Especial Semana da Mulher: Tudo sobre Emma Watson!
É comemorado no dia 08 de Março o Dia Internacional da Mulher. A celebração foi instituída após um evento intitulado “Dia da Mulher” que ocorreu em Fevereiro de 1909 na cidade de Nova York, marcado por diversas manifestações pela igualdade de direitos civis e a favor do voto feminino, o qual era proibido até então.
A data homenageia as mulheres de todo o mundo e simboliza a história de superação, dedicação e luta por direitos no decorrer da história.
Em celebração desta data tão importante, ao decorrer desta semana iremos homenagear e contar a história uma mulher por dia que foram escolhidas pelas seguidoras do Etiqueta Única de nosso instagram.
Confiram abaixo mais sobre a trajetória da atriz e ativista britânica Emma Watson:
Infância e Educação
Emma Charlotte Duerre Watson nasceu em Paris, França, no dia 15 de Abril de 1990. Filha dos advogados britânicos Chris Watson e Jacqueline Luesby (ambos formados na renomada Universidade de Oxford), a atriz residiu na capital francesa até os 5 anos de idade, época em que seus pais se divorciaram e ela se mudou com a mãe e o irmão mais novo, Alex, para Oxford, Inglaterra. Após o divórcio, Emma e Alex passavam os finais de semana na casa do pai em Londres, capital inglesa.
Além de Alex, Emma ainda possui mais três irmãos: Toby e as gêmeas Lucy e Nina, frutos do segundo casamento do pai. Por ter vivido na França, Emma ainda sabe falar a língua, mas não tão bem quanto falava no passado.
Após se mudar para a Inglaterra, iniciou os estudos na escola privada Dragon School, onde estudou até 2003. Com apenas seis anos de idade surgiu o interesse em se tornar atriz, então começou a estudar paralelamente canto, dança e teatro na Stagecoach Theatre Arts, onde participou de diversas peças teatrais, como “Arthur: The Young Years” e “The Happy Prince”, mas sem nunca atuar profissionalmente.
Depois de deixar a Dragon School em 2003, Emma passou a frequentar a Headington School, uma escola privada apenas para meninas também localizada em Oxford, onde participou de equipes de hóquei e dança, e permaneceu até 2007. Durante o período de gravações dos filmes da série Harry Potter, Emma e os demais colegas menores de idade tinham aulas diárias de no mínimo três horas e no máximo cinco com tutores particulares, pois não era possível frequentar a escola.
Anos mais tardes, Emma graduou-se em Literatura Inglesa pela prestigiada Universidade Brown, localizada em Providence, Rhode Island/EUA. Porém, por conta de sua agenda movimentada de filmagens, cumpriu parte dos estudos na Inglaterra, especificamente na Universidade de Oxford.
Início da carreira e Harry Potter
O primeiro papel de Emma no cinema foi 1999, quando foi escalada para viver a personagem Hermione Granger em “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, adaptação cinematográfica do livro de J.K. Rowling. Uma agência de talentos descobriu a inglesa por meio da sua professora de teatro e os produtores ficaram impressionados com a sua confiança e suas habilidades naturais para a atuação.
Após oito audições, o produtor David Heyman contratou Emma, Daniel Radcliffe e Rupert Grint para os papéis principais do longa. O longa foi lançado em Novembro de 2001 e marcou o início de sua carreira e quebrou recordes de maior bilheteria para um dia de estreia (31,6 milhões de dólares) e de maior bilheteria em um final de semana (93,5 milhões de dólares) nos Estados Unidos, além de ser a maior bilheteria mundial do ano, com arrecadação de 974,8 milhões de dólares.
A atuação do trio protagonista foi altamente elogiada e, frequentemente, a de Emma era posta como a melhor. O jornal The Daily Telegraph adjetivou sua atuação como “admirável” e Bryan Linder, em sua crítica para o IGN, escreveu que ela “roubou a cena”. Por sua atuação em Harry Potter e a Pedra Filosofal, conquistou o Young Artist Awards de Melhor Atriz Juvenil de Cinema.
Já no primeiro filme, a saga Harry Potter (que já era um enorme sucesso literário) teve um ótimo recebimento não apenas pela parte da crítica, mas também pelo público em geral, principalmente crianças e adolescentes que já tinham ou não lido os livros. Este fato fez com que Emma se tornasse uma estrela mundial, sendo reconhecida em todo mundo graças a sua incrível atuação como Hermione. A atriz interpretou a personagem em mais sete filmes, até 2011, sendo sempre elogiada pela crítica especializada.
Filmes além de Harry Potter
Seu primeiro trabalho fora da Saga Harry Potter foi no telefilme “Dançando para a Vida”, adaptação do romance homônimo da escritora Noel Streatfeild. Nele, Emma interpretou a aspirante à atriz Pauline Fossil, uma das três órfãs adotadas por um explorador excêntrico que lutam para realizar seus ambiciosos sonhos. A diretora do filme, Sara Goldbacher, disse que ela era “perfeita” para interpretar a personagem. O longa estreiou no dia 26 de Dezembro de 2007 no canal BBC One e obteve uma audiência de 5,2 milhões de espectadores.
A atriz também fez uma variedade de longas metragens ao longo de sua carreira, que incluem a animação “The Tale of Despereaux” (2008), animação que foi baseada no livro homônimo de Kate DiCamillo onde deu voz à princesa Pea. Fez também uma pequena, porém importante, participação no filme “My Week with Marilyn” (2011), onde interpretou Lucy, uma assistente de figurino que se envolve com o protagonista Colin Clark na época em que este trabalhava como assistente do diretor Laurence Olivier, em The Prince and the Showgirl, e se envolve com a estrela do filme, Marilyn Monroe, formando um triângulo amoroso.
Sua participação em “As Vantagens de Ser Invisível” (2012) como Sam foi altamente comentada e aclamada pela crítica e pelo público. O filme estreiou no Festival Internacional de Cinema de Toronto e obteve bilheteria mundial de 33,3 milhões de dólares. Outros papéis que tiveram grande destaque na mídia foram Nicki Moore em “Bling Ring: A Gangue de Hollywood” (2013) da diretora Sofia Coppola, Ila em “Noah” (2014) de Darren Aronofsky e mais recentemente na adaptação live action de “A Bela e a Fera” (2017), onde interpretou a protagonista Bela e no remake do clássico “Adoráveis Mulheres” (2019), interpretando Meg March.
Filantropia, Sustentabilidade Ambiental e ONU Mulheres
Além da atuação, Emma Watson é uma ativista muito passional. Em 2009, colaborou, gratuitamente, com a People Tree, uma marca de moda de comércio justo, para ser o rosto e a estilista de uma coleção de roupas ecológicas, com a finalidade de angariar fundos para a People Tree Foundation. A coleção foi lançada no ano seguinte em um evento organizado pelo Príncipe Charles em prol da consciência ambiental.
Por ser uma empresa de comércio justo que ajuda famílias oriundas de países emergentes a saírem da linha da pobreza, além de contribuir para uma melhor oportunidade de vida, Emma viajou até Bangladesh como representante da People Tree para entender o processo de produção e conhecer as pessoas que manufaturam as roupas, o que ela descreveu como uma “experiência incrível e única”.
Três anos mais tarde, em 2011, a inglesa aceitou posar para o artista plástico Mark Demsteader com intuito de produzir uma coleção de 30 quadros de pintura elaborados com diferentes técnicas como guache, carvão, tinta e óleo. Ao aceitar o convite, pediu que 10% do lucros sob as vendas dos quadros fossem doados para a Camfed International, uma organização não governamental britânica que atua nas zonas rurais africanas que busca inserir garotas no ambiente escolar ao ceder-lhes livros, uniformes e outros suprimentos necessários. No ano seguinte, se tornou embaixadora da ONG pois apoia a causa da importância do estudo na vida de um indivíduo e na construção da sociedade, e declarou ter ficado “feliz em apoiar a Camfed e o trabalho incrível que eles fazem”.
Em junho de 2014, Emma foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade da Agência ONU Mulheres. Na ocasião, foi anunciado que sua primeira participação no papel seria na campanha HeforShe, um movimento que luta pela igualdade de gênero e que acredita que a causa não é um problema apenas das mulheres. Em setembro do mesmo ano, a atriz fez um discurso histórico no lançamento da campanha que obteve repercussão global.
Desde seu discurso, Emma sofreu diversos ataques – online, pessoalmente, em entrevistas relacionadas ao seu trabalho de atriz – que questionavam a efetividade do feminismo e qual papel ela tinha direito de ter. A inglesa sempre afirma que estes ataques só levaram ela a ter mais certeza do quanto precisava falar sobre o assunto e o quanto a luta ainda é necessária. Com o objetivo de mostrar as mulheres e meninas que o feminismo é sobre liberdade, criou um clube do livro sobre o assunto, o “Our Shared Shelf” (“Nossa Prateleira Compartilhada” em tradução livre).
Em um grupo criado no site GoodReads, as participantes lêem um livro indicado por Emma e comentam seus pensamentos sobre ele e suas interpretações.
“Como parte do meu trabalho na ONU Mulheres, comecei a ler quantos livros e ensaios sobre igualdade conseguia colocar minhas mãos. Há tantas coisas incríveis por aí! Divertido, inspirador, triste, provocativo, empoderador!”, escreveu ela na descrição do grupo que conta com mais 232 mil membros.
Com uma forma de incentivar a leitura, Emma costuma esconder e distribuir livros pelas cidades que visita. Escondendo-os em pontos turísticos e estações de metrô, dando dicas depois em sua conta do instagram para que as pessoas possam encontrá-los.
Inspire-se no estilo de Emma!
Emma Watson desde criança já demonstrou o quão talentosa era e ao longo de sua carreira cativou a todos com seu carisma e dedicação. Sua trajetória como ativista e feminista é muito importante e serve de exemplo e inspiração para milhares de jovens ao redor do mundo.
Já conhecia mais sobre sua carreira e trabalho filantrópico? O que acha dela? Nos conte nos comentários!