Tudo sobre o desfile de Alta-Costura S/S 25 da Dior!
Uma das datas mais importantes datas do calendário da indústria da moda é a semana de Alta-Costura, onde as maisons que fazem parte do Chambre Syndicale de la Haute Couture apresentam coleções exclusivas belíssimas de peças que são feitas artesanalmente com materiais da mais alta qualidade e que são verdadeiras obras de arte.
A primeira edição do ano de 2025 desta semana tão incrível acaba de começar na cidade de Paris e um dos desfiles mais esperados e concorridos é o da Dior, uma das casas mais respeitadas e tradicionais. A maison é conhecida por suas criações femininas, elegantes e sofisticadas, sendo o sonho de consumo de centenas de mulheres.
Confira abaixo todos os detalhes sobre o desfile da coleção de Alta-Costura da Dior para a temporada de Primavera/Verão 2025:
Dior Alta-Costura S/S 25
Maria Grazia Chiuri, diretora criativa das linhas femininas da Dior, encontrou sua criança interior enquanto pesquisava inspirações para coleção de alta-costura de primavera 2025 da maison, a qual ela queria que fosse “cheia de alegria, sonhos e brincadeira”.
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Com inspiração em “Alice no País das Maravilhas”, as modelos foram vistas usando na passarela mini-crinolinas, saias pannier e grandes saias-gaiola — algumas de um tamanho que uma criança poderia brincar de casinha embaixo, no jardim. Pequenos arbustos de folhagens e faixas de flores bordadas pendiam e flutuavam das bainhas. Tudo era combinado com um par de bloomers com babados.
O look 36, um minivestido preto curto com babados no ombro, foi uma espécie de coda para a coleção. Ele remetia à época em que Yves Saint Laurent desenhou sua coleção A-line para a casa, após a morte de Christian Dior. “Descobri que sua ideia para essa coleção era roupas infantis, ampliadas.”
Com exceção de uma paleta rigorosamente reduzida a preto, bege e branco, Chiuri disse que deixou sua imaginação correr livre pela história da moda, com algumas pesquisas paralelas sobre o trabalho das pintoras surrealistas Leonor Fini e Dorothea Tanning e, claro, Alice, de Lewis Carroll.
“A ideia era, ao longo dos últimos seis meses, oito meses, eu estava obcecada com a história da moda”, Chiuri relatou. Armada com o filtro do olhar de uma criança, ela sentiu a liberdade “de voltar a essa referência, mas espontaneamente, com uma abordagem diferente”. Então diferentes séculos surgiram: o formato dos fraques do século XVII, mangas bufantes estilo perna de carneiro eduardianas, uma versão do paletó Bar de Christian Dior de 1947 e muitas capas em camadas (uma emplumada tinha uma semelhança pálida com as pinturas de mulheres com capas orgânicas de Leonor Fini).
Alguns dos looks pareciam até mesmo rabiscos alegres e redondos feitos por uma criança. Alguns outros, poufs de organza acinzentada, estavam enrolados em crinis como se fossem uma ideia infantil de nuvens cúmulos.
Não havia nenhuma referência literal às famosas ilustrações de Tenniel de Alice em seu vestido azul e avental. Mas, talvez o pensamento de uma infância vitoriana sugerisse a doce passagem de crinolinas e corpetes de renda com ilhós.
O que achou da coleção de Alta-Costura Primavera/Verão 25 da Dior? Qual seu look favorito?