As Top 10 Marcas de Bolsas Femininas Mais Vendidas do Etiqueta Única
A bolsa é um acessório indispensável na vida de qualquer mulher. Ela surgiu com o simples intuito de ajudar a carregar os itens pessoais necessários de maneira fácil e prática mas, no decorrer do tempo, foi tão reinventada e incorporada ao mundo fashion que se tornou item obrigatório em qualquer look.
Quando pensamos nos modelos de luxo, algumas marcas ganham grande destaque, seja por conta de peças que se tornaram clássicas, icônicas e são queridinhas por milhares de mulheres ou por sua história e importância na história da moda.
Confiram abaixo as top 10 marcas de bolsas femininas mais vendidas do Etiqueta Única:
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10. Salvatore Ferragamo
A marca foi fundada em 1927 por Salvatore Ferragamo em Florença, na Itália.
O interesse de Salvatore pela moda começou desde cedo, quando tinha apenas 9 anos de idade, ao fazer um par de sapatos para sua irmã usar em sua primeira comunhão. Aos 11 anos se tornou aprendiz do sapateiro Luigi Festa e quando tinha 13 abriu uma pequena sapataria em sua cidade natal, Bonito, onde não se limitou a fazer reparos e confeccionar botas de fazendeiros, mas também desenhar modelos exclusivos e literalmente criar moda para os pés femininos.
Um ano após abrir sua primeira loja, Salvatore já contava com diversos clientes de cidades vizinhas, além de ter seis assistentes em sua confecção. Ao sentir que podia ampliar seus horizontes e buscar novos desafios, embarcou para os Estados Unidos para se juntar com seus irmãos mais velhos. Ao chegar no país, ficou desapontado com a qualidade de fabricação de sapatos na fábrica que um de seus irmãos trabalhava em Boston, então decidiu reunir-se à a outros parentes em Santa Bárbara, Califórnia.
Na Califórnia, o designer abriu uma pequena loja para confecção e reparos de sapatos e passou a produzir modelos para figurinos de filmes, onde conquistou inúmeras atrizes de Hollywood como Ava Gardner, Marilyn Monroe, Sophia Loren, que passaram a fazer encomendas de sapatos sob medida. A partir daí, o sucesso de Ferragamo foi tremendo, a ponto de não conseguir acompanhar a demanda de pedidos nem manter a qualidade que desejava na confecção.
Foi então que em 1927 decidiu voltar para Itália, mais precisamente em Florença, tradicional cidade italiana conhecida por seu artesanato e trabalho em couro. Salvatore fundou uma pequena fábrica de sapatos totalmente confeccionados à mão, com uma equipe de 60 artesãos treinados diretamente por ele, e mais tarde uma pequena loja no Palácio Spini Feroni.
Lá, o sonho de um homem se transformou em uma empresa que passou a produzir mais de 350 pares de sapatos por dia. A fama de seus calçados, apreciados pela beleza e comodidade dos modelos e por sua refinada elaboração, se estendeu por toda Itália e pela Europa, fazendo do Palácio Spini Feroni, nas margens do Rio Arno e que ele adquiriu por inteiro em 1938, ponto de parada internacional dos atores de cinema.
No quesito bolsas, algumas das mais conhecidas e de sucesso da marca são o modelo Aura, Top Handle e a Studio.
09. Celine
A Celine foi fundada em 1945 por Céline Vipiana e seu marido, Richard, na cidade de Paris.
A princípio, a marca apenas fabricava sapatos sob medida infantis. O casal abriu sua primeira loja na Rua Malte. Seu estilo era claro: luxuoso e clássico. Assim, depois de inaugurar mais três lojas na França em 1948 e calçar jovens famosos da época, incluindo o príncipe Albert e a Princesa Caroline de Mônaco, a marca ganhou popularidade entre a classe alta do período pós-guerra e conquistou uma sólida posição no segmento infantil com calçados de alta qualidade. O reconhecimento foi tão grande que Céline e Richard vislumbraram a possibilidade de fazer sucesso com suas criações em outros segmentos de mercado e mudar os rumos da marca.
Essa reviravolta começou a partir de 1959, quando a grife iniciou um processo de diversificação e passou então a criar e comercializar calçados femininos (especialmente os mocassins, que fizeram enorme sucesso). Além disso, lançou seu primeiro perfume (batizado de Vent Fou) em 1964 e uma linha de acessórios, composta por bolsas, luvas, chapéus e lenços (feitos em Florença para garantir a qualidade), em 1966.
Em 1967, apresentou para o mundo uma coleção de roupas femininas no estilo prêt-à-porter, que vinha com as linhas clássicas, atemporais, mas que não deixavam a desejar em nada no quesito de sofisticação e elegância. Mesmo ainda pequena se comparada às grandes e tradicionais Maisons de moda, em 1969 a marca conseguiu um grande feito: estampou as páginas da revista Vogue pela primeira vez.
A partir desse momento, a Celine saia definitivamente do anonimato e passava a conhecer e ser reconhecida no mundo da moda. Nos anos de 1970, época em que a marca conquistou as francesas com um estilo esportivo e chique, e passou a ter seus produtos vendidos dentro da loja de departamento Bloomingdale’s, ingressando assim no enorme mercado americano. Em 1973, a marca introduziu o icônico monograma formado por duas letras C ligadas às correntes que cercam o Arco do Triunfo, que aparecia como um símbolo para os parisiense.
A marca, que sempre primou pela alta qualidade de seus produtos, começou a despertar a atenção de grandes empresários do setor de luxo. O que culminou com sua aquisição em 1987, por US$ 535 milhões, pelo empresário francês Bernard Arnault, passando a fazer parte do conglomerado de luxo LVMH (Moët Hennessy – Louis Vuitton) em 1996.
À partir daí, a marca não parou de crescer, e veio a se tornar uma das casas de moda mais importantes do mundo da moda. Ao longo dos anos a maison lançou diversos modelos de bolsas, mas o que ganharam grande destaque foram a Luggage, Trapeze e a Triomphe.
08. Balenciaga
A marca Balenciaga foi fundada pelo espanhol Cristóbal Balenciaga Eizaguirre em 1937 em Paris.
Cristóbal abriu seu primeiro ateliê juntamente com Charlottee Lee em San Sebastian na Espanha em 1918. As criações do estilista foram muito bem sucedidas, tendo como clientes a família real e membros da corte da Espanha. Durante a Guerra Civil Espanhola em 1936, se viu obrigado a fechar suas lojas e fugir do país.
Se estabelecendo em Paris, abriu em 1937 juntamente com dois sócios, Nicolás Bizcarrondo e Wladzio Jaworowski, a Casa Balenciaga. Logo em sua primeira coleção, obteve enorme sucesso na imprensa e do público e chamou a atenção de celebridades e da alta sociedade.
A marca foi e ainda é muito elogiada por suas roupas com confecção e cortes perfeitos. Suas criações tinham como referência a cultura e a história espanhola, além do trabalho de artistas como os pintores Diego Velázquez e Francisco Zurbarán.
Após a aposentadoria de Cristóbal Balenciaga em 1968 e, posteriormente sua morte em 1972, a marca se viu cair no esquecimento. Apenas em 1997, com a contratação do estilista francês Nicolas Ghesquière, que a marca voltou a ter espaço no mercado de luxo e ter o prestígio que costumava ter.
Atualmente, é considerada uma das marcas mais descoladas no setor de luxo, com diferentes peças que se tornaram queridinhas dos principais fashionistas e fizeram com que a Balenciaga voltasse a se tornasse uma das maisons mais queridas
Em mais de 80 anos de história, a grife lançou inúmeros modelos de bolsas ao longo dos anos, com grande destaque para a Motorcycle, que trouxe a Balenciaga de volta ao seu estrelado. Outros modelos que são queridas e de grande sucesso são a Le Cagole e a Hourglass.
07. Stella McCartney
A marca Stella McCartney foi fundada em 2001 pela estilista homônima.
Filha do icônico Beatle Paul McCartney, Stella demonstrou interesse pelo mundo da moda desde adolescente, costurando sua primeira jaqueta aos 13 anos de idade. Com apenas 16 anos de idade, foi assistente do estilista Christian Lacroix e, em seguida, estagiou com Edward Sexton, que era alfaiate de seu pai.
Em seu desfile de graduação na conceituada Central Saint Martins em Londres em 1995, sua coleção chamou grande atenção, não apenas pela trilha sonora composta por seu pai ou pela presença de grandes nomes da moda como Naomi Campbell e Kate Moss, mas também por seu estilo consciente natural, feminino, sexy e, ao mesmo tempo elegante.
Após passar alguns anos como diretora criativa da marca francesa Chloé, em 2001 McCartney aceitou a proposta do grupo Gucci (que integrava o conglomerado francês de moda de luxo PPR, atual Kering) para lançar sua marca própria, com gestão de 50% das operações para cada um, se tornando a primeira estilista do sexo feminino a integrar o grupo. Em outubro do mesmo ano, apresentou a sua primeira coleção na Semana de Moda de Paris.
Poucos anos depois, em 2005, a marca fechou parceria com a Adidas, gigante de artigos esportivos, a qual assinou linhas de roupas e acessórios para modalidades como ioga, corrida, tênis, natação, golfe, ciclismo, entre outros esportes. A parceria tem sido uma das mais longas e rentáveis da carreira de Stella e levou a estilista a desenvolver os uniformes das equipes britânicas patrocinadas pela Adidas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 (a primeira vez na história dos jogos olímpicos que um estilista de moda projetou o vestuário para a equipe de um país em todas as competições), repetindo o feito nos Jogos Olímpicos de verão de 2016 no Rio de Janeiro.
Em 2016, Stella lançou sua primeira linha de roupas masculina e, dois anos mais tarde, assumiu o controle total de sua marca ao comprar os 50% da participação acionária do grupo francês de luxo Kering, após uma parceria de sucesso que durou 17 anos. Porém, em julho de 2019, comprovando a força de sua marca, a estilista britânica vendeu uma participação minoritária da empresa para o conglomerado de luxo LVMH.
Ao longo de toda sua carreira, a bolsa Falabella foi e ainda é uma das criações de maior sucesso de Stella, sendo querida por centenas de celebridades e fashionistas.
06. Christian Dior
A marca Christian Dior foi fundada pelo francês Christian Dior em 1946.
Antes de ingressar no mundo da moda, Christian estudou Ciências Políticas, por influência de seu pai, com intuito de seguir carreira diplomática. Após se formar, viajou pela Europa e, em 1928, abriu uma galeria de arte em sociedade com o amigo Jacques Bonjean. Mas a dupla foi forçada a fechar sua galeria devida a crise econômica mundial de 1929.
Em 1935, após se recuperar de uma doença, Christian começou a desenhar croquis para o jornal Figaro Illustre, que os publicava na sessão de alta costura. Após ter sucesso e vender alguns de suas criações, Dior desenvolveu croquis para algumas Maisons de Paris, além de trabalhar com Robert Piguet e, posteriormente, Lucien Lelong.
Em 1946, Christian Dior conseguiu abrir sua própria maison, a The House of Dior, com a ajuda financeira do magnata Marcel Boussac. A marca trouxe novos conceitos de moda feminino com criações que possuíam ombros arredondados e à mostra, cinturas acentuadas, saias rodadas e vestidos suntuosos e fartos, que tinham inspiração a moda da segunda metade do século 19.
Três anos após a inauguração da marca, em 1949, a Dior já era responsável por mais de 5% das exportações francesas e já possuía uma loja na renomada 5ª Avenida em Nova Iorque, além de estar bem estabelecida para assinar contratos de licenças com empresas americanas.
Além de suas roupas sofisticadas, elegantes e femininas, a Dior também ficou e ainda é conhecida por suas magníficas bolsas. Um dos modelos mais icônicos da marca e um de seus maiores sucessos é a Lady Dior, que foi lançada em 1994 com o nome Chouchou, mas foi, posteriormente, renomeada em 1996 em homenagem a Princesa Diana, que foi vista usando a bolsa diversas vezes.
Com mais de 70 anos de história, a Christian Dior é conhecida por seu estilo feminino, sofisticado e luxuoso. A marca detém inúmeras bolsas de sucesso, que se tornaram icônicas e atemporais, como a Saddle (grande sucesso dos anos 2000 que voltou a ser queridinha das fashionistas), Book Tote e a Diorama.
05. Gucci
A marca Gucci foi fundada pelo italiano Guccio Gucci em Florença em 1921.
Guccio trabalhou como maitrê no famoso hotel Savoy, localizado em Londres, ainda na virada do século 19. No ano de 1921, acabou retornando para Florença e abriu sua primeira loja, utilizando todas as economias que conseguira guardar enquanto trabalhava em Londres.
Ele começou a vender acessórios de viagens (malas e valises de alto padrão), sempre feitos em couro de alta qualidade que vinham da região de Toscana, confeccionados pelos melhores artesãos da cidade, incluindo membros de sua própria família. Sua modesta loja era um reflexo de seu próprio estilo: elegante e impecável, e não demorou muito para que chamasse a atenção da alta burguesia e nobreza florentina.
Com o grande sucesso, a Gucci ultrapassou as fronteiras da cidade e se impôs como uma das marcas mais conhecidas e preferidas da elite italiana. Assim que suas vendas cresceram, Guccio pode abrir uma pequena oficina para começar a confeccionar seus próprios produtos. Alguns anos mais tarde, em 1937, a maca inaugurou uma fábrica maior em Lungarno Guicciardini.
Nos anos seguintes, o sucesso da marca italiana era estrondoso em todo o mundo e suas bolsas, artigos de viagens, acessórios e sapatos eram artigos de desejo de milhares de pessoas.
A primeira bolsa da marca foi lançada em 1947, marcando o início de seu sucesso do ramo das bolsas. O modelo consistia na icônica bolsa com alça de bambu japonês, a novidade de usar este material em acessórios foi fruto de uma ideia original de Guccio para contornar a escassez de materiais causada pea Segunda Guerra Mundial e se tornou um imenso sucesso mundo a fora.
Décadas mais tarde, a Gucci continua a ser uma das marcas referências no mercado de luxo com inúmeros modelos de bolsas que se tornaram as queridinhas de mulheres ao redor do planeta, incluindo celebridades e fashionistas. Modelos como Soho, Jackie, Dionysus e Marmont estão dentre as bolsas mais icônicas e de sucesso da marca.
04. Hermès
A marca Hermès foi fundada por Thierry Hermès em 1837 na França.
Thierry abriu uma pequena oficina em Paris, que primeiramente era chamada Caléche, onde vendia acessórios em couro como baús para carruagens, selas, rédeas, estribos, cintos com porta-moeda, botas e luvas.
Seus produtos fizeram enorme sucesso e eram feitos com tamanho esmero que ganhou o primeiro lugar na Expositions Universelles em Paris nos anos de 1855 e 1867. No ano de 1880, o filho de Thierry, Charles-Émile, assumiu os negócios e introduziu novos produtos à marca, também feitos em couro, como bolsas, pochetes, sacolas e até casacos.
Sua clientela expandiu-se rapidamente e a Hermès começou a atender às necessidades e desejos da elite global. Em 1892, a empresa lançou o modelo de bolsa grande, com fechamento feito por duas tiras que prendiam a “tampa” superior. Na verdade, essa seria a essência da bolsa que viria a se tornar o símbolo da Hermès. Em 1900, com apoio de seus filhos, Adolphe e Emile-Maurice, Charles-Emile desenhou o modelo “Haut a Courroies”, cuja intenção era permitir que os montadores carregassem suas selas.
Pouco depois, em 1902, os filhos de Charles-Emile trocaram o nome da empresa para Hermès Frères (“Irmãos Hermès” em tradução livre). A partir de 1914, com o advento do automóvel, a marca se reinventou. Isto porque, Adolphe e Émile-Maurice, filhos mais novos do fundador, após uma viagem aos Estados Unidos fizeram uma constatação importante: as pessoas estavam viajando muito mais e com maior facilidade. E foi justamente nisso que os irmãos vislumbraram uma enorme oportunidade para a empresa se desenvolver, oferecendo aos consumidores a linha de malas, com formato e fechamento exclusivos.
Nesse mesmo ano a empresa começou a fornecer selas ao czar da Rússia e até 80 artesãos de selas eram empregados pela oficina. Com isso, a oficina ganhou direitos exclusivos sobre o uso do zíper em artigos de couro e roupas, tornando-se a primeira marca na França a apresentar este dispositivo. A tradicional técnica do pesponto no couro foi adaptada às linhas de bagagens, bolsas e carteiras em 1918.
Apesar da Hermès ter como principal negócio a produção artesanal de peças de couro, a empresa se tornou amplamente conhecida por conta de dois produtos: a bolsa de couro em forma de trapézio chamada Kelly (que tinha seu nome originário de Sac-à-Depêches mas foi re-batizada em 1956 em homenagem à Princesa Grace Kelly, uma grande fã do modelo) e lenços de seda com motivos equestres (que foram introduzidos em 1937). Outros elemento que se tornou um símbolo da maison foram suas caixas laranjas, que começaram a serem usadas durante a Segunda Guerra Mundial pois o estoque de embalagens beges se tornaram escassos.
Porém, a peça que realmente deu o estrelato mundial e o reconhecimento foi a icônica e clássica bolsa Birkin, lançada em 1984 e sendo batizada em homenagem à atriz inglesa Jane Birkin.
Desde 1837, seis gerações de empreendedores e artesãos apaixonados se dedicam a criar objetos da mais alta qualidade e sofisticação. Desde o início, como fabricante de arreios até as ricas e originais coleções hoje elaboradas, seus valores fundamentais se mantêm os mesmos – liberdade de criação, artesanato primoroso, inovação e excelência
03. Louis Vuitton
A maison Louis Vuitton foi fundada por Louis Vuitton em 1854 na França.
Tudo começou quando o jovem Louis, com apenas 16 anos de idade, decidiu viajar para Paris a pé (uma distância de aproximadamente 400km de sua cidade natal, uma pequena aldeia na região de Jura) com o objetivo de aprender em dois anos como trabalhar com madeira.
Passou-se um tempo e Louis foi contratado como aprendiz por Monsieur Maréchal, um fabricante de baús de viagem que tinha como clientela a alta sociedade parisiense, que usavam os objetos para transportar seus pertences em suas mudanças e deslocamentos pelo país.
Muito trabalhador e visionário, Louis Vuitton se dedicou ao máximo à função e tentou criar algo que fosse diferente, útil, prático e bonito para se diferenciar dos produtos já oferecidos, conceito que foi pioneiro para época. Sua vida mudou para sempre em 1851, quando era levado ao Palais des Tuilleries para embalar as bagagens da Imperatiz Eugênia todas as vezes que o Imperador Napoleão III viajava.
Três anos mais tarde, em 1854, o francês decidiu inaugurar a Maison Louis Vuitton Malletier no número 4 da Rua Neuve dês Capucines, localizada no centro de Paris, próximo à icônica Praça Vendôme. Sempre com o objetivo de trazer inovações para suas mercadorias, a primeira ideia inovadora foi a de criar um tecido que fosse altamente resistente e revestido (uma lona encerada impermeável, surgindo assim o conceito de “malas a prova d’água”) para ser o substituto do couro.
Vuitton criou um tecido menos restrito do que a pele natural e com cheiro mais agradável (já que as na época, as malas de viagem eram conhecidas por terem mau odor). Além da mudança de tecido, o estilista também começou a revestir os cantos dos baús com canteiras de madeira, tornando-os mais resistentes.
Ao passar dos anos, não foram apenas as malas inovadoras que fizeram a Louis Vuitton a marca de luxo mais valiosa do mundo. As bolsas da marca possuem design elegante e sofisticado, além de serem confeccionadas com materiais de alta durabilidade, podendo serem usadas por muitos anos e serem passadas de geração para geração.
Um dos modelos de maior sucesso é a Speedy, criada por Georges Vuitton (filho do fundador da marca) em 1933 como uma versão menor da icônica mala Keepall. O modelo se tornou muito popular nos anos 60, quando Audrey Hepburn usou o tamanho 25 da bolsa.
Ao decorrer dos anos, inúmeros modelos de bolsas inovadores e icônicos foram lançados como a Neverfull, Alma, Capucines, Artsy e a Pochette Acessories, tornando a Louis Vuitton uma marca referência no setor de bolsas de luxo.
02. Prada
A marca Prada foi fundada por Mario e Martino Prada em 1913 em Milão, com o nome de Fratelli Prada (Irmãos Prada em tradução livre).
Os irmãos abriram sua primeira loja na prestigiada Galleria Vittorio Emanuele II em 1913, onde vendiam e produziam exclusivos acessórios de luxo, como malas de viagem, bolsas e acessórios em couros especiais e diferenciados, como couro de leão marinho, que era importado da Inglaterra.
A marca ganhou grande notoriedade por seus artigos de alta qualidade e luxo e já em 1919, a loja em Milão virou a favorita da realeza e aristocracia italiana. Além de ser apontada como fornecedora oficial da Família Real Italiana.
Em 1978, Miuccia Prada, neta de um dos fundadores, assumiu o comando da empresa junto com seu futuro marido, Patrizio Bertelli, em um momento em que o status da mesma já não era o mesmo.
Miuccia e Patrizio então introduziram produtos inovadores e contemporâneos, o que fez com que a Prada voltasse a ter o reconhecimento que sempre teve: produtos de alta qualidade, elegantes, sofisticados e luxuosos.
A ascensão da Prada se deu no início da década 1980, com o lançamento uma bolsa preta com design de linhas básicas. O modelo se tornou febre entre atrizes e celebridades, levando o nome da marca para um público mais amplo e cheio de glamour, fazendo então, mais uma vez que fosse uma marca referência no mercado de luxo.
A introdução de acessórios confeccionados em nylon, principalmente bolsas e mochilas, foi a grande sacada de Miuccia, que criou peças que se tornaram queridinhas entre as mulheres por juntarem a beleza com a praticidade.
Ao longo de seus mais de 100 anos de existência, a marca italiana lançou diversas bolsas que se tornaram icônicas, especialmente o modelo Galleria, confeccionado no tradional couro saffiano (que se tornou referência da Prada), a Cahier, Cleo e Re-Edition.
01. Chanel
Uma das marcas mais conhecidas do mundo, a Chanel foi fundada por Gabrielle Chanel em 1910.
Antes de abrir sua primeira loja, Gabrielle trabalhou como balconista em uma loja de tecidos (onde aprendeu a profissão de costureira e manejar a agulha com perfeição) e no Café Beuglant de la Rotonde.
Com grande ambição de crescer na vida, Chanel começou a se envolver com homens ricos que podiam lhe ajudar. Seu envolvimento com o oficial da cavalaria Etienne Balsan a levou à Paris e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel, conseguiu abrir sua primeira loja em 1910.
O caminho para o sucesso não foi fácil. Chanel teve de enfrentar a sociedade machista do século XX, e uma mentalidade onde as mulheres não tinham muito espaço na sociedade. No começo de sua carreira na moda, vendia elegantes chapéus femininos e acessórios. A loja era localizada na região da Balsan, ponto de encontro de burgueses e políticos franceses, o que deu grande vantagem e oportunidade para Gabrielle vender seus sofisticados chapéus.
Com um estilo simples, sem adorno e flores, seus chapéus conquistaram as damas parisienses que frequentavam o jóquei clube da cidade. Chanel gostava de ousar em seus trajes, misturando peças femininas e masculinas, o que incomodava os homens da sociedade (e fato que a incentivou a se dedicar à costura). Arthur viu em Coco uma futura mulher de negócios, e a ajudou a comprar um imóvel no prestigiado endereço 21 Rue Cambon.
A marca ficou conhecida por revolucionar a moda feminina, Coco Chanel confeccionava roupas esportivas femininas como, por exemplo, blusas com golas rolês, que tinham inspiração nos marinheiros e eram feitas de malha e tricô. Além disso, foi responsável pela criação e o sucesso de inúmeras peças, como aquelas confeccionadas em jérsei, cardigãs, tailleurs em tweed, saias plissadas, vestidos em cortes retos em sem mangas, e, é claro, o famoso vestido pretinho básico.
Além de suas roupas revolucionárias que estavam a frente de seu tempo, a marca deve seu estrondoso sucesso ao redor do mundo à suas bolsas, que seguem o estilo da maison e de sua criadora e possuem um design clássico, minimalista e atemporal.
Uma das mais icônicas é o modelo 2.55, lançado em Fevereiro de 1955 pela estilista francesa. Assim como suas roupas, a bolsa revolucionou o guarda roupa feminino por possuir alças em correntes, deixando assim as mãos livres e sendo muito prático. O sucesso foi tanto que anos mais tarde, Karl Lagerfeld decidiu recriar o modelo tão icônico, nascendo assim a Double Flap, a bolsa mais conhecida da marca.
Ao longo das décadas, tradicional marca lançou inúmeros modelos de bolsas que, ao longo da 2.55 (também chamada de Reissue) e da Double Flap se tornaram o objeto de desejo de milhares de mulheres ao redor do mundo, como a WOC, Boy, Shopper, entre muitas outras.
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