Sapatos Chanel no Black Month: Os Modelos Mais Desejados
Se no teaser de O Diabo Veste Prada 2 quem domina o enquadramento são os saltos vermelhos da Valentino, na primeira versão do filme o burburinho girou em torno de certos sapatos da Chanel. No título inicial, bastou Andy Sachs (Anne Hathaway) cruzar a porta usando “as Chanel boots” para Gisele Bündchen, no papel de Serena, perguntar com aquela mistura deliciosa de choque e aprovação: “Você está usando… as botas Chanel?” O tom dizia tudo. Todo mundo entende o peso dos sapatos da Chanel. A partir dali, nada é “só um calçado”. É assim que os pares da maison funcionam: chegam antes da reputação de quem os usa. A cena é breve, mas vive eternamente no imaginário fashion.

Os Modelos de Sapatos Chanel Mais Desejados no Black Month
Desde os anos 1920, quando Coco Chanel começou a pensar o guarda-roupa feminino de forma funcional, seus sapatos já carregavam essa lógica elegante e direta: beleza que acompanha o corpo, não o contrário. Foi nessa época que surgiu o icônico slingback bicolor , criado em 1957, com o famoso cap toe que alonga a silhueta e equilibra proporções. Não era apenas estética. Era estratégia, era design inteligente aplicado à vida real.
Karl Lagerfeld, ao assumir a direção criativa em 1983, entendeu imediatamente esse espírito e fez dos sapatos uma extensão do vocabulário Chanel. Cada coleção trazia novas leituras do slingback, das botas de tweed, dos pares enfeitados com pérolas, correntes e o mítico matelassê. Ele transformou os calçados da maison em capítulos indispensáveis do universo Chanel. Peças que conversavam com as bolsas, mas tinham personalidade própria.
Agora, com a chegada de Matthieu Blazy, esse diálogo ganha um novo fôlego. Embora ainda no começo de sua trajetória na grife, já é claro que ele reconhece nos sapatos o mesmo peso simbólico das bolsas: objetos que contam histórias, sintetizam a herança do atelier e mantêm a assinatura da maison viva nos detalhes.
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4. Sapatilhas Chanel com Bico Arredondado
Entre as muitas criações que marcaram o vocabulário estético da Chanel, o sapato bicolor concebido por Coco permanece como um dos mais emblemáticos. Pensado originalmente em couro bege com a ponta preta, ele tinha um propósito claro: alongar a silhueta, criar a ilusão de pés menores e oferecer um calçado prático para a mulher elegante do dia a dia. Essa lógica simples e brilhante acabou se transformando em um dos pilares visuais da maison.
Sapatilhas Chanel no Black Month
Décadas depois, Karl Lagerfeld revisitou esse ícone e o traduziu para novos formatos. Entre eles, as sapatilhas flats que se tornaram queridinhas das clientes mundo afora. Ao adaptá-las, ele preservou o contraste seja nas cores ou materias, o bico arredondado e o espírito refinado do original, mas trouxe leveza, conforto e um toque contemporâneo que dialogava com a vida urbana. Assim, o bicolor ganhou uma nova vida: menos formal, mais versátil e perfeitamente alinhado com a modernidade que Karl sempre imprimiu às coleções.
O resultado é uma sapatilha que atravessa temporadas sem perder relevância. Funciona com jeans, vestidos, shorts de alfaiataria e até looks mais arrumados, sempre acrescentando aquele ar de elegância descomplicada. Esses modelos são a prova de que, quando uma criação nasce bem pensada, ela atravessa gerações mantendo sua força, basta ser reinterpretada no momento certo, por mãos que entendem o DNA da marca.

3. Espadrilhe Chanel CC
Entre os clássicos de verão da Chanel, poucos modelos traduzem tão bem o espírito descontraído e, ao mesmo tempo, refinado da maison quanto as espadrilles com o CC no cabedal. Feitas tradicionalmente em lona, couro macio ou tweed, material que acompanha a história da grife desde os anos de Coco ,elas carregam o equilíbrio perfeito entre casualidade e elegância, transformando um sapato de origem artesanal em desejo absoluto.
O logo aparece aplicado na parte frontal, destacando a herança gráfica da marca sem exageros. Desde sua reintrodução nas coleções a partir da era Karl Lagerfeld, o modelo se tornou presença constante em lançamentos sazonais, ganhando novas cores e texturas a cada temporada. Mesmo com variações, a essência permanece: leve, confortável e pensada para acompanhar a mulher moderna no ritmo de viagens, finais de semana ou looks urbanos que pedem sofisticação sem formalidade.
As espadrilles CC conquistam justamente por essa versatilidade. Funcionam com jeans e camisas soltas, vestidos fluidos ou até peças de alfaiataria desconstruída . Elas são a prova de que um ícone pode ser prático e estiloso ao mesmo tempo. São escolhidas por quem procura o tipo de luxo que não precisa ser anunciado, mas reconhecido no detalhe certo.

2. Scarpin Slipt Hell Chanel
Entre os muitos códigos visuais que fazem parte da linguagem da Chanel, do tweed às pérolas, passando pelo matelassê ,existe um salto que também se tornou uma extensão da identidade da maison. O Scarpin Slingback Heel, reconhecido pelo duplo C integrado ao salto bloco, muitas vezes em metal trabalhado e flutuando no interior da estrutura, sintetiza essa assinatura com elegância.
O modelo marcou presença em desfiles e coleções cápsula ao longo das direções criativas de Karl Lagerfeld e, posteriormente, Virginie Viard. À primeira vista, ele parece minimalista; de perto, revela um impacto estético que conquista pela sofisticação silenciosa. O bico levemente arredondado dialoga com o legado dos sapatos bicolores criados por Coco Chanel para alongar a silhueta e conferir leveza ao caminhar.
Longe de seguir o caminho dos itens que gritam tendência, o Scarpin Slingback Heel representa uma forma cool de expressar estilo. É discreto, mas nunca passa despercebido. O salto escultural funciona tão bem com alfaiataria quanto com vestidos de coquetel, atraindo quem busca aquele equilíbrio raro entre ser elegante, atual e absolutamente sem esforço.

1. Papete Chanel Bicolor
A Papete de couro bicolor da Chanel nasceu daquele encontro improvável que a maison domina como ninguém: o savoir-faire clássico aplicado a um modelo que, até pouco tempo atrás, vivia estritamente no território do confort wear. Aqui, o contraste de cores que Coco eternizou no sapato bicolor ganha uma nova leitura, agora em tiras estruturadas de couro macio e fecho em velcro que faz o ajuste ficar prático e preciso — zero complicação, 100% estilo.
O solado é um capítulo à parte. Ele traz o matelassê que acompanha a história da casa desde os anos 1950, criando uma ponte direta com as bolsas mais emblemáticas da Chanel. Já os Cs entrelaçados e o nome da marca aparecem de forma gráfica, quase como um carimbo de autenticidade, mas sem roubar a cena. É aquele detalhe que quem conhece reconhece.
O charme dessa papete está justamente na maneira como ela transita. Funciona com alfaiataria leve, com saias fluidas, com jeans reto e até com looks de praia mais arrumadinhos. É moderna, mas não tenta parecer jovem; tem conforto, mas com o tipo de acabamento que só uma maison centenária consegue entregar. Uma peça que prova como a Chanel continua sabendo equilibrar tradição e frescor, mesmo quando o assunto é um dos calçados mais despretensiosos do guarda-roupa

Então, qual desses 4 modelos de sapatos Chanel no Black Month é o seu preferido?













