Maria Grazia Chiuri deixa a Dior: Relembe as criações mais icônicas da estilista
A notícia que era apenas um rumor nos bastidores da moda agora é oficial: Maria Grazia Chiuri deixa a direção criativa da Dior, após nove anos à frente das coleções femininas de alta-costura, prêt-à-porter e acessórios da maison francesa. A confirmação veio na manhã desta quinta-feira, 29 de maio de 2025, encerrando um ciclo que marcou a história da marca com criatividade, engajamento e resultados comerciais expressivos.
O último desfile da designer aconteceu em 27 de maio, em Roma, com a apresentação da coleção Cruise 2026, uma despedida simbólica na cidade que carrega parte de sua trajetória pessoal e profissional.
Relembre os modelos de bolsas e sapatos icônicos criados por Maria Grazia Chiuri durante sua trajetória na Dior e o impacto que deixaram na história da marca francesa.

A primeira mulher à frente da Dior: um marco histórico
Quando foi nomeada em 2016, Maria Grazia Chiuri se tornou a primeira mulher a assumir o posto de diretora criativa da Dior em toda a história da maison. O cardo havia sido anteriormente ocupado apenas por homens, como Christian Dior, Yves Saint Laurent, John Galliano e Raf Simons (hoje na Prada).
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Ao longo de quase uma década, a estilista que anteriormente estava na italiana Valentino ao lado de Pierpaolo Piccioli, imprimiu sua visão feminista e contemporânea sobre o luxo. A designer trouxe temas sociais para a passarela e transformando desfiles em plataformas de discurso cultural. Frases como, por exemplo, “We Should All Be Feminists” e “Sisterhood is Global” deixaram claro o seu posicionamento e ajudaram a reposicionar a Dior como uma marca alinhada às questões do século XXI.

Os maiores sucessos de Maria Grazia Chiuri na Dior
Um dos legados mais expressivos de Maria Grazia Chiuri é, sem dúvida, sua capacidade de criar produtos-desejo — especialmente no universo dos acessórios. Sob sua liderança, a Dior lançou bolsas e calçados que rapidamente se tornaram ícones da marca e sucessos de vendas ao redor do mundo.
Entre os maiores hits da era da Ex-Diretora Criativa, estão, por exemplo:
- Dior Book Tote: lançada em 2018, virou febre por seu formato estruturado e pela possibilidade de personalização com nome. Hoje, é sinônimo de elegância funcional.
- Slingback J’Adior: o sapato slingback com fita bordada foi um divisor de águas, misturando sofisticação com personalidade fashionista.

- Dior Bobby: lançada em 2020, homenageia o cão de Christian Dior. É discreta, atemporal e uma das preferidas das celebridades.
- Dior Vibe: trouxe o luxo esportivo para o centro da moda, com estética atlética e apelo jovem.
- Diorcamp: com proposta mais utilitária e casual, conquistou quem busca elegância sem rigidez.
- Saddle Bag (reedição): embora criada originalmente por John Galliano, a reinterpretação moderna feita por Maria Grazia em 2018 ajudou a reviver o status cult da bolsa.

Números e impacto: a Dior sob a gestão de Maria Grazia
Durante sua passagem, a Dior se consolidou como uma das marcas mais lucrativas do grupo LVMH, com crescimento anual nas vendas de moda feminina e acessórios. A abordagem sensível e ao mesmo tempo estratégica de Maria Grazia gerou não só buzz cultural, mas resultados financeiros concretos.
Ela também se destacou por construir pontes com o artesanato global, levando bordadeiras da Índia, ateliês africanos e artistas contemporâneos para colaborarem com a maison, tornando cada coleção um manifesto estético e político.
E agora? Jonathan Anderson já está na Dior masculina — e a feminina?
O futuro da direção criativa da Dior feminina ainda é um mistério. Porém, um nome já vem gerando especulação: Jonathan Anderson, responsável por transformar a Loewe eum dos estilistas mais influentes da moda contemporânea.
Em abril de 2025, ele foi anunciado como novo diretor criativo da linha masculina da Dior, substituindo Kim Jones. Embora ainda não tenha feito sua estreia na maison — o primeiro desfile está previsto para o segundo semestre deste ano —, sua chegada já movimentou o cenário fashion.
E agora surge a dúvida: será que Jonathan Anderson também assumirá a linha feminina da Dior, unificando a direção criativa da casa sob sua visão autoral? Uma possibilidade que divide opiniões, mas que faria sentido em termos estratégicos, dada a ascensão do designer no mercado de luxo e sua habilidade em reinterpretar o legado de grandes maisons com sensibilidade e originalidade.

Quem será o próximo diretor criativo da Dior feminina?
Com a saída oficial de Maria Grazia Chiuri, uma das perguntas que não quer calar entre fashionistas, insiders e investidores é: quem vai assumir a direção criativa da Dior feminina? Será um nome disruptivo? Um retorno de algum estilista da maison? Ou Jonathan Anderson também irá comandar as duas frentes?
Seja qual for a escolha, o novo capítulo da Dior promete ser decisivo para o futuro da marca — e o mundo da moda está atento.
Maria Grazia Chiuri, por sua vez, encerra seu ciclo na Dior deixando muito mais do que coleções memoráveis. Ela reestruturou a forma como a marca conversa com o mundo, trouxe uma visão mais inclusiva e moderna, e criou peças que entraram para a história
Mas e você, quem aposta que será o próximo diretor criativo da grife francesa?