Givenchy: Como foi a aguardada estreia de Sarah Burton?
A Semana de Moda de Paris (PFW) sempre reserva momentos históricos, mas poucos foram tão aguardados quanto a estreia de Sarah Burton na Givenchy. A designer inglesa, conhecida por sua longa trajetória na Alexander McQueen, assumiu a direção criativa da maison francesa em setembro de 2024. Sua primeira coleção, apresentada hoje, na sede da Givenchy em um ambiente intimista, trouxe um olhar renovado sobre o legado da marca.
Descubra um pouco da história da Givenchy, o estilo de Sarah Burton e como foi esse desfile tão esperado.
O DNA da Givenchy
Fundada em 1952 por Hubert de Givenchy, a etiqueta parisiense rapidamente se tornou uma das marcas de luxo mais respeitadas do mundo. O estilista francês revolucionou a moda ao criar silhuetas sofisticadas e minimalistas, sempre com um toque de leveza. Um dos momentos mais icônicos da marca foi vestir a atriz Audrey Hepburn, que imortalizou peças como, por exemplo, o famoso vestido preto de “Bonequinha de Luxo”. Desde então, a Givenchy consolidou-se como um dos maiores nomes da moda.

Ao longo dos anos, a grife passou por diferentes direções criativas. De John Galliano a Riccardo Tisci e Clare Waight Keller, cada estilista deixou sua marca, mas sempre respeitando o DNA sofisticado da casa. Agora, com Sarah Burton no comando, a expectativa era de uma mistura inteligente entre sua expertise na alfaiataria afiada e a feminilidade clássica da Givenchy. – E já adiantamos, a designer não desapontou!
Sarah Burton e a sua transição entre as marcas
Sarah Burton construiu sua carreira na Alexander McQueen, onde trabalhou por 26 anos, sendo 13 deles como diretora criativa após a morte do fundador. Durante sua gestão, a estilista manteve o espírito dramático e artesanal da marca, criando coleções memoráveis e até mesmo o icônico vestido de casamento de Kate Middleton.
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Ao assumir a Givenchy, Sarah tinha o desafio de reinterpretar a herança da maison francesa sob sua própria ótica. Sua abordagem sempre foi focada em alfaiataria meticulosa e um equilíbrio entre força e delicadeza. Para seu primeiro desfile, ela decidiu olhar para o passado para projetar o futuro da Givenchy.

A estreia de Sarah Burton na Givenchy
A coleção apresentada por Sarah Burton nesta sexta, 07/03, foi inspirada no primeiro desfile de Hubert de Givenchy, realizado em 1952. O evento aconteceu na sede histórica da maison, em um ambiente intimista que permitiu um olhar mais atento às peças. A estilista trouxe uma reinterpretação moderna da feminilidade clássica da Givenchy, mas coom um toque de ousadia e criatividade atendendo as necessidades da mulher dos tempos atuais.

Entre os destaques da coleção estavam os paletós sob medida, desenvolvidos por modelistas mulheres, que evidenciaram o domínio da alfaiataria impecável de Sarah. Os famosos vestidinhos pretos apareceram com um design minimalista, sem adornos excessivos, reforçando a sofisticação atemporal da maison. Além disso, laços maxi estruturados, que pareciam flutuar no ar, adicionaram um elemento escultural à apresentação.

A paleta de cores foi predominantemente neutra, com variações de preto, branco e nude, pontuada por toques de vermelho intenso. A escolha reforça a estética refinada da Givenchy, enquanto insere elementos visuais que remetem ao trabalho anterior de Sarah na Alexander McQueen.

Outro ponto forte da coleção foi a combinação de texturas. Tecidos leves e fluidos contrastavam com materiais estruturados, criando um jogo de volumes que trouxe dinamismo às peças. O resultado foi uma coleção sofisticada, contemporânea e alinhada ao legado da grife.

Um Futuro Promissor
A chegada de Sarah Burton à Givenchy é um dos momentos mais significativos da moda nesse ano, junto com a estreia de Haider Ackermann na Tom Ford. Por aqui acreditamos que, seu primeiro desfile demonstrou respeito à história da maison, ao mesmo tempo que trouxe uma nova perspectiva para a feminilidade e a alfaiataria. Com um equilíbrio perfeito entre tradição e modernidade, a Givenchy sob o comando da talentosa designer promete continuar sendo uma das marcas mais influentes do cenário fashion.
Mas e você, o que achou da estreia da diretora criativa na grife francesa: hot or not?