Rolex Daytona “Big Red” de Jean-Pierre Jabouille vai a leilão!
Imagine um relógio que carrega nas engrenagens uma das maiores vitórias do automobilismo francês. Agora some a isso a assinatura da Rolex, o modelo mais desejado da marca e uma dedicatória gravada que celebra um feito histórico. Em junho deste ano, a casa de leilões Phillips coloca sob o martelo uma peça que tem tudo para incendiar o mercado de relógios vintage: o Rolex Cosmograph Daytona “Big Red” que pertenceu ao piloto francês Jean-Pierre Jabouille.
Mas atenção: isso aqui está longe de ser apenas mais um Daytona em ótimo estado. Este exemplar é o tipo de peça que une dois mundos que sempre flertaram — a precisão suíça e a velocidade das pistas.
A vitória que vale ouro (e aço inoxidável)
Em 1º de julho de 1979, no circuito de Dijon-Prenois, Jean-Pierre Jabouille cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, a bordo de um Renault RS10 com motor turbo. Foi a primeira vitória da montadora francesa na Fórmula 1 — e não poderia ter sido mais emblemática: um francês vencendo em casa, com carro francês e motor francês.
Para celebrar o momento, a Renault presenteou Jabouille com um Rolex Daytona ref. 6263 “Big Red”, modelo lendário dos anos 70. No verso da caixa, a inscrição: uma homenagem discreta, porém poderosa, que transforma o relógio em um artefato de legado.
Sabia que no Etiqueta Única você pode vender sua bolsa de luxo com discrição e rapidez no maior brechó de luxo online do Brasil? Descubra como vender suas bolsas de luxo agora!

O Rolex Daytona “Big Red” que os colecionadores disputam no tapa
O apelido “Big Red” vem da tipografia vermelha do nome “Daytona” no mostrador. Para os colecionadores, isso já basta para aumentar o pulso e o preço. Mas este aqui vai além: o relógio está em estado impecável e mantém componentes originais raríssimos, o que deve aquecer (e muito) os lances.
Quem acompanha o mercado sabe: peças como essa não aparecem com frequência. E quando surgem, não ficam disponíveis por muito tempo.
Por que esse leilão importa?
O universo dos relógios vintage vive seu próprio Grand Prix. Nos últimos anos, modelos com história, especialmente os conectados ao automobilismo, têm atraído cifras astronômicas. O exemplo mais famoso? O Rolex Daytona de Paul Newman, que foi vendido por US$ 17,8 milhões em 2017. O de Jabouille talvez não chegue a tanto — mas carrega um valor simbólico difícil de precificar.
Relógios assim são cápsulas do tempo. Marcam uma era em que Fórmula 1 era sinônimo de coragem bruta e estilo mecânico. E fazem isso com o selo Rolex — que, convenhamos, nunca sai de moda.
Fique atento: o leilão é em junho
O leilão será realizado em junho, com data exata a confirmar. A Phillips ainda divulgará os detalhes no catálogo oficial, mas o burburinho já começou nos bastidores. Se você é colecionador, investidor ou apenas alguém com olho clínico para peças com alma, este é o tipo de item que vale acompanhar. De quanto seria o seu lance?