A Yves Saint Laurent (ou Saint Laurent) é considerada atualmente uma das marcas de luxo mais descoladas e cool.
Suas peças são modernas e estilosas, mas mantém a essência da marca de ser elegante, sofisticada e responsável por transformar e ditar o guarda-roupa da mulher contemporânea.
Responsável por trazer o smoking e os macacões para o guarda roupa feminino, a marca desde cedo mostrou que não tinha medo de ousar e criar peças diferentes do “padrão tradicional”, o que é algo presente ainda hoje na maison francesa.
Em 1983, o Metropolitan Museu of Art, localizado na cidade de Nova Iorque, anunciou que a exibição do Costume Institute iria ser totalmente devotada ao trabalho de Saint Laurent.
A apresentação, intitulada “Yves Saint Laurent: 25 anos de Design”, foi organizada por Diana Vreeland, e expôs 243 das criações mais extraordinárias do estilista, incluindo o famoso Mondrian – e Matisse – designs inspirados de 1965 e o casaco de noiva confeccionado em veludo e bordado com as palavras “Love Me Forever or Never”uma alternativa para os tradicionais vestidos de noiva brancos e ondulantes.
Talvez o maior arrependimento de Saint Laurent foi não ter inventado o denim; mas o estilista revolucionou a maneiras que as mulheres se vestiam.
O prolífico YSL foi o criador do ainda-icônico “Le Smoking”, o primeiro terno feminino que rapidamente se tornou um símbolo de emancipação na década de 1960, uma era em que, se as mulheres usassem qualquer coisa além de vestido, era considerado tabu.
A constantes reinterpretações do Le Smoking foi o primeiro de uma série de designs eternos, que incluem as jaquetas de safari, os vestidos Mondrian color block, dentre outros.
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Dentre todos os fatos interessantes é que Saint Laurent começou no mundo da moda desde muito cedo. Quando era adolescente, começou a desenhar vestidos para sua mãe e duas irmãs, Michelle e Brigitte.
Antes disso, ele costumava criar bonecas de papel complexas e foi assim que descobriu seu incrível gosto pela moda.
Em 1953, os desenhos de YSL chamaram a atenção de Michel de Brunhoff, que era o editor chefe da Vogue Francesa na época. Brunhoff mostrou os croquis para o grande Christian Dior, que contratou o talentoso jovem estilista como assistente em 1955.
Quando Dior faleceu inesperadamente de ataque do coração em 1957, Saint Laurent, então com 21 anos, foi nomeado diretor criativo da prestigiosa maison.
Seu primeiro presente, a coleção Trapeze de 1958, praticamente salvou a casa de moda da ruína financeira. Entretanto, em 1960, o estilista foi convocado para servir o exército francês. Depois de 20 excruciantes dias de treinamento, Saint Laurent foi admitido no hospital militar, onde recebeu a inesperada notícia que tinha sido demitido do posto de diretor criativo da Dior.
A parceria entre os dois começou quando ele a vestiu para o filme Belle de Jour (1966), de Luis Buñuel. Yves a vestiu elegantemente para que sua personagem pudesse escapar nas tardes entediadas.
A relação da atriz com o estilista deu lugar a uma parceria e admiração mútuas e durou por mais de 30 anos, ultrapassando a barreira das telas para a vida real.