Os destaques dos primeiros dias de Milan Fashion Week!
A Semana de Moda de Milão é considerada uma das mais importantes de todo o calendário da indústria da moda e é o palco dos desfiles das principais marcas italianas do ramo de luxo. Depois de Nova Iorque e Londres, foi a vez da capital da moda italiana ser o palco de desfiles e apresentações das principais marcas de moda do mundo.
De 25 de Fevereiro a 03 de Março marcas como Fendi, Prada, Dolce & Gabbana e Gucci apresentarão suas criações e principais apostas para a temporada de Outono/Inverno 2025-26.
Confira abaixo os desfiles que foram destaques nos primeiros dias da Milan Fashion Week da temporada de Outono/Inverno 2025-26:
Gucci
A Gucci apresentou no primeiro dia de Milan Fashion Week sua primeira coleção pós Sabato de Sarno. O desfile e o cenário foram lembretes úteis do poder da marca Gucci, algo que muitas pessoas têm esquecido ultimamente.
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A coleção apresentada foi um conjunto cauteloso, mas ágil, de sucessos da Gucci abrangendo várias décadas, criado pela equipe de design da maison. Desde os casacos de pele estilo “peacoat”e mohair dos anos 1960 às saias na altura do joelho com fendas laterais, túnicas com botões grandes e ternos de tweed Donegal perfeitamente ajustados.

Vestidos justos dos anos 90, blazers oversized com decote em V e minivestidos de coquetel em lã bouclé também foram peças vistas na passarela. Outro destaque foram vestidos de veludo com estampas G entrelaçadas e saias semitransparentes combinadas com meias-calças de veludo e adornadas com pingentes de estribo dourados. Tudo isso foi demonstrado com diversas novas propostas da bolsa Horsebit 1955.
Na metade do desfile a coleção masculina entrou no palco, apresentando um novo e elegante terno trespassado com paletó alongado e calças de alfaiataria, cortadas no tornozelo na parte de trás e usadas com tênis de couro.

“Queríamos fazer uma declaração como marca”, disse o CEO da Gucci, Stefano Cantino. E a grife certamente fez isso com um desfile muito bem encenado que terminou com cerca de vinte jovens designers fazendo uma reverência coletiva no coreto. Todos vestidos com moletons verde Castleton.
Fendi
A Fendi comemorou seu um século de existência em grande estilo com uma coleção incrível e muitas vezes sedutora, criada por Silvia Fendi, neta dos fundadores da marca.
A marca é mais celebrada por suas peles exóticas notáveis, embora Silvia tenha virado uma nova página com uma série de grandes casacos de pele de carneiro e estolas feitas para parecer raposa, vison e zibelina, mas não eram.

O elenco saiu de uma porta dupla imponente – feita para lembrar a entrada da boutique e salão histórico da marca na Via Borgognona. O primeiro look visto na passarela foi um casaco alargado usado como vestido – com gola funil e cintura apertada com um cinto dourado. Silvia também apresentou casacos de couro tubular e lindos redingotes de cashmere dupla face.
Outras peças que ganharam destaque na coleção e no desfile foram vestidos coquetéis de seda com pregas em acordeão, casaco casulo de tweed incrustado de strass, uma saia metálica e um cardigã de cashmere. A estilista também criou casacos de vison com estampa chevron e zigue-zague.

Os acessórios também foram destaque, como itens com texturas semelhantes a pele, de colares de corrente de cobra a brincos de “fonte” de lustre, além de pingentes de obelisco de prata esterlina e colares de corrente de bola FF para homens.
“Eu não queria gastar muito tempo pensando nos arquivos físicos. Para mim, Fendi 100 é mais sobre minhas memórias pessoais – reais ou imaginárias – do que a Fendi era e o que a Fendi significa hoje”, explicou Silvia Venturini Fendi.
Max Mara
Para sua coleção de Outono/Inverno 2025-26, a Max Mara apresentou uma coleção que teve inspiração no livro “O Morro dos Ventos Uivantes” de Emily Brontë.
Determinado a não criar figurinos para um drama de época, Ian Griffiths, diretor criativo da Max Mara, adotou uma abordagem resolutamente moderna. O estilista desenvolveu redingotes de novo formato, altamente desconstruídos ou transformados em um gilet, e criou vários casacos de cashmere com mangas de quimono.

Ele cortou saias altas como catedral com pregas suaves, apertadas na cintura com cintos duplos resistentes, e as combinou com cardigans de mohair e cashmere que se estendiam abaixo do joelho. Griffiths também reinventou o xale vitoriano, transformando-o em golas de xale de lã canelada oversized ou adicionando capuzes a sobretudos.
O estilista também introduziu tecidos inesperados, como pele de carneiro invertida com forro acolchoado, vista em um casaco de destaque com mangas de pele de cordeiro. Sua paleta de cores era monocromática e precisa — cappuccino, bege, bordô ou cimento.

“É tudo sobre uma mulher que se aplicou com lógica fria para subir na carreira, negando a si mesma sua paixão interior. No mundo de hoje, é como se ela precisasse encontrar sua própria expressão. E assim, as Brontës”, explicou Griffiths.
Estes foram apenas alguns dos destaques primeiros dias da Milan Fashion Week! Qual destes desfiles foi o seu favorito?