O Impacto da Indústria da Moda no Meio Ambiente
É comemorado hoje, 21 de Março, o Dia Mundial da Floresta, um dia onde se deve refletir sobre os impactos que nossas ações tem no ecossistema, como devemos preservá-lo, principalmente as florestas, a fim de manter a vida no planeta.
A indústria têxtil é considerada como a segunda mais poluente do planeta, sendo responsável por emitir dentre 8 a 10% de carbono na atmosfera, além de gerar uma grande quantidade de resíduos.
Confiram abaixo mais sobre o significado do Dia Mundial da Floresta e o impacto da moda no meio ambiente:
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O que é o Dia Mundial da Floresta?
Pensando na necessidade de conscientizar e sensibilizar a população mundial sobre a importância das florestas para a manutenção da vida no planeta Terra, em 1971, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) sugeriu a criação do “Dia Mundial da Floresta”.
O dia escolhido para a comemoração da data foi o 21 de Março, em virtude de ser o dia em que começa a primavera no hemisfério norte, onde partiu a ideia da celebração. Então, no ano seguinte, foi comemorado na Europa e diversas regiões diferentes do mundo o “Dia Mundial da Floresta”.
Algumas décadas mais tarde, em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou uma resolução para a criação do “Dia Mundial da Floresta”, que seria comemorado na mesma data sugerida pela FAO na década de 70, anualmente. O estabelecimento em um nível mundial da celebração surgiu no intuito de reforçar a importância dos ecossistemas florestais, bem como a importância de todos os ecossistemas para o desenvolvimento sustentável e a necessidade de preservá-los.
O Impacto da Moda
A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, perdendo apenas para o setor petrolífero.
A cada ano, estima-se que 80 bilhões de novas peças de roupas sejam produzidas, 400% a mais que duas décadas atrás — e 35% disso tudo é feito de algodão, segundo uma reportagem da Revista Exame. Neste contexto, a indústria da moda enfrenta hoje desafios estruturantes, em especial por ser reconhecidamente grande consumidora e poluidora dos recursos naturais em todo o mundo.
Conforme apresentado no documentário “The True Cost”, seus impactos ambientais vão desde a plantação de algodão até a disposição final de peças em desuso, que, muitas vezes, são descartadas em recursos hídricos ou no solo, atingindo, principalmente, populações de baixa renda.
Dessa forma, o setor têxtil causa diversos problemas ambientais, tais como poluição do ar, do solo e da água. Além disso, há grande consumo de água, energia e outras fontes de recursos durante o processo de produção.
Todos os relatórios sobre o impacto da moda até hoje destacam que a maior concentração de emissões de CO2 está na fase de produção da matéria prima, que abrange do berço ao chão de fábrica. Esta fase consiste na produção da fibra, preparação dos fios e do tecido, além de tingimento e acabamento.
A necessidade para reverter a situação é encontrar substitutos sustentáveis não apenas para as matérias primas, mas também encontrar caminhos para escapar da ideia de que é possível garantir equilíbrio ecossistêmico num modelo de crescimento infinito e produção ilimitada. Infelizmente muitas empresas de moda ainda apenas falam sobre o assunto sem tomar ações efetivas.
Moda Circular
O conceito de moda circular baseia-se nos princípios fundamentais da economia circular e do desenvolvimento sustentável, que seriam: Preservar e aumentar o capital, otimizar a produção de recursos e fomentar a eficácia dos processos. A partir destes princípios, ela se diz respeito ao ciclo de vida de um produto, ou seja, desde o seu design até o final de sua vida útil, passando por sua produção e o usuário.
Ele foi primeiramente introduzido na primavera de 2014, um momento em que o temo sustentabilidade estava presente na pauta de agendas políticas e ambientais na Europa. Uma das precursoras foi Anna Brismar, chefe e dona da empresa de consultoria sueca Green Strategy, que o apresentou em um projeto para organizar um evento sobre moda sustentável em Estocolmo, além da equipe de sustentabilidade da cadeia de lojas, também sueca, H&M.
A moda consciente questiona a maneira em que as roupas são feitas, usadas e reutilizadas. Atualmente, é possível reciclar cerca de 90% das peças de vestuário, calçados e acessórios descartados, mas apenas 15% são de fato reutilizados.
Consumo Consciente e como praticar
Com a mudança no comportamento do consumidor o conceito de consumo consciente vem se tornando mais forte a cada dia. Este movimento não é necessariamente sobre escolher um produto eco-friendly, mas sim sobre ser consciente sobre o que se está comprando, além de estimular o consumidor a refletir sobre a utilidade da roupa no dia a dia e sobre o tempo de vida das peças que tem mesmo buscando seguir as tendências sazonais da moda.
Uma das formas de praticar o consumo consciente e sustentável é consumir produtos second-hand e desapegar das peças que estão paradas no seu guarda-roupa.
O Etiqueta Única está comprometido em promover uma economia de moda circular da forma mais cômoda e fácil para você e desapegar de suas peças conosco é uma maneira de fazer parte dessa missão! Vender suas peças significa manter itens de luxo em circulação, estendendo o tempo de vida de cada peça e contribuindo para a economia sustentável.
Já pensou em desapegar das suas peças? É super fácil e o Etiqueta Única faz tudo por você! Saiba como vender suas peças sem sair de casa!