As Marcas de Joias Britânicas famosas mundialmente que você precisa conhecer!
McQueen, Burberry e Vivienne Westwood são exemplos consagrados da moda britânica que projetaram o Reino Unido como um dos grandes polos do luxo global. No entanto, quando o assunto é alta joalheria, nem todos conhecem os nomes por trás das marcas de joias britânicas famosas mundialmente — casas que unem tradição centenária, excelência artesanal e um olhar contemporâneo que fascina colecionadores, celebridades e até membros da realeza.
A seguir, você vai conhecer as 6 joalherias inglesas mais tradicionais, descobrir o DNA criativo de cada uma, suas coleções icônicas e entender por que elas ocupam um lugar de prestígio na cena internacional da joalheria de luxo.
6. Garrard: a casa que escreveu a história da coroa britânica
Fundada em 1735 por George Wickes, a Garrard detém um lugar inquestionável entre as joalherias inglesas mais tradicionais. Nomeada joalheria oficial da Coroa Britânica em 1843 pela Rainha Vitória, a marca se tornou responsável pela criação de algumas das peças mais icônicas da monarquia, incluindo a coroa usada nas cerimônias de coroação e o famoso anel de noivado de safira e diamantes dado pelo Príncipe Charles a Diana — e hoje usado por Kate Middleton, Princesa de Gales.
Seu estilo é marcado por linhas aristocráticas, pedras preciosas imponentes e simbolismo heráldico. A coleção Wings Embrace, inspirada em asas como símbolo de proteção e liberdade, é uma das mais representativas do DNA da marca. Já a linha Entanglement, com diamantes entrelaçados em ouro branco e rosa, traduz a complexidade das relações humanas com sofisticação. A Garrard é um nome essencial em qualquer lista de marcas de joias britânicas famosas mundialmente, com legado que atravessa séculos e continua a brilhar nas ocasiões mais solenes da família real.
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5. Graff: diamantes lendários e lapidações perfeitas
Se existe uma casa joalheira que personifica o luxo absoluto, é a Graff. Fundada por Laurence Graff em 1960, a marca se especializou em diamantes raros e preciosos desde seu início — sendo responsável por lapidar alguns dos maiores diamantes da história recente, como o Lesedi La Rona, de 1.109 quilates, e o lendário Wittelsbach-Graff, um diamante azul de 31,06 quilates com origem na realeza europeia.
A estética da Graff é exuberante, com joias que celebram a grandiosidade das gemas em seu estado mais puro. A coleção Threads, por exemplo, é uma homenagem ao entrelaçamento de vidas humanas e conexões invisíveis, utilizando padrões gráficos formados por diamantes brancos em lapidações geométricas. A Butterfly Collection, por sua vez, é um clássico moderno — suas borboletas cravejadas representam transformação, leveza e renascimento.
A Graff é considerada uma das marcas de joias britânicas mais famosas mundialmente por sua abordagem quase científica da perfeição. Seus ateliês controlam todas as etapas da produção — da mineração ao corte e design — e suas boutiques estão presentes nos principais endereços de luxo do planeta, como Londres, Nova York, Paris, Tóquio e Dubai.

4. Boodles: o luxo familiar reinventado para o século XXI de uma das maiores marcas de joias britânicas
Poucas joalherias inglesas mais tradicionais conseguiram combinar tão bem herança e modernidade quanto a Boodles. Fundada em 1798, em Liverpool, e até hoje administrada pela mesma família, a marca construiu sua reputação sobre a integridade artesanal e um toque tipicamente britânico de elegância despretensiosa.
O diferencial da Boodles está em seu olhar leve e feminino. A coleção Raindance, que inclusive integra o acervo permanente do Victoria and Albert Museum, é uma ode à chuva inglesa — com diamantes delicadamente distribuídos como gotas em movimento. Já a coleção Pas de Deux, criada em colaboração com o Royal Ballet, mostra a relação íntima da marca com as artes britânicas. Em todas as peças, o uso de diamantes rosa, tanzanitas e ouro ético reforça o compromisso da Boodles com a sustentabilidade e a exclusividade.
Mesmo sem o gigantismo comercial de outras casas, a Boodles se destaca como uma das marcas de joias britânicas famosas mundialmente por sua consistência criativa e seu vínculo emocional com o cliente britânico — incluindo uma clientela fiel da aristocracia e dos círculos sociais mais elegantes do Reino Unido.

3. Asprey: a sofisticação da velha guarda britânica
Entre as maiores joalherias inglesas em atividade, a Asprey é um ícone de tradição e prestígio. Fundada em 1781 em Surrey, no interior da Inglaterra, e transferida para Londres no século XIX, a maison logo se tornou referência em artigos de luxo sob medida — desde cofres para joias, pratas, relógios e, claro, coleções de alta joalheria com assinatura própria. Foi agraciada com o Royal Warrant — selo de fornecedor oficial da realeza — já em 1862, e desde então mantém relações duradouras com as famílias reais da Europa.
Muito além das joias, a Asprey é sinônimo de excelência artesanal. Suas peças prezam por uma estética que combina tradição britânica, elegância sutil e domínio técnico. A coleção Daisy Heritage, por exemplo, tornou-se uma das mais icônicas da marca, reinterpretando a flor preferida da Rainha Vitória com diamantes em micro pavê montados em ouro branco. Já a linha Asprey Woodland é uma celebração à natureza inglesa, com folhas, bagas e elementos florais esculpidos em metais preciosos com delicadeza notável.
Entre os clientes da grife estiveram nomes como Madonna, Angelina Jolie, Dodi Al-Fayed e até os Beatles, que gravaram seus nomes em produtos personalizados da casa. Com sede histórica na prestigiada New Bond Street, a Asprey é considerada uma verdadeira embaixadora da alta joalheria— e segue ocupando um lugar de destaque entre as grifes britânicas de joias de luxo mais respeitadas do mundo.

2. Stephen Webster: provocação e rebeldia de uma das mais famosas marcas de joias britânicas
Com um espírito ousado e estética afiada, Stephen Webster transformou a cena da alta joalheria britânica contemporânea. Fundada na década de 1980, sua marca logo ganhou notoriedade por desafiar as convenções do luxo tradicional e incorporar um espírito “rock’n’roll” que agradou tanto a celebridades quanto a colecionadores de arte. Webster é ourives de formação clássica — estudou na Medway College of Design e se formou em ourivesaria tradicional em Hatton Garden, coração joalheiro de Londres — mas seu talento está em subverter essa base técnica com irreverência e originalidade.
Suas coleções frequentemente misturam elementos da natureza, mitologia, ficção policial e até surrealismo. A linha Crystal Haze, um divisor de águas no setor, utiliza camadas sobrepostas de gemas translúcidas para criar profundidade e brilho incomuns, enquanto a Fly by Night evoca o mundo dos insetos noturnos em peças sombrias e sofisticadas. Webster também já criou edições limitadas com Amy Winehouse Foundation, Elton John AIDS Foundation e outros projetos com apelo social.
Reconhecida em premiações como o “British Jewellery Designer of the Year”, Stephen Webster consolidou seu nome entre os nomes britânicos consagrados da joalheria internacional. Suas criações são vistas nos red carpets de Londres a Los Angeles e mantêm um equilíbrio raro entre arte, técnica e provocação — um verdadeiro exemplo de como a joalheria inglesa moderna pode ser tão vanguardista quanto tradicional.

1. Shaun Leane: o equilíbrio entre escultura e emoção
Outro nome que redefine o que se espera da joalheria de luxo britânica é Shaun Leane. Nascido e criado no East End de Londres, Leane começou sua carreira com apenas 15 anos, como aprendiz de ourives tradicional. Trabalhou por mais de uma década criando joias clássicas para colecionadores e casas de leilão como a Sotheby’s — até cruzar o caminho de Alexander McQueen no final dos anos 1990. A colaboração entre os dois moldou uma nova linguagem para a joalheria de moda: conceitual, dramática e profundamente expressiva.
As peças criadas para os desfiles de McQueen, como o espartilho de costelas em prata ou os brincos que pareciam perfurar o rosto com espinhos de metal, entraram para a história do design e hoje fazem parte do acervo de museus como o MET (Nova York) e o V&A (Londres) . Paralelamente, Leane desenvolveu coleções comerciais que mantêm sua assinatura estética: formas orgânicas, fluidez arquitetônica e acabamento de excelência. Destaque para as coleções Sabre, com linhas curvas afiadas, e Serpent’s Trace, inspirada na anatomia dos répteis. Essas peças são alguns dos acessórios de luxo ingleses mais desejados por quem entende do assunto.
Shaun Leane representa como poucos a interseção entre tradição e inovação na joalheria britânica contemporânea. Suas joias são procuradas tanto por quem busca um presente eterno quanto por amantes de arte e moda conceitual. Hoje, ele figura entre os principais designers de joias britânicos com reconhecimento internacional — prova de que o legado joalheiro do Reino Unido continua a se reinventar.

Por que as marcas de joias britânicas são tão desejadas pelo mundo todo?
As joalherias inglesas mais tradicionais não apenas atravessaram séculos com elegância, como também evoluíram para atender a um consumidor global exigente, sofisticado e em busca de autenticidade. De nomes consagrados pela realeza a designers vanguardistas que dialogam com a arte contemporânea, as marcas de joias britânicas famosas mundialmente representam o que há de mais refinado na joalheria europeia. Cada peça conta uma história — e muitas delas começam com um selo: Made in Britain. Qual desses seis grandes nomes da terra da Rainha – e agora do Rei – você gostou de conhecer melhor?