As Bolsas Hermès na Second Hand Week: 5 Clássicos que esgotam rápido
As bolsas clássicas da Hermès não esgotam rápido apenas nas lojas da marca; no mercado de resale, elas também são altamente concorridas. Na Second Hand Week, por exemplo, novas remarcações tornam essa disputa ainda mais acirrada. E não se trata apenas de desconto, mas da oportunidade de adquirir uma Hermès autêntica sem esperar anos por uma lista de espera, com a peça dos sonhos a apenas alguns cliques de distância.
As Bolsas Hermès na Second Hand Week
A Hermès sempre operou em um território próprio dentro do universo do luxo: enquanto muitas marcas aumentam a produção para atender à demanda global, a maison mantém um rigoroso controle sobre cada lançamento, garantindo não apenas qualidade impecável, mas também exclusividade absoluta.
Essa política faz com que, em eventos como a Second Hand Week, bolsas emblemáticas se tornem objetos de desejo instantâneo, com vendas que desaparecem quase tão rápido quanto chegam. A história por trás de cada modelo, seja a icônica Kelly ou versões mais recentes e disputadas, fascina fashionistas e colecionadores que reconhecem o valor e a exclusividade da grife.
Para quem deseja adicionar uma Hermès à coleção, estes são os modelos mais disputados durante a Semana do Second Hand do Etiqueta Única:
5. Kelly
A Kelly é uma das bolsas mais exclusivas e desejadas do mundo. O modelo foi criado em 1930, um século após a fundação da Hermès, por Robert Dumas. Ela possui formato de trapézio, uma única alça, uma aba esculpida e duas chapas de junção, além, é claro, de ótimo espaço de armazenamento. Robert a criou com um simples objetivo: ser um modelo ‘enfeitado’, apenas uma bolsa arrumada, simples e funcional para mulheres energéticas e independentes e foi batizada de Sac à dépêches.
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O modelo ganhou grande fama e reconhecimento mundial em 1956, quando a Princesa Grace Kelly (que antes de se tornar parte da família real de Mônaco era uma grande atriz de Hollywood) usou sua bolsa Hermès para esconder sua barriga de grávida dos paparazzis. A Sac à dépêches então se tornou um objeto de desejo de milhares de mulheres ao redor do mundo e teve seu nome alterado para Kelly em homenagem à princesa (e também porque todos se referiam ao modelo por este nome).
Este é um dos modelos mais exclusivos da marca, assim como um dos mais caros. A Kelly está disponível nos tamanhos 25, 28, 32, 35 e 40 e, assim como outros modelos da Hermès, possui variadas cores e tipos de couro.
Por que a Kelly é tão disputada no mercado de resale?
No mercado second hand de luxo, a razão pela qual a Kelly some tão rápido das prateleiras vai além da estética ou do artesanato impecável: a própria Hermès limita rigorosamente a distribuição da bolsa. Conseguir uma Kelly diretamente da marca exige anos de relacionamento com a maison, além de comprovar fidelidade e histórico de compras. Essa política cria uma escassez natural que faz qualquer modelo se tornar instantaneamente cobiçado assim que surge em plataformas de segunda mão.

4. Herbag
Frequentemente comparada à Kelly, outra it bag icônica e famosa da Hermés, a Herbag traz detalhes distintivos que justificam inclusive, um valor bem menor. Enquanto a Kelly, por exemplo, é produzida inteira de couro, a bolsa mais acessível, tem o seu corpo construído em lona, conhecido como “officier canvas”, enquanto a aba superior é feita no couro Vache Hunter.
A “officier canvas“nada mais é que uma tela de algodão tecida com um fio fino. Já o “Vache Hunter” é um couro bovino rígido e extremamente durável desenvolvido pela grife. A aba superior do Herbag apresenta o famoso fecho clou de selle em ferragens banhadas de paládio. Além disso, o modelo traz um bolso traseiro para itens essenciais para quem precisa de acesso rápido e fácil.
Mas talvez, a característica mais interessante da it bag, seja que ela é duas bolsas em uma! Isso por que a parte superior do modelo pode ser destacada do corpo, permitindo ao usuário misturar e combinar diferentes Herbags .
Dessa forma, os clientes podem adquirir estilos de tela individuais para combinar com a estrutura de couro, e até mesmo edições limitadas, como por exemplo, o Pegase Pop Herbag Zip e H Vibration Herbag Zip. Um jeito divertido – e cheio de personalidade – de variar a tela de cor sólida.
Os tamanhos Herbag disponíveis atualmente incluem Herbag Zip 31, Herbag Zip 39, Herbag Zip Cabine 50 e Herbag Zip 52. Os tamanhos menores são ótimas opções para o dia a dia, enquanto a Cabine e Zip 52 são excelentes malas de viagem. Há também uma versão mochila para quem gosta de um estilo ainda mais casual. Com esta extensa variedade, há sempre um modelo que atende as necessidades de qualquer pessoa.

3. Picotin
Introduzida pela primeira vez em 2002, a bolsa Picotin leva o nome de um termo francês que se refere à unidade de medida de ração para cavalos. Seu formato tem como inspiração nos sacos de rações de cavalo, que contam com uma tira que o prende sobre as orelhas do cavalo e permite que o animal se mova livremente enquanto come.
Um design relativamente novo na história da Hermès, a bolsa Picotin oferece grande espaço interno graças a seu formato bucket. O modelo conta com duas alças de couro que são costuradas juntas usando o ponto de sela para maior durabilidade. Os quatro pinos protetores de metal na based fortalecem a base e mantêm a bolsa na vertical, enquanto o fecho Kelly exclusivo dá ao design discreto um toque elegante.
Atualmente está disponível em quatro tamanhos, micro, 18, 22 e 26 e pode ser encontrada em diferentes variações de couros, cores e até mesmo estampas.

2. Jypsière
A Jypsière teve seu debut na coleção de Outono/Inverno 2008 da marca francesa e foi criada por Jean-Paul Gaultier. Para muitas pessoas, a Jypsière é uma re-leitura dos modelos clássicos da Hermès, Birkin e Kelly, mas em formato mensageiro.
Segundo Jean-Paul, ele se sentiu inspirado para criar uma bolsa casual que, ao mesmo tempo, fosse tradicional com um toque diferente para complementar o tema do desfile de 2008. O modelo captura o “espírito cigano” e é perfeita para ser usada em todos os lugares.
Com detalhes que capturam a essência dos modelos de bolsa mensageiro, a Jypsière ainda tem um visual chique e sofisticado, uma característica marcante das bolsas da Hermès. Assim como a Constance, possui uma alça longa de ombro que oferece diferentes opções de uso (além de deixar os braços livres) e também pode ser desprendida. Além disso, seu fecho se assemelha muito com os da Birkin e da Kelly.

1. Lindy
A Lindy foi criada por Jean-Paul Gaultier em 2006 e lançada durante a coleção Primavera/Verão 2007 da Hermès. A ideia original do design partiu de Frédéric Vidal, que percebeu que as alças de uma bolsa costumam ter uma configuração paralela menos confortável.
Sua popularidade aumentou significativamente com o lançamento da Mini Lindy 20, na coleção Outono/Inverno 2019, que também projetada com uma alça mais longa. . A Lindy possui duas alças e uma alça de ombro, permitindo que seja usada como alça de mão, bolsa de ombro ou transversal (apenas na Mini Lindy). Seu design exclusivo a torna um destaque entre as bolsas sem cota da casa.
Atualmente está disponível em diferentes tamanhos, como 26, 30, 34 e 45, enquanto a versão Mini está disponível no tamanho 20. Além disso, ela também pode ser encontrada em uma grande variedade de tipos de couros e cores, que vão desde as mais neutras até coloridas.

Entre estes cinco modelos de Bolsas Hermès em destaque na Second Hand Week, qual conquistou o seu interesse?