As Bolsas Chanel que Fogem do Óbvio na Cyber Week: 5 Modelos Diferenciados
Há um charme particular nos modelos menos óbvios da Chanel, aquelas bolsas que surgem pontualmente com bordados elaborados, tramas inesperadas, aplicações trabalhadas à mão ou combinações de materiais que fogem do repertório mais conhecido da maison. São peças que expandem o vocabulário estético da marca sem abandonar suas raízes, revelando como a Chanel sabe transformar um ícone em território para novas leituras, sempre com um olhar atento ao artesanato.
Longe de serem onipresentes nas ruas, essas criações aparecem em quantidades reduzidas e, muitas vezes, duram apenas uma temporada. Quando desaparecem das boutiques, ressurgem em portais de second hand de luxo como verdadeiros achados: versões pouco vistas da Classic Flap ou com o matelassê reinventado, interpretações criadas para desfiles temáticos, edições sazonais trabalhadas em couros texturizados, tweeds especiais ou técnicas decorativas raramente repetidas. Para quem acompanha o mercado, essas it-bags funcionam como lembrete do poder da Chanel em criar desejo contínuo e de como a caça por edições únicas se tornou parte essencial da experiência para colecionadores e apaixonados pela marca.
Conheça 5 Modelos de Bolsas Chanel menos óbvias na Cyber Week do Etiqueta Única.
5. Bolsa Chanel East West Flap Ponyhair
A Chanel East West Flap Ponyhair é daquelas peças que fogem da rota previsível da maison e justamente por isso despertam tanto interesse entre quem procura algo além das escolhas óbvias. O formato east west surgiu como uma variação mais alongada da clássica flap. No entanto, mantendo a estrutura retangular e o fecho característico, mas com proporções horizontais que criam um equilíbrio visual elegante, quase gráfico. É uma silhueta que conversa com o DNA da marca, mas que aparece com menos frequência no repertório atual da Chanel, tornando-se naturalmente mais rara.
Sabia que no Etiqueta Única você pode vender sua bolsa de luxo com discrição e rapidez no maior brechó de luxo online do Brasil? Descubra como vender suas bolsas de luxo agora!
No caso desta versão específica, o diferencial não está apenas na forma, mas também no revestimento. O modelo surge em ponyhair com acabamento em tweed, um dos códigos mais emblemáticos da maison. O tweed, eternizado por Gabrielle Chanel após ser “roubado” do guarda-roupa masculino e traduzido para uma linguagem feminina e moderna. Ele sempre foi símbolo de liberdade estética dentro da marca. Aqui, ele aparece aplicado de maneira inesperada, criando contraste de textura e reforçando a herança histórica do material.
É uma bolsa que passa longe dos feeds saturados e dos encontros previsíveis de fashionistas. A Chanel East West Flap Ponyhair vive entre nichos de colecionadores. Além disso, para quem entende os códigos da maison, é uma peça que carrega história, técnica e uma dose de originalidade!

4. Chanel Boy Brick
A Chanel Boy Brick é uma daquelas peças que fazem parte do universo mais ousado da maison — um território em que Karl Lagerfeld gostava de transformar códigos clássicos em objetos de desejo com espírito contemporâneo. Lançada durante as coleções de 2013, a minaudière reinterpretou a recém-criada Boy Bag (que havia estreado em 2011) em uma linguagem totalmente arquitetônica, substituindo o couro por blocos de plexiglass polido que lembram uma pequena escultura portátil.
A estrutura rígida mantém a moldura e o fecho característico da linha Boy, mas tudo aparece traduzido em superfícies brilhantes, lisas, geométricas.
O nome “Brick” não é à toa: o formato faz referência direta a um tijolo lapidado, com bordas gráficas e acabamento milimétrico, reforçando essa estética quase industrial que Lagerfeld introduziu para equilibrar o romantismo tradicional da maison.
Mesmo com a assinatura clara da marca, especialmente no fecho e na moldura em relevo, a Boy Brick é tudo menos convencional. Surgiu em cores variadas, algumas em versões bicolores, outras com contornos contrastantes, sempre em tiragens limitadas. Seu caráter rígido, quase futurista, a afastou do repertório cotidiano e a aproximou do colecionismo, tornando-se uma das minaudières mais reconhecidas entre as peças de desfile da Chanel da década passada.

3. Chanel Double Flap Crystal Embellished
Algumas criações da Chanel ganham vida própria, e esta é uma delas. A Double Flap Crystal Embellished parte da silhueta mais reconhecível da maison, mas segue por um caminho menos óbvio. Em vez do couro tradicional, surge revestida de tecido, mantendo o matelassê como base — só que transformado por bordados que dão textura, brilho e uma nova narrativa ao modelo.
Os cristais aplicados à mão desenham pequenos mapas luminosos: estrelas cadentes, elementos ligados ao imaginário da grife, os C’s entrelaçados e pontos de luz que parecem surgir em movimento. O resultado é quase celestial, como olhar para a noite em pleno silêncio.
Mesmo fiel ao shape clássico, a Double Flap Crystal Embellished escapa de qualquer leitura convencional. É menor, delicada e profundamente expressiva — uma Chanel que revela seu lado mais artístico, aquele em que o savoir-faire couture se mistura com fantasia e precisão técnica. Como toda edição especial com aplicações elaboradas, continua rara no mercado primário e muito disputada no universo second hand, onde versões decorativas e pouco vistas acabam se tornando verdadeiros tesouros para quem busca algo além do óbvio.

2. Chanel Bucket CC Perfurada
Nem só de tweed e pérolas vive a Chanel. Em algumas temporadas, a maison explora texturas inesperadas, e foi assim que nasceu a Chanel Bucket CC Perfurada. O modelo brinca com a identidade visual da casa de um jeito fresco e cool. As perfurações que percorrem o corpo da bolsa formam um desenho que remete ao clássico matelassê, mas de maneira inesperada e contemporânea.
O formato bucket, que já aparece pontualmente nos arquivos da Chanel desde os anos 90, ganha nova leitura nesta versão: leve, prática e com personalidade gráfica. É o tipo de peça que foge do repertório previsível da maison, conquista quem busca exclusividade e raramente volta ao catálogo depois da temporada de lançamento. Encontrá-la na Cyber Week do Etiqueta Única é quase como topar com uma cápsula esquecida da história da marca. A Bucket CC Perfurada também é perfeita para quem ama Chanel, mas quer um modelo menos do óbvio.

1. Chanel Interlaced
A Chanel Interlaced surge como uma escolha sofisticada para quem busca uma bolsa com presença, mas que se afaste do comum. Em vez do tradicional matelassê, o modelo apresenta um trabalho de couro entrelaçado com corrente, reinterpretando as clássicas alças da maison e transformando esse detalhe em protagonista, percorrendo toda a superfície da peça.
Os icônicos C’s entrelaçados aparecem em escala reduzida e se repetem ao longo do corpo da bolsa, quase como uma textura tridimensional. O resultado é um visual atual que honra os códigos da marca ao mesmo tempo em que lhes confere uma leitura mais fresca. Esse é um equilíbrio que a Chanel domina como poucas.
Interlaced: um dos modelos Chanel diferenciados na Cyber Week
Além do apelo estético, a Interlaced funciona em diversas ocasiões, tranformando o acessório diferenciado em peça curinga do armário. Seu acabamento elaborado captura a luz de forma sutil. Já o formato estruturado adiciona elegância imediata e o toque de metal presente tanto no entrelaçado quanto na corrente cria a dose certa de impacto para acompanhar looks mais sofisticados sem pesar. É o tipo de acessório que eleva o visual com discrição, mas deixa claro que se trata de uma peça especial.

Esses foram apenas alguns modelos de bolsas Chanel na Cyber Week considerados menos óbvios que se destacam por suas particularidades, mas não abrem mão do DNA da grife. Qual deles é o seu preferido?














