LVMH compra La Joux-Perret e reforça seu domínio na Relojoaria Suíça
O grupo francês LVMH, gigante do luxo que reúne nomes como Louis Vuitton, Dior, Hublot, TAG Heuer , entre outros acaba de dar mais um passo certeiro em direção à excelência relojoeira. A divisão de relógios do conglomerado anunciou a aquisição de uma participação minoritária na manufatura suíça La Joux-Perret, uma das mais respeitadas produtoras de mecanismos de relógio do mundo.
Embora os termos financeiros do acordo não tenham sido divulgados, o movimento reforça o compromisso da LVMH com a independência técnica e a inovação dentro de suas maisons de relojoaria.
O que está por trás da compra da La Joux-Perret pela LVMH
Para quem não é do universo relojoeiro, vale uma explicação: o coração de um relógio, conhecido como movimento, é o que determina sua precisão, durabilidade e valor. É ali que arte e engenharia se encontram.
E é exatamente nisso que a La Joux-Perret, com sede em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, é especialista.
Fundada há mais de duas décadas, a empresa se consolidou como uma das principais fornecedoras de movimentos automáticos e de alta complicação para diversas marcas de prestígio. Desde 2012, faz parte do grupo japonês Citizen, mas continua operando com autonomia e forte tradição artesanal.
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Parceria que já era um sucesso
Antes mesmo da aquisição, a La Joux-Perret já colaborava com as marcas da LVMH, especialmente com a TAG Heuer. Foi dessa parceria que nasceram inovações como o mecanismo de quartzo solar, utilizado nas linhas Aquaracer e Formula 1, relógios que unem desempenho esportivo e tecnologia de ponta.
Além disso, a empresa também produziu movimentos exclusivos para modelos da Tiffany & Co., outra joia do portfólio LVMH, como o elegante Tiffany Rope.
Em comunicado oficial, Jean-Christophe Babin, CEO da divisão de relógios da LVMH, declarou que a parceria com a La Joux-Perret “ilustra o dinamismo e a excelência técnica que unem as duas companhias”.

Por que essa compra é importante para o grupo LVMH
Mais do que um investimento, a compra da La Joux-Perret pela LVMH representa uma estratégia inteligente de verticalização. Em outras palavras, o grupo francês está garantindo maior controle sobre o processo produtivo e técnico de seus relógios, algo fundamental em um mercado onde a independência tecnológica é sinônimo de prestígio.
Essa integração também reforça a capacidade da LVMH de desenvolver movimentos próprios, ampliar o know-how industrial e acelerar a inovação em suas maisons relojoeiras.
Hoje, a La Joux-Perret produz cerca de 150 mil movimentos por ano e conta com uma equipe altamente especializada, dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de calibres de precisão.

O impacto da aquisição para o consumidor de luxo
Na prática, essa nova aliança pode significar relógios ainda mais precisos, duráveis e exclusivos para os consumidores da TAG Heuer, Hublot e Zenith, marcas que já são referência em tecnologia e design dentro da LVMH.
Para os apreciadores de alta relojoaria, a notícia também reforça uma tendência clara: o grupo francês segue determinado a dominar toda a cadeia produtiva, garantindo autenticidade e consistência técnica em cada peça.
A LVMH no universo dos relógios de luxo
A divisão de relojoaria da LVMH vem crescendo de forma consistente nos últimos anos. Segundo dados corporativos, marcas como TAG Heuer e Hublot têm se destacado especialmente entre o público jovem e os colecionadores, por unir tradição suíça e estética moderna.
Com a compra da La Joux-Perret, o grupo se consolida ainda mais como um dos principais players do setor de relojoaria de luxo, disputando espaço com nomes históricos como Rolex, Patek Philippe e Audemars Piguet.
Enquanto alguns colecionam relógios, Bernard Arnault, proprietário conglomerado Moët Hennessy Louis Vuitton coleciona as marcas que os fazem. Quando o assunto é luxo, o homem mais rico da Europa continua sempre um tique à frente.













