Prada – A história de luxo e sofisticação da marca
Uma das marcas italianas mais conhecidas e valiosas no mundo da moda, a Prada foi fundada por Mario e Martino Prada em 1913 em Milão, com o nome de Fratelli Prada (Irmãos Prada em tradução livre). A grife ganhou grande notoriedade por seus artigos de alta qualidade e luxo e já em 1919, a loja em Milão virou a favorita da realeza e aristocracia italiana. Além de ser apontada como fornecedora oficial da Família Real Italiana.
Após alguns anos em que o status da mesma já não era a mesma, Miuccia Prada (neta de um dos fundadores) e seu marido, Patrizio Bertelli assumiram o comando da marca. A dupla trouxe a maison italiana, mais uma vez, para os holofotes e a fez uma das marcas de luxo mais valiosas do mundo.
Atualmente é conhecida por suas peças com estilo elegante, sofisticado, mas ainda sim divertido e fashionista. Mas, você conhecia sua história e trajetória para chegar até ter o status de hoje em dia?
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Confira abaixo mais sobre a história da icônica maison italiana Prada:
O Começo de Tudo
A Prada foi fundada por Mario e Martino Prada em 1913 em Milão, com o nome de Fratelli Prada (Irmãos Prada em tradução livre).
A dupla começou a sua atividade comercial em sua loja na Galleria Vittorio Emmanuele II, onde vendiam e produziam exclusivos acessórios de luxo, como malas de viagem, bolsas e acessórios em couros especiais e diferenciados, como couro de leão marinho, que era importado da Inglaterra. Todos seus produtos eram feitos a mão, com atenção a cada detalhe, o que destacou com clareza cada uma de suas peças de luxo.
Já em 1919, a loja dos irmãos se transformou no local favorito da realeza italiana e da aristocracia europeia, que buscava produtos elegantes e sofisticados, fazendo com que a marca ganhasse prestígio. Além disso, foi apontada como fornecedora oficial da Família Real Italiana.
Mudança no comando e rejuvenescimento da Prada
Em 1978, Miuccia Prada, neta de um dos fundadores, assumiu o comando da empresa junto com seu futuro marido, Patrizio Bertelli, em um momento em que o status da mesma já não era o mesmo. O casal então introduziu produtos inovadores e contemporâneos, o que fez com que a Prada voltasse a ter o reconhecimento que sempre teve: produtos de alta qualidade, elegantes, sofisticados e luxuosos.
A ascensão da grife se deu no início da década 1980, com o lançamento uma bolsa preta com design de linhas básicas. O modelo se tornou febre entre atrizes e celebridades, levando o nome da Prada para um público mais amplo e cheio de glamour, fazendo então, mais uma vez que fosse uma marca referência no mercado de luxo.
Em 1983, inaugurou sua segunda loja na cidade de Milão, desta vez na Via della Spiga, um dos pontos europeus de referência para produtos de luxo. O novo ponto representava também uma nova imagem da marca, combinando elementos tradicionais com uma arquitetura moderna, além de introduzir em sua decoração a cor verde-palha, que se tornaria, nos anos seguintes, um símbolo padrão de suas lojas.
A introdução de acessórios confeccionados em nylon, principalmente bolsas e mochilas, foi a grande sacada de Miuccia, que criou peças que se tornaram queridinhas entre as mulheres por juntarem a beleza com a praticidade.
Internacionalização
O processo de internacionalização da Prada foi acelerado com a inauguração em 1986 das primeiras lojas em Nova York e Madri, seguidas por unidades em Londres, Paris e Tóquio. No final desta década a maison italiana ingressou definitivamente no universo do mundo fashion ao apresentar, em 1988, sua primeira coleção de roupas femininas, que foi aclamada por suas inovadoras linhas puristas e austeras, causando impacto e chamando a atenção do mundo da moda para a marca.
A coleção mostrava muitas novidades, como novos tecidos e tecnologias. O público, acostumado com a “sensualidade em forma de roupa”, se surpreendeu com as linhas retas e o tom intelectual das peças.
A década seguinte começou com a criação de uma marca irmã, a Miu Miu, que, a princípio, era uma espécie de segunda linha da marca, batizada com o apelido de infância de Miuccia. A Miu Miu era mais acessível e rapidamente foi adotada pela juventude cosmopolita, conferindo-lhe o status de ícone da moda mundial.
Quase ao mesmo tempo, a primeira coleção masculina da Prada foi lançada e a empresa criou a Fundação Prada, que promove projetos e exposições com foco em arte contemporânea. Nos anos seguintes a maison lançou inúmeras novidades, como por exemplo, uma linha esportiva, coleções de relógios, roupas íntimas, cosméticos, perfumes e uma sofisticada linha de decoração para casa. Ainda nesta década a marca ganhou enorme visibilidade com a inauguração de novas e modernas lojas em Londres (1994), Nova York, San Francisco e Paris (1996).
Expansão de produtos
Em 2008 a marca italiana lançou uma coleção de acessórios e uma linha limitada de bijuterias com estilo retro. A marca selecionou materiais inovadores para as bijuterias, como cristais tratados em choque térmico para criar um efeito “craquelado”. Os cristais de vários tamanhos e formas foram aplicados em colares, brincos e pulseiras.
Foi neste mesmo ano, que ressuscitou as rendas, até então ligeiramente esquecidas pela indústria fashion, em sua coleção de inverno, que esteve repleta de peças com corte comportado e transparência. Em 2010 a marca italiana inaugurou quatro novas lojas em Xangai, elevando o número de unidades no país para 38, demonstrando a importância desse enorme mercado nos planos futuros da empresa. Já em 2012, a marca inaugurou suas primeiras lojas no Brasil, México, Kuwait, Ucrânia e Marrocos.
Luxuosa e chique, a Prada gera cobiça na cabeça das mulheres de todos os países, fazendo com que o desejo de obter suas roupas ultrapassem gerações.
Prada e a Sustentabilidade
A Prada também tem forte relação com a sustentabilidade, sendo uma das marcas de luxo com maiores projetos com foco sustentável. Um dos maiores exemplos é a linha Prada Re-Nylon, que foi lançada em Junho de 2019 como uma coleção cápsula, a linha Re-Nylon foi a primeira coleção de produtos que possuem uma responsabilidade social e que são éticos.
Em um primeiro momento, foram lançadas seis modelos de bolsas clássicas da marca que foram produzidas em nylon reciclado a partir de plásticos coletados de oceanos, redes de pescar e fibras têxteis descartadas que foram confeccionadas em parceria com a produtora de fibras sintéticas Aquafil (empresa que já trabalhou com grandes marcas de luxo como Stella McCartney e Gucci). Segundo ela, a cada 10 mil toneladas produzidas de sua fibra ECONYL®, 70 mil barris de óleo são salvos.
Com o grande sucesso da coleção cápsula, a Re-Nylon se tornou uma linha recorrente da Prada, que expandiu a linha de produtos, contando hoje não apenas com bolsas, mas também roupas, acessórios e sapatos, todos criados com nylon regenerado.
Outros exemplos do compromisso da maison com a sustentabilidade são suas estratégias climáticas, onde o Grupo Prada investe em energia eficiente, com o objetivo de reduzir as emissões de gases de Efeito Estufa (GEE), contribuindo positivamente para a meta global de combate às mudanças climáticas.
Diversos projetos foram implementados em diferentes níveis em instalações industriais, sedes corporativas e espaços comerciais: desde a compra de eletricidade renovável certificada até à instalação de sistemas fotovoltaicos, desde a conversão para iluminação LED até à sensibilização dos colaboradores para uma utilização racional e correta de energia. O grupo também obteve inúmeras certificações LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), confirmando a liderança entre os pares do setor.
Já conhecia sobre a trajetória da Prada? O que acha da marca? Nos conte nos comentários!