Gianvito Rossi, o sinônimo da tradição e bom gosto da sapataria italiana
Gianvito Rossi aprendeu com seu pai, Sergio Rossi, a arte da sapataria de luxo, e então transformou o seu próprio nome em grife, tornando-se uma grande referência no mundo fashion.
Os sapatos de Gianvito Rossi são pensados e projetados para alongar as pernas e minimizar a dor nos pés comumente sentida pelas mulheres que optam pelos saltos. Esses fatores repercutiram muito entre os consumidores e sem dúvida foram cruciais para o reconhecimento da marca.
Saiba mais a seguir sobre a história e o estilo lançado por Gianvito Rossi.
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Como surgiu a marca Gianvito Rossi
Após anos trabalhando com seu pai, Sergio Rossi, foi em 2006 que o italiano Gianvito decidiu se lançar por conta própria no segmento de calçados. Desde então os sapatos glamurosos e sensuais feitos por ele levaram seu nome mundo afora.
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As peças são compostas por criativos detalhes, como a parte mais alta dos escarpins de bico fino, que se tornaram sua assinatura. A produção de cada sapato passa por 60 etapas, desde a seleção dos materiais até o acabamento feito à mão.
Sergio Rossi abriu sua primeira loja em 1966, um ano antes do nascimento de seu filho Gianvito, que conta que a casa da família ficava em cima da fábrica do pai. Aos 17 anos ele começou a trabalhar e aprender com Sergio, e depois de algum tempo já colaborava criando seus próprios modelos.
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Em 1999, Sergio vendeu 70% de sua marca ao Grupo Gucci, que atualmente é também proprietário de grifes como Alexander McQueen, Bottega Veneta, Stella McCartney e Yves Saint Laurent. O valor de venda foi o equivalente a cerca de 163 milhões de reais. Nessa época, a empresa produzia 550 mil pares de sapato por ano (cerca de mil e quinhentos pares por dia) e faturava 85 milhões de reais anualmente.
A família Rossi manteve 30% da empresa como posse, e permaneceu na direção de criação da marca. Seis anos depois, decidiram vender sua parte e sair do departamento de criação, mas o nome de Sergio Rossi permanece na grife italiana até hoje.
Foi logo em seguida, em 2006, que Gianvito resolveu voltar à cena com uma marca própria. Sua fábrica, inaugurada em 2008, fica em San Mauro Pascoli, cidade italiana localizada em meio a um verdadeiro reduto da sapataria feminina no país. Lá, ele confecciona cerca de dez pares de sapatos por dia e 100 modelos por estação, com a ajuda de sessenta funcionários.
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É claro que o estilo do pai influencia bastante no seu trabalho, mas a grife é marcada pelo seu próprio ponto de vida peculiar. Para ele, os sapatos precisam ser femininos e sensuais, e jamais devem aparecer mais do que a própria mulher que os veste.
Lojas Gianvito Rossi
A primeira loja Gianvito Rossi inaugurada fica na Via Santo Spirito, em Milão, e a segunda foi inaugurada em Paris, na Rue du Mont Thabor. Atualmente há unidades também em Hong Kong, Londres, Nova York, Tóquio, Osaka e Miami.
Os pares de sapatos têm valores que podem variar de 580 a 4 mil reais. As unidades de Gianvito Rossi contam com equipes compostas por funcionários altamente capacitados, capazes de, apenas em um olhar, saber qual tipo de calçado fica melhor para cada cliente.
As consumidoras são atraídas pela perfeita harmonia que a marca consegue alcançar, casando conceitos como beleza, elegância, tradição e modernidade.
A primeira loja em território norte-americano foi inaugurada apenas há alguns anos. Foi em 2015 que a Gianvito Rossi desembarcou em Nova York, para euforia das americanas apreciadoras de um bom sapato italiano.
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Essa foi a quinta flagship mundial da grife, e fica localizada na Madison Avenue com a 75th Street, vizinha de grifes como Carolina Herrera. Também é possível encontrar os modelitos da marca em alguns dos mais poderosos magazines dos EUA, como a Barneys e Saks Fifth Avenue.
Gianvito, rei na arte de encantar
Apesar de a grife ter chego aos Estados Unidos apenas há pouco tempo, não é de hoje que Gianvito Rossi há apreciadoras entre as celebridades hollywoodianas. Que o diga a atriz Gwyneth Paltrow, que é fã da marca e uma grande referência de bom gosto e elegância. Ter uma cliente como essa é uma dádiva para qualquer estilista.
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O diferencial da marca é a forma como o estilista consegue misturar o contemporâneo com o sofisticado. Mais recentemente, a grife tem ousado em suas coleções, procurando lançar modelos mais tecnológicos. Sem perder o luxo e a tradição, é claro.
A diversidade de sapatos na coleção faz dos modelos Gianvito Rossi verdadeiras obras de arte. E há variedade o suficiente para agradar tanto quem curte peças mais discretas e com tons mais neutros, até quem prefere sapatos extravagantes e luxuosos. O design clean e sofisticado das peças é o responsável por esse encantamento.
Uma das peças mais cobiçadas da marca se chama Josephine, uma sandália dourada rosé, perfeita para compor um look elegante e cheio de bom gosto, lançada em 2014.
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Quanto aos materiais, camurças finíssimas e couros com tingimentos especiais são alguns dos maiores destaques das coleções Gianvito.
Como poucas grifes, a marca também é capaz de privilegiar com requinte modelos mais casuais, como tamancos e rasteirinhas. Há também peças mais modernas, como o peep toe, os ankle boots de camurça e as sandálias com fechamento em laço no tornozelo e tiras em X sobre o peito do pé.
Por fim, há as sandálias de salto grosso, com amarração no calcanhar e estampas folk, inspiradas no artesanato das tribos indígenas norte-americanas. Um charme!
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Mais recentemente, o designer lançou uma coleção especial para homens, com sneakers feitos de lona e de couro de bezerro. A coleção para o público masculino é refinada e elegante, com um toque atemporal capaz de conquistar qualquer estilo.
Atualmente, além dos tênis, conta também com sapatos mais formais. Para homem contemporâneo nenhum botar defeito!
Acusação de racismo
Em 2017, a loja se envolveu em um grave caso de racismo com a tenista Serena Williams. Na época, a esportista estava afastada das quadras por conta de sua gravidez.
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A ex-funcionária da empresa Whitney Wilburn afirma que Serena sofreu insultos racistas em uma das unidades da loja. Ao realizar suas compras, a tenista não recebeu o desconto que solicitou, comumente dado a personalidades brancas.
Além disso, ela também sofreu insultos racistas por parte dos gerentes da loja, que teriam dito que “a companhia não queria mulheres afro-americanas vestindo os calçados”, segundo consta no processo.
A ex-funcionária relata que os gerentes foram hostis com Serena. Em entrevista veiculada no jornal News Australia, Wilburn afirma que também sofreu racismo da empresa por ser afro-americana.