Versace em ebulição: a saída de Dario Vitale e o início da era Prada Group
Breaking News: Dario Vitale deixa a Versace. A “Grife da Medusa” mal teve tempo de respirar após seu retorno à órbita de um grande conglomerado italiano. Dois dias depois de o Prada Group concluir oficialmente a compra da maison, o designer anuncia sua saída do cargo de diretor criativo. Um movimento que, embora surpreendente à primeira vista, diz muito sobre a nova fase da marca fundada por Gianni Versace.
O anúncio encerra um ciclo relâmpago: Dario, ex–Miu Miu, foi nomeado em março, apresentou sua primeira e única coleção em setembro e se despede antes do fim do ano. É um capítulo curto, mas carregado de significado para uma grife que tenta redefinir seu lugar no cenário do luxo global.
Confira mais detalhes da notícia que movimentou o mercado de luxo.
Um momento histórico para a Versace
A venda para o Prada Group marca uma virada importante. Trata-se da primeira vez que duas das casas mais emblemáticas da moda italiana se unem sob o mesmo guarda-chuva corporativo, um gesto que reposiciona a indústria local diante da força dos conglomerados franceses.
A transação acontece logo após Donatella Versace deixar o posto de diretora criativa, função que ocupou por quase três décadas. Sua saída simboliza o fim de uma era e abre espaço para que a maison repense seu ritmo, sua imagem e sua estratégia de longo prazo. Donatella permanece como embaixadora global, mantendo o elo afetivo e simbólico que sempre foi parte essencial da identidade Versace.
Sabia que no Etiqueta Única você pode vender sua bolsa de luxo com discrição e rapidez no maior brechó de luxo online do Brasil? Descubra como vender suas bolsas de luxo agora!

A chegada — e a despedida — de Dario Vitale
A escolha de Dario Vitale, um nome de dentro do próprio ecossistema Prada, parecia apontar para um plano claro: aproximar a estética inconfundível da Versace de um rigor criativo mais alinhado à linguagem do grupo. Afinal, o estilista conhecia a casa muito bem. Passou 14 anos na Miu Miu, onde comandou o prêt-à-porter e ajudou a consolidar o posicionamento contemporâneo da marca. Sua estreia na Versace, apresentada na temporada Spring/Summer 2026 em Milão, sugeria exatamente essa convergência: sensualidade mediterrânea filtrada por cortes limpos, proporções disciplinadas e uma leitura mais atualizada dos códigos de Gianni.
A coleção ganhou atenção pelo esforço de equilibrar legado e frescor, mas a transição foi interrompida antes de encontrar continuidade. Com a aquisição finalizada, o grupo passa agora a redesenhar a estrutura criativa da recém-comprada grife da medusa.

Mudanças tão rápidas raramente são aleatórias. No caso da Versace, elas indicam que o Prada Group pretende assumir as rédeas com firmeza desde o primeiro momento. Afinal, integrar uma marca de proporção global significa revisar equipes, processos, posicionamento e, inevitavelmente, liderança criativa. É um exercício de alinhamento estratégico e, muitas vezes, exige movimentos difíceis, mesmo que acelerados.
A saída de Dario Vitale da Versace, portanto, pode ser lida menos como ruptura e mais como ajuste de percurso. A maison está em processo de reconstrução interna, e a definição de quem assume a direção criativa será decisiva para o futuro da marca no mercado internacional.
Segundo comunicado da própria marca, a saída é “mutuamente acordada”, com agradecimentos a Dario pela “contribuição criativa durante o período transacional”.

Quem vai substituir Dario Vitale na Versace?
A Versace ainda não anunciou um sucessor. Por ora, a equipe criativa segue sob comando interno, em uma espécie de interlúdio cuidadosamente controlado.
O próximo nome — seja um talento da casa, alguém do grupo Prada ou um estilista vindo de fora — vai definir o tom da nova fase. A expectativa é grande: quem irá preservar o espírito teatral, hedonista e profundamente reconhecível de Versace dentro da estrutura de um conglomerado conhecido pela precisão e pela consistência? Você arrisca algum palpite ?














