre desfila criações da grife.
Além disso, em 2003, o estilista recebeu da própria rainha Elizabeth a medalha de cavaleiro como forma de agradecimento por sua contribuição à moda britânica.
Lee Alexander McQueen, um talento excepcionalmente promissor, partiu prematuramente em 2010, deixando para trás um legado que continua a influenciar o mundo da moda. Como muitos grandes estilistas, Lee recebeu sua formação na prestigiosa Central Saint Martins, uma instituição que ajudou a moldar a sua visão inovadora.
No entanto, mesmo após a perda, a grife londrina continou a ser uma das mais importantes do mundo. Coube a Sarah Burton, fiel braço direito de McQueen a manter esse legado. A estilista tem interpretado os cógidos da marca com maestria. Das famosas estampas de pássaros à novos lançamentos de it bags com soco inglês – um ícone da marca assim como a caveira – Sarah surpreende em cada coleção.
Se no começo da sua história, McQueen precisou de Isabella Blow para enxergar o seu talento, hoje o mundo inteiro é testemunha. A famosa e reconhecida editoria de moda britânica, foi responsável, inclusive, pelo nome Alexander Mcqueen, incentivando a retirada do Lee. Isabella foi uma das primeiras incentivadoras e financiadoras do designer. Foi ela que comprou a primeira coleção de McQueen, a desfilada na sua formatura.

1 – Stella McCartney
A Stella McCartney é um dos maiores exemplos de marcas de moda sustentáveis e de luxo. A grife homônima foi fundada em 2001 pela filha de um dos integrantes do Beatles mais famosos, o músico Paul McCartney.
Apesar do peso do sobrenome, é inegável o talento de Stella McCartney, resultando que ela esteja no ranking das marcas de luxo britânicas mais importantes. A estilista, assim como Alexander McQueen também se formou na renomada Central Saint Martins. E o seu maior diferencial nessa indústria tão competitiva veio de espelhar o seu estilo de vida vegano em suas criações desde o início. A grife não utiliza nada de origem animal, inclusive, para a produção das suas famosas it bags, as Bolsas Falabellas.
Após passar alguns anos como diretora criativa da marca francesa Chloé, em 2001 McCartney aceitou a proposta do grupo Gucci (que integrava o conglomerado francês de moda de luxo PPR, atual Kering) para lançar sua marca própria, com gestão de 50% das operações para cada um, se tornando a primeira estilista do sexo feminino a integrar o grupo. Em outubro do mesmo ano, apresentou a sua primeira coleção na Semana de Moda de Paris.
Posteriormente, em 2005, a marca fechou parceria com a Adidas, gigante de artigos esportivos, a qual assinou linhas de roupas e acessórios para modalidades como ioga, corrida, tênis, natação, golfe, ciclismo, entre outros esportes. A parceria ao longo dos anos já foi repetida e foi uma das mais e rentáveis da carreira de Stella McCartney.
A grife que frequentemente também veste membros da realeza britânica, sempre inova com lançamento de produtos sustentáveis. Nesse sentido, destaca-se o pionerismo em criar lantejoulas biodegradáveis lançadas em 2023( o E.Ú. amou!).

Essas foram as Top 8 Marcas de Luxo britânicas mais famosas no mundo. Qual delas é a sua favorita?