Marcas de Luxo e Os Seus Símbolos Distintivos Que Vão Além de Monogramas!
Você já notou que algumas peças de marcas de luxo conseguem ser imediatamente identificadas e associadas a determinada grife mesmo que elas não tenham logo ou o nome aparente?
As marcas famosas estabeleceram um lugar de destaque no imaginário coletivo por meio de estratégias cuidadosamente planejadas que vão além da simples logomania. Embora os clássicos e históricos monogramas da Louis Vuitton continuem sendo atemporais e desejados – além de facilitar o reconhecimento do produto e associá-lo à maison – há outros nomes famosos que forjaram símbolos inesquecíveis bem mais discretos.
No mercado da moda e da exclusividade, existem grifes que ultrapassaram a função de apenas fornecer produtos de alta qualidade para se tornarem verdadeiros ícones instantaneamente reconhecíveis em qualquer lugar do mundo. Elas não dependem apenas de logotipos e monogramas para alcançar esse status; ao contrário, criaram uma identidade tão forte que seus produtos são distintos e imediatamente identificáveis, mesmo sem um único emblema.
A etiqueta francesa Goyard, por exemplo, tem a sua icônica estampa goyardine conhecida em todos os lugares do planeta. Mesmo que o desenho não carregue o nome da marca estampado repetidas vezes, qualquer bolsa ou produto é facilmente identificável. E isso se deve não apenas pela presença visual, mas também pela história e exclusividade que a padronagem carrega.
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Já Christian Louboutin ganhou fama com seus sapatos de solado vermelho que se tornaram a sua marca registrada e de fácil identificação.
Descubra nesse post os símbolos famosos de outras 5 marcas de luxo que permitem o reconhecimento imediato:
5 – A Camélia da Chanel
Matelassê, alça de corrente, C’s entrelaçados… esses são símbolos super clássicos da Chanel. No entanto, a grife francesa fundada por Gabriele Coco Chanel em 1910 tem outro elemento instantanemaente associado à ela . Trata-se da camélia.
A flor encantadora, que foi a favorita de Coco, desempenha um papel especial no universo da marca, representando a essência da simplicidade, elegância e sofisticação.
A icônica estilista tinha um profundo amor pela camélia, que transcendia a simples admiração botânica. Ela transformou essa flor em um símbolo pessoal e parte integrante das suas criações na moda. Coco frequentemente usava camelias brancas como adorno em seus casacos e vestidos, decorando a lapela de suas peças. O enfeite delicado e discreto tornou-se um traço marcante dos seus looks diários.
Diz a lenda que o primeiro vislumbre do encanto dessas flores ocorreu durante a adolescência da jovem Gabrielle, quando ela teve a oportunidade de assistir a uma apresentação teatral de “A Senhora das Camélias”, uma obra-prima literária de Alexandre Dumas.
A história também conta que anos mais tarde, Artur Boy Capel, o amante de Coco (que inspirou a criação da Bolsa Boy Chanel) teria dado um buquê de camélias selando de vez a conexão da estilista pelas flores.
Atualmente, a camélia da Chanel é muito mais do que um símbolo pessoal de sua fundadora; tornou-se um símbolo global da marca. Ela é encontrada em várias formas, desde rasteiras até broches, e até mesmo nas embalagens icônicas da Chanel, como caixas e sacolas.
4 – O Rockstud da Valentino
Depois de ter passado por uma renovação recente, a Valentino voltou a ser um nome muito popular – e desejado – no mundo da moda. Tudo graças à Pierpaolo Piccioli , o atual diretor criativo da grife, que sabe modernizar os códigos tradicionais da etiqueta italiana. Além disso, o estilista é responsável por criar outros símbolos que fazem qualquer peça da marca ser reconhecida em todo o lugar do planeta.
A marca tem uma história rica e continua a valorizar sua herança, mantendo vários elementos de design que se tornaram famosos ao longo dos anos. No centro dessa tradição estão os detalhes especiais que fazem da Valentino Garavani ser o que é.
Atualmente, os Rockstuds são um dos símbolos que mais representam a grife italiana. Quando se fala nessas tachinhas que remetem à spikes, lembramos da época em que celebridades usavam esses enfeites por todo lugar. O fascínio por eles continua forte, e inclusive, as peças com essas aplicações moderninhas, aumentaram. Há diversos produtos para escolher, indicando que eles se manterão em alta por muito tempo.
O desenho dos Rockstuds foi inspirado em ornamentos arquitetônicos que lembram pirâmides, conhecidos como “bugnatos”. Esses elementos decoram os prédios antigos em Roma, a cidade onde está a sede da Valentino Garavani. A mistura de história clássica com um estilo moderno resume o que a grife representa na moda hoje. Essas tachas capturam, por exemplo, a tradição de Roma enquanto ao mesmo tempo atualizam o design da etiqueta.
Introduziram os rockstyds em 2010 e eles rapidamente se tornaram uma parte importante dos acessórios, incluindo bolsas, sapatos, carteiras e cintos.
3 – O Intrecciato da Bottega Veneta
A italiana Bottega Veneta é, sem dúvida, uma das marcas de luxo mais tradicionais e cobiçadas em todo o mundo, tanto por homens quanto por mulheres, independentemente de sua nacionalidade. Seu apelo transcendental no cenário da moda de alto padrão é intrigante e, em grande parte, pode ser atribuído à sua abordagem única de “quiet luxury“. A estética é uma das maiores tendências de 2023, mas que sempre fez parte do DNA da grife.
Ao contrário de muitas outras marcas de prestígio, a Bottega Veneta não ostenta logotipos extravagantes nem monogramas chamativos. Em vez disso, seus produtos são instantaneamente reconhecíveis graças a uma técnica de artesanato verdadeiramente especial: o intrecciato. Trata-se da forma de trançado do couro criado pela etiqueta.
A história do intrecciato remonta aos anos 1960, quando a BV foi fundada na região de Vicenza, na Itália, por Renzo Zengiaro. O intrecciato foi uma criação revolucionária que desafiou as convenções da época, onde as marcas frequentemente estampavam seus produtos com logotipos e monogramas vistosos. Em vez disso, a Bottega Veneta optou por trabalhar o couro de maneira meticulosa, criando um padrão de entrelaçamento que, de longe, parecia ser uma superfície lisa e homogênea, mas que revelava seu intricado desenho quando examinado de perto.
Hoje, o intrecciato continua a ser o coração da identidade da Bottega Veneta, uma homenagem à tradição e à inovação que a marca incorpora. E inclusive, ele foi reinventado em versões maximizadas, como por exemplo nas desejadas Bolsas Cassete BV.
2 – A Faixa Web da Gucci
Recentemente a Gucci causou grande burburinho ao apresentar o primeiro desfile de Sabato de Sarno como o seu mais novo diretor criativo. Confirmaram-se muitas especulações sobre o futuro da renomada etiqueta de moda milanesa, responsável por criar grandes ícones da moda. E muitos desses ícones trazem as famosas listras verde, vermelha e verde. A faixa web, um elemento apresentado pela primeira vez em 1951, é conhecida e associada à marca até hoje. E claro, não deixaram de marcar presença na coleção inaugural de Sabato.
Guccio Gucci fundou a marca que leva seu sobrenome em Florença, Itália, no início do século XX, e essa história é uma narrativa repleta de elegância, luxo e tradição.
A Gucci, ao longo de sua trajetória, tambén conquistou um lugar de destaque no mundo da moda. Entre os muitos elementos que contribuíram para a sua ascensão, as icônicas listras web verde e vermelha desempenharam um papel fundamental.
As listras web têm uma história significativa dentro da identidade da Gucci. Elas não são apenas um simples elemento de design, mas representam uma profunda ligação com a herança esportiva da etiqueta milanesa. Inspiradas nas correias de selas utilizadas em artigos de equitação, essas listras têm desempenhado um papel essencial na evolução da marca. O detalhe continua tornando tênis, bolsas, cintos e diversas outras criações da marca instantaneamente reconheíveis, mesmo quando não há monogramas juntos.
1 – O Xadrez da Burberry
O famoso padrão xadrez da Burberry, conhecido como “Haymarket Check” ou “Burberry Check”, desempenhou um papel significativo na história da moda e se tornou um símbolo da marca ao longo dos anos.
No entanto a estampa mais famosa do mundo que hoje adiciona personalidade à bolsas, cintos e acessórios começou de maneira bem mais discreta. No começo, a grife britânica usava o xadrez Burberry como forro nos famosos trench coats.
A história da Burberry como uma marca de moda remonta ao ano de 1856, quando Thomas Burberry, um jovem alfaiate de 21 anos, abriu uma loja de roupas em Hampshire, na Inglaterra. Inicialmente, a etiqueta era conhecida por sua ênfase na qualidade, durabilidade e inovações em tecidos resistentes às intempéries. Thomas Burberry inventou a gabardina em 1879, um tecido impermeável que se tornou um favorito entre os exploradores e entusiastas ao ar livre.
O xadrez da Burberry, por sua vez, começou a se tornar uma parte integral da marca no final do século XIX. A primeira aparição do padrão xadrez da Burberry foi em 1924, quando ele foi usado como forro para os famosos trench coats da marca. Esse padrão de xadrez se caracteriza por suas listras em tons de marrom, bege, preto e vermelho intercaladas com linhas mais finas.
Durante todos esses anos vários estilistas e diretores criativos passaram pela label inglesa, mas nunca deixaram de explorar ou reinventar o icônico padrão instantaneamente associado à grife em qualquer parte do globo.