As Top 4 marcas Nacionais de Joias
Joias são peças muito especiais e que estão presentes na história por séculos. Sendo muito delicadas e feitas do mais preciosos materiais, muitas delas são consideradas verdadeiras obras de arte, não apenas por seu design, mas por todo o trabalho manual envolvido em sua criação.
Quando pensamos em marcas famosas por suas criações de joias, os primeiros nomes que se vem à mente são aquelas internacionais como Tiffany & Co, Harry Winston, Cartier, Bvlgari e por aí vai.
Porém, quando olhamos o cenário nacional, temos grandes nomes que possuem criações incríveis e grande tradição no mercado da joalheria.
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Confira abaixo as top quatro marcas de joias nacionais:
1. Jack Vartanian
Jack Vartanian é um grande nome da joalheria brasileira. O amor pelas joias já vem desde família, já que seu pai já mexia com joalheria e relógios no Líbano, e o tio dele tinha uma oficina de ourivesaria, cravação, onde ele trabalhava às vezes, antes de abrir uma loja própria.
Quando a família se mudou para o Brasil por conta da guerra em seu país de origem, Jack começou a acompanhar o pai na visita de fornecedores, em pesquisas de pedras, e foi assim introduzido ao negócio. Quando adolescente, viajou pelo mundo, onde aprendeu a reconhecer as melhores pedras e desenvolver um olhar apurado.
Enquanto cursava Economia, já trabalhava no escritório da empresa da família e começou a se especializar na área de pedras mais importantes, como diamantes, safiras, esmeraldas e rubis. Em uma entrevista ao site FFW em 2012, o designer contou que “Nesse contato com as pedras, e com muitos joalheiros que eram clientes, eu acabava também tendo contato com esse processo de o cara pesquisar a pedra, de ter a ideia”.
O resultado deste contato com joalheiros e seu aprendizagem ao longo dos anos é refletido em suas peças atemporais para todas as ocasiões, verdadeiros objetos de desejo que exploram sua excelência no ouro, ródio negro, diamante negro, diamante branco, esmeraldas, rubis e safiras.
Vartanian inaugurou sua marca própria de joias em 1999. Ao longo de sua carreira, firmou-se no Brasil e no exterior como um dos principais designers de joias, criando tendências fortes no segmento – brincos de franjas, acessórios com tachas, texturas nas joias e a volta dos brincos rentes a orelha – que ganharam os principais editoriais de moda.
Suas peças atemporais mesclam acabamento primoroso feito à mão e design cool, sempre ligadas ao mundo da moda. “Crio joias que transitam entre o dia e a noite, para serem usadas por mulheres de vários estilos em qualquer ocasião”, diz ele em seu site oficial.
2. HStern
A HStern é uma das joalherias mais conhecidas e aclamadas do território nacional. Sua história começou com Hans Stern, que nasceu em 1922 na cidade de Essen na Alemanha. Cego só começou a enxergar, com o olho direito, apenas aos dois anos de idade. Quando tinha 16 anos, em 1939, fugiu da Alemanha nazista e desembarcou no Rio de Janeiro.
Aos 22 anos, trabalhava como datilógrafo em uma empresa de importação e exportação de minerais. Durante uma viagem para Minas Gerais, ele conheceu as pedras brasileiras e, fascinado, as trouxe para a então capital, Rio de Janeiro, e as vendeu para estrangeiros. Dali em diante, todos passaram a conhecer as águas-marinhas, turmalinas, ametistas e citrinos. Poucos anos mais tarde, em 1945, o jovem empreendedor, após vender um acordeão Hohner por US$ 200, abriu a HStern (durante anos escrita com ponto) em um pequeno sobrado na Rua Gonçalves Dias, em frente à tradicional Confeitaria Colombo.
Inicialmente, comprava e vendia apenas pedras preciosas. Enquanto a maioria dos joalheiros lapidava rubis, safiras e esmeraldas, ele se aventurava pelos garimpos do sertão brasileiro viajando sobre lombo de burro em busca das ametistas, topázios, turmalinas e águas-marinhas nacionais. Lapidação de pedras preciosas e fabricação de joias passaram a fazer parte do negócio da HStern logo a seguir, com a instalação da primeira oficina de ourivesaria.
Insatisfeito com o padrão de qualidade de lapidação e ourivesaria, Hans chamou artesãos europeus para trabalhar na sua empresa. Preocupado com a qualidade, criou, em 1947, um Certificado de Garantia Internacional que estabelecia a autenticidade e qualidade de cada material precioso utilizado na confecção da peça adquirida. O Certificado de Garantia, entregue até hoje a cada cliente da marca, assegura ainda o direito aos serviços de manutenção como limpeza e polimento da joia em todas as lojas HStern ao redor do mundo.
A primeira loja em solo carioca foi inaugurada em 1949, sendo localizada no salão de desembarque onde atracavam navios de cruzeiros de luxo vindos da Europa e dos Estados Unidos, geralmente cheios de turistas, foi estratégico e determinante para o sucesso inicial de sua empreitada. A jogada de marketing naquele tempo era mostrar aos turistas como as joias eram produzidas. Logo depois inaugurou outra loja dentro do hotel Quitandinha em Petrópolis.
Nos próximos anos, a HStern continuou a crescer e se tornar popular, principalmente com os turistas estrangeiros. Em 1958, foi a primeira joalheria da América Latina a montar um laboratório gemológico para analisar pedras preciosas e metais nobres, e pesquisar novas matérias-primas. Por ali passam até hoje todas as pedras preciosas usadas pela empresa, que seguem os critérios de classificação do respeitado GIA, o Gemological Institute of America, garantindo assim a qualidade inquestionável de cada uma delas. Na década de 1960, o design HStern já era referência, não somente no Brasil, como também no mundo. Reis e rainhas, artistas e um sem-número de celebridades visitavam a matriz da HStern, no Rio de Janeiro.
A marca expandiu internacionalmente ainda na década de 1960, e não parou de crescer desde então. Suas joias materializam sonhos e emoções, é sinônimo de beleza e bom gosto no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova York, Paris, Frankfurt, Xangai, Tel Aviv e em outras importantes cidades ao redor do mundo. Ao longo de mais de sete décadas, a marca se consolidou como uma joalheria de enorme prestígio no segmento de alto luxo.
3. Carla Amorim
Carla Amorim nasceu na cidade de Brasília, no Distrito Federal, e começou sua trajetória no mundo das joias no ano de 1993.
Antes de se tornar designer de joias, Carla era funcionária pública. Foi no ano de 1992, quando foi rezar com seu grupo de oração (a brasiliense é uma Católica fervorosa desde seus 15 anos, indo à missa frequentemente), que sentiu uma sensação forte e diferente durante as preces naquele dia. “Senti a presença de Deus muito claramente e então abri a Bíblia. Caiu no profeta Isaías, num trecho que fala sobre uma nova obra,” contou ela em uma entrevista para a Istoé Gente.
Sem entender o recado imediatamente, Carla passou vários dias intrigada e, quando cruzou com um amigo, ele ficou encantado com o anel em seu dedo, uma jóia que ela mesma tinha desenhado.“Ele teve uma reação fora do normal e me chamou atenção. Aí caiu a ficha. As jóias que eu desenhava por hobby eram a única coisa que eu fazia que verdadeiramente encantava as pessoas,” contou ela para a Istoé.
Com 27 anos de idade na época, a designer nunca havia pensado em transformar seu hobby (o qual ela praticava desde seus 16 anos onde desenhava as próprias joias e mandava fabricar) em negócio. Antes de abrir sua própria marca, Carla foi professora de inglês, fez traduções e ingressou na carreira pública, trabalhando em um banco. Foi então em 1993, após a inspiração da Bíblia, pegou seu salário do banco e um pouco emprestado de seu pai (que é empresário) e desmanchou todas as suas joias e fabricou 8 peças, dentre elas anéis e brincos, as quais vendeu em menos de um mês. Com o dinheiro dos modelos vendidos e um pouco mais do pai, Carla criou 16 novos exemplares e vendeu todos.
Seu trabalho criativo é baseado em um tripé: a natureza em todas as suas formas, a arquitetura de Brasília com as linhas geniais de Oscar Niemeyer e sua religiosidade. Com dez anos de trajetória, Carla e sua irmã e sócia, Kelly, conseguiram montar seis lojas próprias nas principais capitais do Brasil. As joias da brasiliense não conquistaram apenas as consumidoras brasileiras, em 2002, a marca montou seu primeiro showroom em Paris e no ano seguinte já estavam vendendo nas icônicas lojas de departamentos Bergdorf Goodman em Nova Iorque, na Barney’s em Beverly Hills e na Bon Marché em Paris.
Atualmente, a marca ainda possui seis lojas próprias nas principais cidades do Brasil, incluindo duas na cidade de São Paulo, além de seu e-commerce online. Também está presente em 15 países ao redor do mundo, como Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Rússia, Cazaquistão, Inglaterra, dentre outros.
4. Vivara
Assim como a HStern, a Vivara é uma das maiores joalherias nacionais existentes. A história da marca começa logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando a família Kaufman, de origem romena, decidiu imigrar para o Brasil. Com diversas gerações de experiência em joalheria, a família tinha entre seus membros alguns ourives habilidosos, e investiu nesse setor para se estabilizar no novo país.
A primeira loja Vivara foi inaugurada em São Paul, no ano de 1962, localizada no centro da cidade. Lá, ele cravava diamantes com perfeição e desenvolvia peças sob medida. O estabelecimento tinha o compromisso de oferecer peças criadas com o mesmo cuidado com que os antigos ourives faziam joias exclusivas e eternas. Com clientes extremamente satisfeitos e demandas em expansão, os negócios prosperaram ainda mais com a chegada do jovem Nelson Kaufman, filho de David, em 1976.
Nelson cresceu vendo seu pai atuando nesse ramo e lidando com as delicadas peças de ouro e brilhantes. Através dessa influência, passou também a dedicar-se aos negócios da família, e começou a administrar os negócios da família.
A marca teve grande participação no movimento de popularização do mercado joalheiro no Brasil, conseguindo obter essa autoridade por meio da superioridade de suas peças e por manter um comércio de portas abertas e com a possibilidade de facilidades de pagamento para os seus clientes. Sempre mantendo um espírito de inovação na maneira de lidar com os seus negócios, criando e comercializando joias com design moderno e feitas com detalhes diferenciados.
Em 1981, foi inaugurada a primeira loja Vivara dentro de um shopping center. Dez anos depois desse marco, a empresa já contava com 10 lojas em funcionamento na capital paulista, um crescimento notável dentro de um mercado tão competitivo e rigoroso.
Dando um salto no tempo para 2011, a joalheria lançou uma linha que veio a ser um dos seus maiores sucessos. Batizada de “Life by Vivara”, a linha oferece mais de 250 tipos de berloques, com temáticas referentes ao cotidiano, amor e trabalho, entre outros aspectos importantes inerentes à vida das pessoas.
Atualmente, a Vivara está presente em 20 estados brasileiros, e distribui anualmente mais de 900 mil catálogos. Sua fábrica, localizada em Manaus, emprega 80 profissionais altamente especializados, que desenham e executam as peças com o máximo de tecnologia.
Ainda assim, a marca preserva seu vínculo com os valores tradicionais da família Kaufman, sendo capaz de se renovar a cada coleção. O design criativo é um dos principais preceitos seguidos pela empresa, que surpreende seus consumidores a cada coleção lançada por meio do equilíbrio perfeito entre a alta qualidade e resistência e o requinte e simplicidade de suas joias.
Estas são apenas algumas das incríveis marcas nacionais de joias! Já conhecia alguma delas? Se sim, qual sua favorita? Nos conte nos comentários!