Desfile Chanel Spring/Summer 2025: Tudo o que Você Precisa Saber!
O desfile da Chanel Spring/Summer 2025, realizado no último dia da Paris Fashion Week (01.10), marcou um momento significativo para a maison. O motivo? Seu retorno triunfal ao Grand Palais. Após anos de renovação e um investimento de 30 milhões de euros, a marca francesa voltou a icônica locação, trazendo uma coleção de 78 looks repleta de referências à liberdade e à dualidade, temas centrais tanto na vida de Gabrielle Coco Chanel quanto na construção desta nova temporada.
Um Recado de Coco Chanel: A Inspiração por Trás da Coleção
Nos assentos do desfile, um envelope misterioso trazia uma citação emblemática de Coco Chanel:
“As pessoas sempre quiseram me colocar em gaiolas: gaiolas com almofadas recheadas de promessas, gaiolas douradas, gaiolas que toquei olhando para longe. Nunca quis nenhuma outra que não fosse aquela que eu mesma construiria”. Essa mensagem guiou toda a coleção, refletindo o espírito independente e audacioso que marcou a fundadora da grife.
Além disso, logo ao entrar no Grand Palais, os convidados se depararam com uma imponente gaiola no centro do espaço. A construção fazia uma alusão direta à frase de Chanel e um símbolo de sua visão criativa e pessoal. Inclusive, a própria arquitetura do local, com sua cobertura de aço e vidro, reforçou essa ideia de dualidade: uma estrutura robusta e, ao mesmo tempo, transparente, permitindo que a luz natural banhasse o local, criando uma atmosfera de liberdade, mesmo em meio a paredes sólidas.
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As Peças do Desfile Chanel Spring/Summer 2025: Tweed, Penas e Franjas
O tema da coleção foi materializado através de padrões geométricos, como xadrez e listras, além de texturas variadas que incluíram plumas e franjas. Aliás, esses elementos definem a tendência da temporada! Um dos looks mais comentados foi o de colete e bermuda feitos de tweed com um brilho sutil: elegante e fresco, clássico e moderninho. Teve ainda bastante constraste de materiais – algo leve como o chiffon e o pesado como o couro. Fluidez e transparência também apareceram em várias peças, sinalizando um flerte à estética boho na fase final do desfile.
Além disso, os chemises pretos e brancos em organza e os acabamentos desfiados nas barras de algumas roupas, por exemplo, trouxeram um toque moderno e despojado à coleção, que equilibrou a tradição do tweed com a ousadia de novas texturas. A combinação de mini comprimentos, fendas laterais e golas volumosas destacou o contraste de estilos – uma mistura que reflete o espírito de liberdade e independência presente em toda a coleção.
Ausência de um Diretor Criativo
Mesmo sem um novo sucessor de Virginie Viard anunciado até o momento, a grife parisiense apresentou uma coleção deslumbrante, sem grandes inovações, porém superelaborada em termos de técnica e execução. Todos os elementos icônicos da Chanel estavam presentes, desde o tweed até as plataformas bicolores. Porém, muitos podem concocordar que faltava uma dose ousadia que representasse uma nova fase estética para a marca.
Ainda assim, o retorno ao Grand Palais e o sólido legado da grife sugerem que essa falta de impacto visual não afetará seus resultados financeiros. A Chanel continua sendo uma gigante no setor de moda de luxo, com sua maestria artesanal e o charme eterno de seus ícones clássicos.
A Importância do Grand Palais para a Chanel
O Grand Palais, que serviu como palco para inúmeros desfiles históricos da Chanel, finalmente reabriu suas portas, simbolizando uma nova era para a maison. As cúpulas de vidro e metal do local criam uma sensação de liberdade, mesmo com a estrutura imponente do edifício. Esse contraste entre o que é sólido e o que é fluido foi explorado de maneira criativa na coleção, refletindo a visão de Coco Chanel sobre estar “presa” a uma gaiola que ela mesma construiria.
O tema da coleção não poderia ser mais adequado para o momento que a Chanel vive – uma marca em transição, mas que se mantém fiel às suas raízes, enquanto busca voar alto com liberdade.
Convidados de Destaque e Novos Embaixadores
Entre os convidados do desfile, algumas celebridades chamaram a atenção, como Lupita Nyong’o, que foi oficialmente anunciada como a nova embaixadora da Chanel. O desfile também teve um momento dramático ao final, com Riley Keough subindo ao palco para uma performance emocionante.
O casting de embaixadores reflete a estratégia da Chanel em se conectar com personalidades que simbolizam força, liberdade e estilo atemporal – valores que a marca sempre defendeu e que são essenciais para sua identidade.
Chanel Spring/Summer 2025
Com a coleção Spring/Summer 2025, a Chanel demonstrou que, mesmo sem um diretor criativo à frente, seus códigos e técnicas continuam fortes. O desfile foi uma celebração do legado de Coco Chanel e sua filosofia de liberdade criativa. A maison, enquanto aguarda a nomeação de seu próximo líder criativo, continua a construir suas próprias “gaiolas” – espaços onde tradição e inovação coexistem harmoniosamente.
Agora, o mundo da moda aguarda ansiosamente pelo próximo capítulo da história da Chanel. Quem será o sucessor de Virginie Viard? Voê arriscaria algum palpite? Segundo o comando da etiqueta francesa, esse mistério termina até o final do ano.
Assista ao Desfile Completo Chanel Spring/Summer 2025:
