Chanel apresenta Desfile Métiers d’Art 2026 no Metrô de NYC!
Quando se trata de revelar suas novas coleções, as marcas de moda, principalmente do ramo de luxo, gostam de fazer grandes espetáculos e eventos. Mas, no entanto, ninguém faz algo tão grande como a marca francesa Chanel.
A Chanel é conhecida por seus desfiles com cenários e temas extravagantes, nunca poupando esforços para fazer de suas apresentações nas semanas de moda espetáculos memoráveis, fazendo com que sejam altamente esperados e comentados entre as temporadas.
Para suas coleções Métiers D’Art, que são apresentações anuais em celebração ao trabalho artesanal de ateliês históricos administrados e financiados pela marca, a marca francesa gosta de eleger diferentes locações para cada apresentação, sempre tendo relação com o tema da coleção apresentada, muitas vezes tendo servindo como inspiração de alguma maneira.
Depois de desfilar em Nova Iorque, Roma, Dakar, Salsburgo, a nova localidade escolhida pela maison francesa foi, mais uma vez, a cidade de Nova Iorque, que foi palco da coleção Métiers D’Art 2026, a primeira de Matthieu Blazy depois que assumiu o cargo de diretor criativo.
Sabia que no Etiqueta Única você pode vender sua bolsa de luxo com discrição e rapidez no maior brechó de luxo online do Brasil? Descubra como vender suas bolsas de luxo agora!
Confira abaixo todos os detalhes sobre o desfile da coleção Métiers D’Art 2026 da Chanel:
Chanel Métiers D’Art 2026
As expectativas eram altas para a segunda apresentação de Matthieu Blazy para a Chanel. Sua estreia, realizada exatamente dois meses antes em Paris, foi universalmente aclamada como a melhor do ano, um feito notável considerando que houve mais de uma dúzia de outras estreias. Mas Blazy não só atendeu, como superou todas as expectativas com uma coleção que pode ser resumida, sem dúvida, como estonteante.
Foi em maio de 2006 que Karl Lagerfeld realizou o primeiro desfile internacional da Chanel em um mezanino acima do Grande Salão da Grand Central Terminal em Nova Iorque, estabelecendo um padrão que a maison repetiria por quase duas décadas, incluindo o último desfile Métiers d’Art do estilista em dezembro de 2018 no Templo de Dendur do Metropolitam Museum.

O desfile da coleção Métiers D’Art 2026 aconteceu na estação Bowery, que está desativada, das linhas J e Z do metrô. Ela foi reformada especialmente para a ocasião, e contou com alto-falantes que reproduziam sons de trem, telefones públicos antigos e três fileiras de bancos construídas sob medida sobre um dos trilhos.
O começo da apresentação foi marcada quando um trem da MTA chegou à estação e cerca de 80 modelos saíram, cruzando a plataforma no que o estilista descreveu como uma atmosfera de caos feliz. “Eu tinha interesse no metrô de Nova York porque acho que é a única cidade do mundo onde todas as classes da sociedade o utilizam”, disse Blazy, que passou anos na cidade enquanto trabalhava para a Calvin Klein, “e acho que é um lugar sem hierarquia.”

Cada modelo era um arquétipo nova-iorquino: a estudante de jeans que, na verdade, não eram jeans, mas sim de seda confeccionada com uma técnica da Lesage, um dos ateliês magistrais do polo 19M da Chanel, passava velozmente, e logo em seguida, uma dama da sociedade com uma capa preta esvoaçante de ópera surgia na direção oposta. Blazy descreveu uma “jornalista dos anos 70” e uma “mulher de negócios dos anos 80 que vai dominar o mundo”. Uma aspirante a Coco Chanel usava um vestido flapper com franjas, e um conjunto de saia e blazer amarelo-táxi com estampa animal foi criado à sua imagem.
Em outros momentos, havia uma referência a “Tonight or Never”, o filme para o qual Coco Chanel criou o figurino, tecida no tweed de um casaco, e o que poderia ser uma alusão à própria carreira de Blazy na forma de uma camisa de flanela oversized que, na verdade, não era flanela, mas sim bouclé. E seriam aqueles cães da raça retriever em um elegante terno de noite? “Porque em Nova York você tem dois acessórios”, disse ele: “um cachorro e uma xícara de café”.

A vitalidade vibrante da coleção vinha da diversidade e da riqueza do trabalho manual, seja nas contas de Lesage ou nas penas de Lemarié. Em uma velocidade vertiginosa, Blazy substituiu a familiar ostentação do duplo C por algo que — embora ainda reconhecível e, claro, desejável — parece e transmite uma sensação menos uniforme.
O que achou da primeira coleção Métiers D’Art de Matthieu Blazy para a Chanel? Qual seu look favorito?














