Birkin original de Jane Birkin é vendida por 7 Milhões de Euros!
Com lance inicial de €1 milhão (aproximadamente US$ 1,17 milhão), a Birkin original de Jane Birkin atingiu valores astronômicos e se tornou a bolsa mais cara já leiloada.
Na tarde desta quinta-feira em Paris, uma notícia sacudiu o mundo da moda e dos colecionadores: a primeira Birkin da história — sim, aquela desenhada para Jane Birkin em um saco de enjoo durante um voo nos anos 1980 — foi vendida por impressionantes €7 milhões (cerca de R$ 45 milhões) em um leilão da Sotheby’s.
O valor que bateu recorde mundial para bolsas em leilão não é apenas uma cifra astronômica — é o reflexo de uma narrativa única. Uma peça que nasceu do acaso, virou símbolo cultural, redefiniu o desejo no mercado de luxo e agora entra oficialmente para a história como a bolsa mais cara já vendida.
Conheça as diferenças que tornam o protótipo da Bolsa Birkin da própria Jane Birkin tão exclusivo.
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Como nasceu a Birkin original: improviso, charme e propósito
A cena poderia estar em um roteiro de cinema: Jane Birkin, atriz, cantora e ícone franco-britânico, embarca em um voo Paris–Londres com sua filha pequena e uma cesta de vime. Ao derrubar seus pertences na cabine, desabafa com o passageiro ao lado — ninguém menos que Jean-Louis Dumas, diretor da Hermès — sobre a falta de bolsas práticas no mercado.

Em um gesto típico de sua espontaneidade, ela desenha ali mesmo, no que tinha à mão: um saco de enjoo do avião. Dumas leva o esboço a sério e, meses depois, entrega a Jane o protótipo que daria origem à bolsa mais desejada do mundo.
O que torna a Birkin de Jane Birkin diferente de todas as outras?
Sem apelo exagerado ou brilho à toa, a Birkin que inspirou tudo é luxo na medida certa — feita para Jane Birkin, que chamou atenção pelo que era, não pelo que usava.
Segundo a Sotheby’s, sete detalhes fazem desta peça algo absolutamente único:
- Alça de ombro fixa — nenhuma outra Birkin tem.
- Cortador de unhas preso à alça — Jane não usava unhas longas, nem esmalte.
- Couro preto liso, ferragens em latão dourado e pés metálicos.
- Baseada no modelo Haut à Courroies, clássico da Hermès.
- E claro: suas iniciais gravadas na aba frontal: J.B.
O resultado? Uma bolsa que não se parece com nenhuma outra — nem mesmo com as próprias Birkins que viriam depois.

Por que essa Birkin vale tanto? Moda, memória e investimento
Esse exemplar permaneceu com Jane por quase uma década até ser leiloado em 1994, em prol de uma instituição de combate à AIDS. Desde então, passou por colecionadores privados — até ressurgir agora, em 2025, como a peça de couro mais cara já leiloada.
Mais do que um acessório, essa bolsa é um símbolo de uma nova era do luxo: menos sobre ostentar, mais sobre significado. A ascensão da moda como ativo de valor cultural — e financeiro — encontra nesta peça sua definição perfeita.
“É inacreditável pensar que uma bolsa criada como acessório prático tenha se tornado a mais desejada da história”, disse Morgane Halimi, diretora da Sotheby’s.

A Birkin de Jane Birkin: de item funcional a ícone da cultura pop
Jane sempre levou a moda com leveza. Antes de ter sua própria bolsa, andava com cestas de palha. Preferia camisetas brancas, jeans surrado e minivestidos de tricô aos excessos do luxo tradicional.
Ainda assim, sem esforço, virou o rosto de um dos maiores legados da moda contemporânea. Ao falar sobre sua própria fama associada à bolsa, ela chegou a brincar: “Quando eu morrer, vão dizer ‘como a bolsa’… Bem, poderia ser pior.”
Ela morreu em 2023, aos 76 anos. Mas sua influência vive — e está, agora, eternizada em um investimento de sete dígitos.
Confira o momento em que a Birkin de Jane Birkin foi arrematado por 7 milhões de euros e entrou para a história como a bolsa de luxo mais cara já leiloada:
Mas e você, daria um lance se pudesse?