Prada conclui a compra da Versace por US$ 1,375 bilhão em data especial. Entenda!
Agora é oficial: o grupo Prada concluiu oficialmente a compra da Versace, em uma transação de US$ 1,375 bilhão (cerca de R$ 7,28 bilhões). A operação encerra meses de negociações e marca uma virada histórica para duas das casas italianas mais emblemáticas. Para quem acompanha o setor e também para quem está chegando agora a esse universo, o movimento ajuda a entender como o luxo está se reorganizando globalmente. Além disso, a data da aquisição, 02/12, não poderia ser mais emblemática. Aqui te contamos o por quê!
Um novo capítulo para a Versace
Fundada em 1978 por Gianni Versace, a marca sempre representou exuberância, drama e sensualidade. Dos vestidos metalizados aos prints barrocos, construiu um imaginário facilmente reconhecível, mantido por Donatella Versace ao longo de quase três décadas.
A decisão de vender o controle para o Grupo Prada acontece pouco depois da saída de Donatella da direção criativa, em março. O momento abriu espaço para negociações que, agora concluídas, levam a Versace de volta ao comando de um grupo italiano. E isso é, sem dúvidas, algo que reacende o interesse do público e do mercado por sua próxima fase.

Por que a Prada comprou a Versace?
Do ponto de vista estratégico, a aquisição amplia o alcance do Grupo Prada, que já controla Miu Miu, Church’s e Car Shoe. A Versace chega para complementar um portfólio que equilibra minimalismo intelectualizado e energia maximalista — dois polos estéticos que convivem, atraem públicos distintos e fortalecem a presença global do conglomerado.
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Além disso, a Prada tem uma estrutura industrial sólida na Itália, capaz de impulsionar produção, distribuição e eficiência operacional da Versace. Para a marca fundada por Gianni, isso significa mais estabilidade e potencial de crescimento.

O que muda e o que permanece?
Apesar da mudança de controle, a Versace deve manter seu DNA ousado: cores intensas, silhuetas marcadas e aquele toque inconfundível de glamour mediterrâneo. Pelo menos foi o que vimos no desfile de estreia de Dario Vitale, que assumiu a direção criativa da Versace após a saída de Donatella. Dario, aliás, veio da Miu Miu, uma das marcas mais influentes do mercado hoje. O que muda é o suporte — a partir de agora, ela passa a contar com a engenharia de negócios, logística e escala que o grupo Prada domina com precisão.
Outra curiosidade é a data do anúncio oficial: 2 de dezembro, aniversário de Gianni Versace. Um detalhe simbólico que reforça o compromisso do novo controlador em respeitar a herança da casa.

O impacto no mercado de luxo
A compra reacende debates sobre o fortalecimento do “Made in Italy”, movimento que ganha força num momento em que os grandes conglomerados buscam consolidar marcas com legado forte. Prada e Versace, embora muito diferentes no estilo, compartilham valores essenciais: artesanato, tradição e uma visão autoral de moda.
Para consumidores, esse tipo de mudança costuma se refletir em coleções mais bem estruturadas, lançamentos mais consistentes e um novo fôlego para peças que já são icônicas. Para quem compra em portais second hand de luxo, como o Etiqueta Única, abre-se a expectativa de que a Versace entre em uma fase de alta demanda — tendência comum quando marcas passam por reorganização criativa e institucional.














