Já se perguntou como surgiu algumas peças que hoje são clássicos que nunca saem de moda?
As inspirações para os estilistas são as mais diversas, alguns se inspiram em celebridades ou eventos importantes, mas muitos não imaginam que essas peças podem se tonar itens icônicos e atemporais.
Um dos itens que foi febre no início dos anos 2000 foi a bolsa Balenciaga Classic City. Inicialmente, o modelo era conhecido por seu nome Motorcycle City Bag e sua história começa em 2001.
O então diretor criativo da Balenciaga, Nicolas Ghesquière, havia descartado o modelo da bolsa por conta da diretoria da Maison não aceitar o modelo.
Na época, ele fugia dos modelos estruturados que faziam sucesso, então os protótipos foram deixados de lado sem serem lançados.
Porém, no desfile de 2001, algumas modelos, incluíndo Kate Moss, viram o protótipo no estúdio de Nicolas Ghesquière e amaram o modelo.
O diretor criativo fez apenas 25 bolsas e presenteou algumas modelos e diretores de revistas. Sendo assim, o item começou a repercutir entre a mídia e se tornou um dos objetos mais cobiçados da época.
Como não lembrar da Gisele Bündchen desfilando na abertura das olimpíadas no Rio em 2016?
Ao som de garota de Ipanema, Gisele desfilou em uma “passarela” de 128 metros. Ela estava deslumbrante, com um jogo de luzes e projeções que faziam-a parecer que estava flutuando ao desfilar cruzando o Maracanã.
Gisele usou um look 100% brasileiro, com vestido produzido por Alexandre Herchovitch e sandálias por Alexandre Birman.
No entanto, as sandálias foram desenvolvidas em um modelo exclusivo para Gisele nesta especial ocasião. Feitas com tirinhas, salto de 10 cm e palmilha confortável, para que ela conseguisse cruzar o estádio sem incômodos.
Sendo assim, a sandália virou objeto de desejo e o modelo recebeu o nome da modelo para ser comercializado.
Uma das bolsas mais icônicas da Dior foi batizada de Lady Dior por causa da Princesa Diana. Por tanto, a bolsa que inicialmente levava o nome de Chouchou.
Era um modelo inédito que fora apresentado nas mãos da Princesa, que ao aparecer com a peça saindo de um voo em Buenos Aires, a bolsa virou objeto de desejo entre as mulheres.
Diana carregava suas mais diferentes versões e modelos em todos os lugares, com isso a bolsa foi batizada de Lady Dior em homenagem a ela.
Sendo assim, com o passar dos anos, foram criados diversos modelos que foram reinterpretados com as mais diferentes estampas, cores, tamanhos e collabs com grandes artistas plásticos.
Uma das bolsas mais vendidas da Louis Vuitton é a Speedy, que teve o modelo desenvolvido para a atriz dos anos 60, Audrey Hepburn.
Audrey usava muito a bolsa de viagem Keepall da LV, porém ela queria uma bolsa que fosse mais fácil de carregar e prática para o dia-a-dia. Por tanto, Henri Louis Vuitton, desenvolveu o modelo Speedy exclusivamente para ela.
Contudo, a bolsa tomou rapidamente os holofotes da época sendo muito cobiçada pelas mulheres. Hoje, ela pode variar os tamanhos, possuindo também o monograma clássico da LV nas mais diferentes combinações de cores.
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Foto Reprodução IG: @mrslao21
Muito parecida com a Birkin da Hermès, o modelo Kelly teve seu nome batizado pela Princesa de Mônaco, Grace Kelly.
Contudo, Grace, foi uma atriz dos anos 50, que protagonizou diversos filmes de Hitchcock, como Janela Indiscreta, Ladrão de Casaca e Disque M para Matar, a bolsa já existia antes de ter o nome ‘Kelly’ e Grace era fã número um do modelo.
No entanto, Grace se casou com o Príncipe Rainier, largando a vida de atriz e se tornando Princesa de Mônaco, ela engravidou, usando a bolsa para escondera barriga, quando perseguida pelos paparazzis.
Sendo assim, a bolsa passou a circular por todos os jornais se tornando um dos itens mais cobiçados da época, fazendo com que a bolsa fosse rebatizada com o nome Kelly. É uma das bolsas mais caras, podendo variar o preço de acordo com o material que são feitas.
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O modelo de óculos mais famoso do mundo surgiu na década de 20, quando um general das forças armadas dos Estados Unidos, teve sérios problemas causados pelo sol em um passeio de balão.
Contudo, ele percebeu que pilotos de aeronaves estavam correndo sérios riscos com a exposição dos raios solares e os óculos que existiam eram desconfortáveis e pesados, por isso ele pediu para a empresa Bauch & Lomb, que mais tarde se tornaria a Ray-ban, fabricar um óculos elegante e mais leve.
Em 1936 nasceu os óculos Aviador ou ‘óculos de piloto’, que rapidamente tomou conta das telas de cinema, sendo usado por Tom Cruise em Top Gun e por estrelas do pop/rock nos anos 80.